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Cultura

- Publicada em 22 de Junho de 2021 às 07:37

Abre mostra 'Museu Baldio' na Casa de Cultura Mario Quintana

Obras sustentáveis de mais de 50 artistas gaúchos e de outros estados ocupam Espaço Maria Lídia Magliani

Obras sustentáveis de mais de 50 artistas gaúchos e de outros estados ocupam Espaço Maria Lídia Magliani


KEVIN NICOLAI/DIVULGAÇÃO/JC
A Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ - Andradas, 736) abre nesta terça-feira (22) a exposição Museu Baldio. A mostra, que reúne obras sustentáveis de mais de 50 artistas gaúchos e de outros estados do País, ocupa o Espaço Maria Lídia Magliani, junto ao Jardim Lutzenberger da CCMQ. A visitação ocorre de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h, e sábados, das 13h às 18h, mediante agendamento prévio pelo [email protected] ou em cultura.rs.gov.br/agendamento.
A Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ - Andradas, 736) abre nesta terça-feira (22) a exposição Museu Baldio. A mostra, que reúne obras sustentáveis de mais de 50 artistas gaúchos e de outros estados do País, ocupa o Espaço Maria Lídia Magliani, junto ao Jardim Lutzenberger da CCMQ. A visitação ocorre de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h, e sábados, das 13h às 18h, mediante agendamento prévio pelo [email protected] ou em cultura.rs.gov.br/agendamento.
O coletivo de artistas idealizado por Marcelo Chardosim desenvolve ações transversais entre arte, sustentabilidade, soluções ambientais e iniciativas de inclusão social, em áreas degradadas e vulneráveis de Alvorada, município com os piores índices sociais da Região Metropolitana. As experiências sociais e artísticas construídas nos locais ocupados pelo Museu Baldio surpreendem pelo apelo estético na mostra coletiva de bioconstrução, cerâmica, processo têxtil, trabalhos impressos, fotos e videoclipes gravados nos espaços que o coletivo chama de “Badlands” de Alvorada.
Conceitualmente, o Museu Baldio é um espaço vivo, comunitário, a céu aberto e expandido. “É um museu da arte de produzir memórias, cuidar da terra, preservar e fazer culturas, experimentar espaços vivos com arte, fuga, poesia, convivência, cura, reencantamento, pesquisa e bioconstrução social. As pessoas passam, observam, interagem, contam histórias, deslocam resíduos, plantam árvores, criam afetos e dão novos sentidos para as terras baldias e improdutivas”, explica Marcelo Chardosim.
O organizador da exposição relata que a iniciativa deu os primeiros passos, em 2015, a partir da necessidade de recuperar ambiental e socialmente uma área de 200 hectares, degradada ao longo de décadas por desmatamento, erosão e depósito clandestino de lixo. A ocupação com ações de arte, educação, lazer, esporte e reflorestamento vem restabelecendo o ecossistema, que abriga as nascentes do Arroio Stella Maris e do Arroio Feijó, cursos d’água tributários da bacia hidrográfica do Rio Gravataí. Nascia assim, a partir da mobilização comunitária e da intervenção artística, ainda que de forma não oficial, o Parque da Solidariedade.
No horizonte das intervenções comunitárias, o projeto vislumbra a oficialização do terreno como ecogeoparque. As ações do Museu Baldio já se ramificaram pelo Espaço Umbuntu, na comunidade do Umbu – área de extrema vulnerabilidade social do município –, e no Beco das Artes, ocupação cultural do espaço público em outra comunidade carente de Alvorada. “Espaços físicos, virtuais, sociais e psicológicos são ocupados com práticas da cidadania e da participação comunitária. Os artistas baldios trabalham ética e criticamente entre águas, terras, ruas, terrenos baldios, becos, aplicativos, hortas, paradas de ônibus, calçadas, lixo, pátios, postes, canteiros, bares, internet, jardins, florestas, vagas, instituições públicas, organizações, áreas poluídas, degradadas e vossorocadas”, ilustra Marcelo Chardosim no texto de apresentação da exposição.
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