O diretor, ator, roteirista, político e ativista argentino Fernando "Pino" Solanas morreu na sexta-feira (6), aos 84 anos, em Paris - onde fica a sede da Unesco, na qual ele era embaixador da Argentina. Solanas postou no Twitter uma foto em uma cama de hospital em 16 de outubro, informando que ele e a mulher, Ángela Correa, haviam testado positivo para Covid-19. A esposa estava em casa, mas ele se encontrava sob observação médica.
Cinco dias depois, seu estado piorou, conforme o perfil na mesma rede social, naquela que seria sua última manifestação. Ambas as publicações deixavam a mensagem para todos se cuidarem em relação ao novo coronavírus.
Com mais de 20 filmes no currículo, o cineasta portenho (de La Hora de los Hornos, 1968) foi presidente do júri do 71º Festival de Cinema de Cannes em Cannes, na França, em 2018 - onde foi feito o registro da fotografia acima. Sua obra mais recente é Viaje a los Pueblos Fumigados (2018).
Solanas foi senador e deputado pela Frente Grande na Argentina. Também foi candidato à presidência em 2007 pelo movimento Projeto Sul, progressista, ambientalista e de centro-esquerda, em aliança com o Partido Socialista Autêntico. Em junho de 2019, anunciou que ingressaria na Frente de Todos e endossou a chapa presidencial de Alberto Fernández e Cristina Fernández.