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música

- Publicada em 29 de Setembro de 2020 às 13:55

Casa Virtual especial celebra Acervo Elis Regina nos 30 anos da CCMQ

Cantora Maria Rita participa de live para homenagear espaço que guarda memorial de sua mãe

Cantora Maria Rita participa de live para homenagear espaço que guarda memorial de sua mãe


BOB WOLFENSON/DIVULGAÇÃO/JC
Nesta quarta-feira (30), em homenagem aos 30 anos da Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ) e ao Acervo Elis Regina, o projeto Casa Virtual tem uma edição especial com a cantora Maria Rita, filha de Elis, interpretando canções de seu repertório. A transmissão do show será ao vivo pelo Instagram (@ccmarioquintana), às 20h.
Nesta quarta-feira (30), em homenagem aos 30 anos da Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ) e ao Acervo Elis Regina, o projeto Casa Virtual tem uma edição especial com a cantora Maria Rita, filha de Elis, interpretando canções de seu repertório. A transmissão do show será ao vivo pelo Instagram (@ccmarioquintana), às 20h.
Antes da apresentação, às 19h, o jornalista Juarez Fonseca recebe para um bate-papo a musicista Camila Lopez, estudiosa da obra de Elis Regina, que mantém um espetáculo em tributo à intérprete.
A instituição tem como diretrizes a valorização e preservação do patrimônio cultural. "A ideia é dar visibilidade a esse rico acervo e instigar o público a visitá-lo tão logo a Casa de Cultura reabra para visitação", afirma Diego Groisman, diretor da CCMQ.
O Acervo Elis Regina foi inaugurado em 2005, para ser um local de memória daquela que é considerada uma das maiores cantoras brasileiras. “O memorial foi constituído através de uma campanha pública, que chamou a população para ceder ao acervo itens relacionados à trajetória da cantora. A campanha reuniu um conjunto com mais de 450 itens, diversos deles em exposição no segundo andar da CCMQ”, lembra Alexandre Veiga, diretor do Núcleo de Acervo e Memória da Casa de Cultura.
A coleção contempla discos de vinil em diferentes formatos, fotografias, revistas, recortes, cartazes e documentos em suporte tradicional. Alguns desses itens pertenceram à cantora, ou foram produzidos por ela; outros são objetos e registros produzidos para discutir sua obra e dar evidência a homenagens prestadas. “A exposição é formada por mobiliários específicos, que apresentam uma trajetória cronológica da obra artística de Elis Regina a partir de discos e fotografias”, complementa Alexandre.
Entre os destaques, constam uma cópia da certidão de nascimento da cantora, de 1945, e fotografias que registram seus primeiros anos em Porto Alegre. Também há revistas, que destacam momentos da vida da cantora, e vários itens que indicam a forte presença de Elis na oposição ao Regime Militar, incluindo a conhecida camiseta preta, que foi censurada por ter o nome de Elis onde deveria constar o lema “Ordem e Progresso”.
O acervo guarda ainda registros como a matéria do Coojornal – jornal da cooperativa de jornalistas de Porto Alegre –, em que Elis relata a coerção sofrida para que cantasse o Hino Nacional, e as lembranças da performance de O bêbado e a equilibrista, que se tornou o Hino da Anistia, em 1979. “A existência desse espaço dedicado à memória da Elis expressa um valor histórico e cultural marcante, pois demonstra que Porto Alegre soube valorizar a figura dessa cantora de monumental envergadura artística, a partir do lugar onde nasceu. Contar a trajetória de Elis, dentro de um dos mais significativos centros culturais da América Latina, faz do Espaço Elis Regina referência no tratamento aos que atuam nos palcos da cultura brasileira. É essa motivação que tem orientado a CCMQ ao longo dos seus trinta anos de existência, mostrando também a valorização de nosso patrimônio”, reafirma o diretor do Núcleo de Acervo e Memória da Casa de Cultura Mario Quintana.

Coleção contempla discos de vinil, fotografias, revistas, recortes, cartazes e documentos

Coleção contempla discos de vinil, fotografias, revistas, recortes, cartazes e documentos


LUIZA PRADO/JC
A coleção contempla discos de vinil em diferentes formatos, fotografias, revistas, recortes, cartazes e documentos em suporte tradicional. Alguns desses itens pertenceram à cantora, ou foram produzidos por ela; outros são objetos e registros produzidos para discutir sua obra e dar evidência a homenagens prestadas. “A exposição é formada por mobiliários específicos, que apresentam uma trajetória cronológica da obra artística de Elis Regina a partir de discos e fotografias”, complementa Veiga.
Entre os destaques, constam uma cópia da certidão de nascimento da cantora, de 1945, e fotografias que registram seus primeiros anos em Porto Alegre. Também há revistas, que destacam momentos da vida da cantora, e vários itens que indicam a forte presença de Elis na oposição ao Regime Militar, incluindo a conhecida camiseta preta, que foi censurada por ter o nome de Elis onde deveria constar o lema “Ordem e Progresso”.
O acervo guarda ainda registros como a matéria do Coojornal – jornal da cooperativa de jornalistas de Porto Alegre –, em que Elis relata a coerção sofrida para que cantasse o Hino Nacional, e as lembranças da performance de O bêbado e a equilibrista, que se tornou o Hino da Anistia, em 1979.
"A existência desse espaço dedicado à memória da Elis expressa um valor histórico e cultural marcante, pois demonstra que Porto Alegre soube valorizar a figura dessa cantora de monumental envergadura artística, a partir do lugar onde nasceu. Contar a trajetória de Elis, dentro de um dos mais significativos centros culturais da América Latina, faz do Espaço Elis Regina referência no tratamento aos que atuam nos palcos da cultura brasileira. É essa motivação que tem orientado a CCMQ ao longo dos seus trinta anos de existência, mostrando também a valorização de nosso patrimônio”, reafirma o diretor do Núcleo de Acervo e Memória da Casa de Cultura Mario Quintana.