Nesta quarta-feira (30), em homenagem aos 30 anos da Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ) e ao Acervo Elis Regina, o projeto Casa Virtual tem uma edição especial com a cantora Maria Rita, filha de Elis, interpretando canções de seu repertório. A transmissão do show será ao vivo pelo Instagram (@ccmarioquintana), às 20h.
Antes da apresentação, às 19h, o jornalista Juarez Fonseca recebe para um bate-papo a musicista Camila Lopez, estudiosa da obra de Elis Regina, que mantém um espetáculo em tributo à intérprete.
A instituição tem como diretrizes a valorização e preservação do patrimônio cultural. "A ideia é dar visibilidade a esse rico acervo e instigar o público a visitá-lo tão logo a Casa de Cultura reabra para visitação", afirma Diego Groisman, diretor da CCMQ.
O Acervo Elis Regina foi inaugurado em 2005, para ser um local de memória daquela que é considerada uma das maiores cantoras brasileiras. “O memorial foi constituído através de uma campanha pública, que chamou a população para ceder ao acervo itens relacionados à trajetória da cantora. A campanha reuniu um conjunto com mais de 450 itens, diversos deles em exposição no segundo andar da CCMQ”, lembra Alexandre Veiga, diretor do Núcleo de Acervo e Memória da Casa de Cultura.
A coleção contempla discos de vinil em diferentes formatos, fotografias, revistas, recortes, cartazes e documentos em suporte tradicional. Alguns desses itens pertenceram à cantora, ou foram produzidos por ela; outros são objetos e registros produzidos para discutir sua obra e dar evidência a homenagens prestadas. “A exposição é formada por mobiliários específicos, que apresentam uma trajetória cronológica da obra artística de Elis Regina a partir de discos e fotografias”, complementa Alexandre.
Entre os destaques, constam uma cópia da certidão de nascimento da cantora, de 1945, e fotografias que registram seus primeiros anos em Porto Alegre. Também há revistas, que destacam momentos da vida da cantora, e vários itens que indicam a forte presença de Elis na oposição ao Regime Militar, incluindo a conhecida camiseta preta, que foi censurada por ter o nome de Elis onde deveria constar o lema “Ordem e Progresso”.
O acervo guarda ainda registros como a matéria do Coojornal – jornal da cooperativa de jornalistas de Porto Alegre –, em que Elis relata a coerção sofrida para que cantasse o Hino Nacional, e as lembranças da performance de O bêbado e a equilibrista, que se tornou o Hino da Anistia, em 1979. “A existência desse espaço dedicado à memória da Elis expressa um valor histórico e cultural marcante, pois demonstra que Porto Alegre soube valorizar a figura dessa cantora de monumental envergadura artística, a partir do lugar onde nasceu. Contar a trajetória de Elis, dentro de um dos mais significativos centros culturais da América Latina, faz do Espaço Elis Regina referência no tratamento aos que atuam nos palcos da cultura brasileira. É essa motivação que tem orientado a CCMQ ao longo dos seus trinta anos de existência, mostrando também a valorização de nosso patrimônio”, reafirma o diretor do Núcleo de Acervo e Memória da Casa de Cultura Mario Quintana.
Coleção contempla discos de vinil, fotografias, revistas, recortes, cartazes e documentos
LUIZA PRADO/JC
A coleção contempla discos de vinil em diferentes formatos, fotografias, revistas, recortes, cartazes e documentos em suporte tradicional. Alguns desses itens pertenceram à cantora, ou foram produzidos por ela; outros são objetos e registros produzidos para discutir sua obra e dar evidência a homenagens prestadas. “A exposição é formada por mobiliários específicos, que apresentam uma trajetória cronológica da obra artística de Elis Regina a partir de discos e fotografias”, complementa Veiga.
Entre os destaques, constam uma cópia da certidão de nascimento da cantora, de 1945, e fotografias que registram seus primeiros anos em Porto Alegre. Também há revistas, que destacam momentos da vida da cantora, e vários itens que indicam a forte presença de Elis na oposição ao Regime Militar, incluindo a conhecida camiseta preta, que foi censurada por ter o nome de Elis onde deveria constar o lema “Ordem e Progresso”.
O acervo guarda ainda registros como a matéria do Coojornal – jornal da cooperativa de jornalistas de Porto Alegre –, em que Elis relata a coerção sofrida para que cantasse o Hino Nacional, e as lembranças da performance de O bêbado e a equilibrista, que se tornou o Hino da Anistia, em 1979.
"A existência desse espaço dedicado à memória da Elis expressa um valor histórico e cultural marcante, pois demonstra que Porto Alegre soube valorizar a figura dessa cantora de monumental envergadura artística, a partir do lugar onde nasceu. Contar a trajetória de Elis, dentro de um dos mais significativos centros culturais da América Latina, faz do Espaço Elis Regina referência no tratamento aos que atuam nos palcos da cultura brasileira. É essa motivação que tem orientado a CCMQ ao longo dos seus trinta anos de existência, mostrando também a valorização de nosso patrimônio”, reafirma o diretor do Núcleo de Acervo e Memória da Casa de Cultura Mario Quintana.