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Cultura

- Publicada em 25 de Fevereiro de 2021 às 12:52

Documentário gaúcho 'Portuñol' estreia nos cinemas de Foz do Iguaçu

Produção visitou a fronteira do Brasil com quatro países - Uruguai, Argentina, Paraguai e Bolívia

Produção visitou a fronteira do Brasil com quatro países - Uruguai, Argentina, Paraguai e Bolívia


PEDRO CLEZAR/DIVULGAÇÃO/JC
Vencedor de melhor longa gaúcho no Festival de Cinema de Gramado de 2020, o documentário Portuñol estreia nos cinemas de Foz do Iguaçu - onde teve cenas filmadas - nesta quinta-feira (25). A distribuição é da Lança Filmes, com produção da Vulcana Cinema e coprodução da Epifania Filmes, Globo Filmes e GloboNews.
Vencedor de melhor longa gaúcho no Festival de Cinema de Gramado de 2020, o documentário Portuñol estreia nos cinemas de Foz do Iguaçu - onde teve cenas filmadas - nesta quinta-feira (25). A distribuição é da Lança Filmes, com produção da Vulcana Cinema e coprodução da Epifania Filmes, Globo Filmes e GloboNews.
Na produção, a diretora Thais Fernandes e equipe visitam diversas regiões fronteiriças do Brasil para registrar a maneira como os idiomas se fundem e se entrelaçam no dia a dia da América Latina. Da mistura de culturas nasce o portunhol que dá título à produção.
O filme faz paradas pela Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai para interagir com comerciantes, artistas e acadêmicos. “É um documentário de encontros”, resume Thais. "Este foi um dispositivo que eu achava importante: é um filme de viagem em que os encontros acontecem realmente na frente da câmera", explica a cineasta. A diretora não conhecia pessoalmente nenhum dos entrevistados antes das gravações. Em clima de animação, os moradores locais trazem à tela reflexões pessoais, músicas, poesias e ritmos desconhecidos do grande público brasileiro.
Os diálogos dos personagens alternam entre o português, o espanhol e o guarani. "A língua é invisível. Um dos nossos desafios foi transformar este fenômeno cultural em uma narrativa imagética", avalia Thais. Junto à reflexão do idioma, somou-se o conceito da fronteira: “Ao longo do caminho o espaço se perde, e o que importa já não é mais onde estamos, mas sim quem são as pessoas que constroem essa identidade latina diversa”.
A equipe buscou personagens que refletissem o espírito dessas regiões, e entre eles encontrou rappers indígenas, estudantes colombianos, poetas do portunhol selvagem, professores universitários e até um grupo da cumbia que canta em portunhol na divisa Brasil/Uruguai. "A letra de uma das músicas fala sobre o atravessar pra lá e pra cá entre países, de uma maneira divertida. O clima é de celebração latina", descreve Thais.
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