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Cultura

- Publicada em 04 de Janeiro de 2021 às 18:23

Lançamentos internacionais e nacionais aguardam amplo retorno das salas em 2021

Títulos como 'Turma da Mônica - Lições' seguem na espera pela estreia na tela grande

Títulos como 'Turma da Mônica - Lições' seguem na espera pela estreia na tela grande


Serendipity Inc/Divulgação/JC
Roberta Requia
O ano de 2021 será mais um período de exercício de incertezas no ramo cinematográfico. Os estúdios, dos pequenos, nacionais e até as grandes marcas de Hollywood, têm achado alternativas para além das salas de cinema, fechadas em sua grande maioria por conta da pandemia do novo coronavírus.
O ano de 2021 será mais um período de exercício de incertezas no ramo cinematográfico. Os estúdios, dos pequenos, nacionais e até as grandes marcas de Hollywood, têm achado alternativas para além das salas de cinema, fechadas em sua grande maioria por conta da pandemia do novo coronavírus.
A Disney, detentora de marcas como Pixar, Hulu, Marvel Studios, Fox Channel e Lucasfilm, anunciou várias mudanças no seu calendário de lançamentos e resolveu aguardar o retorno total das salas de cinemas para a estreia de títulos previstos para 2020 - ao contrário do que fez com Mulan, filme que teve sua estreia postergada três vezes antes de ser disponibilizado na plataforma de streaming da marca, Disney Plus.
Os grandes estúdios devem iniciar 2021 com o lançamento de Viúva Negra, filme que abre a Fase 4 da Marvel Cinematic Universe, em 7 de maio de 2021. A mudança marca o primeiro ano sem lançamentos da Marvel desde 2009. Shang-Chi estreia em julho de 2021, e Eternos, em 5 de novembro.
Já nos lançamentos da 20th Century Studios, o novo remake de Amor, Sublime Amor, dirigido por Steven Spielberg, foi adiado para 10 de dezembro de 2021. Morte no Nilo, adaptação do clássico de Agatha Christie e continuação de Assassinato no Expresso Oriente, foi adiado para 17 de setembro de 2021.
Em terras gaúchas, o cineasta e professor Eduardo Wannmacher faz sua estreia como diretor com o longa-metragem Depois de ser cinza, um drama intimista da produtora Pironauta. Na trama, três mulheres, Isabel (Elisa Volpatto), Suzy (Branca Messina) e Manuela (Silvia Lourenço), de histórias completamente distintas, que têm uma coisa em comum: amaram e se relacionaram com o mesmo homem. Sob o ponto de vista delas, através de uma estrutura intrincada de idas e vindas no tempo, vem à tona a história de Raul (João Campos). Em três tempos diferentes, a trama se desenvolve entre Croácia e Brasil. Leo Garcia, que em 2020 assinou o roteiro da série A Bênção, assina também o roteiro desta vez.
Outra estreia muito aguardada no circuito comercial, mas que por conta da pandemia também não possui data definitiva de lançamento, é o filme Raia 4, longa de estreia de Emiliano Cunha. O título foi exibido no Festival de Cinema de Gramado de 2019 e ganhou três kikitos: Melhor Fotografia, o Prêmio de Júri da Crítica e Melhor Longa Gaúcho.
No drama da Ausgang Films, Amanda (Brídia Moni) é uma nadadora pré-adolescente. Quieta e reservada, encontra embaixo d'água um refúgio onde seus segredos não podem ser ouvidos. O conflito com os pais, as pressões do esporte e da fase da vida, tudo parece se acumular no entorno de Amanda, que acaba se aproximando de Priscila, uma colega de equipe. Além de Gramado, foi exibido em diversos festivais, entre eles o Festival Internacional de Shanghai (China), Havana (Cuba) e Festin (Portugal).
No cinema infantil, depois do sucesso do live-action de 2019 com Turma da Mônica - Laços, Mônica (Giulia Benite), Cebolinha (Kevin Vechiatto), Magali (Laura Rauseo) e Cascão (Gabriel Moreira) retornam na continuação em Turma da Mônica - Lições. Desta vez, por conta de um erro na escola, o quarteto mais querido dos quadrinhos brasileiros precisa enfrentar uma nova jornada para consertar a confusão criada, descobrindo o real valor da amizade entre si.
Nas marcas nacionais, lançamentos com Cacau Protásio, Leandro Hassum e Juliana Paes também entram na fila na espera da reabertura das salas de cinema. Em O auto da boa mentira, de José Eduardo Belmonte, a mentira é o ponto temático entre os personagens.
Inspirado em contos bem-humorados de Ariano Suassuna (autor de O auto da compadecida), quatro histórias são criadas a partir de frases do poeta paraibano. Helder (Leandro Hassum), Fabiano (Renato Góes), Pierce (Chris Mason) e Lorena (Cacá Ottoni), vivem diferentes situações onde, ironicamente, a mentira é sempre a protagonista.
Em Predestinado - Arigó e o espírito do Dr. Fritz, dirigido por Gustavo Fernandez, a trama é baseada na vida do homem que realizou cirurgias e curas espirituais extraordinárias em Congonhas (Minas Gerais). José Pedro de Freitas, o Arigó, se tornou a esperança de cura para milhões de pessoas nas décadas de 1950 e 1960. O médium viveu em uma época em que o espiritismo não era uma religião difundida no Brasil, sofrendo preconceitos da sociedade, da comunidade médica e da justiça, levando-o a prisão. Com roteiro de Jaqueline Vargas, a produção conta com Danton Mello e Juliana Paes no elenco.
No novo filme de João Jardim, Atravessa a vida, enquanto alunos do 3º ano do ensino público no interior do Sergipe se preparam para a prova que pode determinar o resto de suas vidas, o documentário retrata as angústias e os prazeres da adolescência através de seus gestos, inquietações e conquistas.
E Rafael Portugal e Cacau Protásio contracenam no longa Juntos e enrolados, de Eduardo Vaisman & Rodrigo van der Put, uma coprodução da Globo Filmes. O elenco tem ainda Marcos Pasquim, Neusa Borges, Tony Tornado, Fafy Siqueira e Emanuelle Araújo.
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