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cinema

- Publicada em 16 de Setembro de 2020 às 14:14

Paulo Betti fala sobre 'Central do Brasil' em projeto virtual do Instituto Ling

Ator, autor e diretor comenta uma das suas produções cinematográficas preferidas

Ator, autor e diretor comenta uma das suas produções cinematográficas preferidas


MAURO KHOURI/DIVULGAÇÃO/JC
O Instituto Ling, em parceria com o Instituto Moriguchi e SeniorLab, lança um ciclo de palestras gratuitas para discutir os segredos do envelhecimento saudável e feliz. Dividido em três encontros virtuais, o evento reúne quatro especialistas da área da saúde para apresentar os principais fatores da longevidade. A atividade começa nesta quarta-feira (16), às 18h30min, com um painel com a médica geriatra Berenice Maria Werle e a nutricionista Neide Maria Bruscato desvendando mitos e verdades sobre nutrição e movimento na terceira idade.
O Instituto Ling, em parceria com o Instituto Moriguchi e SeniorLab, lança um ciclo de palestras gratuitas para discutir os segredos do envelhecimento saudável e feliz. Dividido em três encontros virtuais, o evento reúne quatro especialistas da área da saúde para apresentar os principais fatores da longevidade. A atividade começa nesta quarta-feira (16), às 18h30min, com um painel com a médica geriatra Berenice Maria Werle e a nutricionista Neide Maria Bruscato desvendando mitos e verdades sobre nutrição e movimento na terceira idade.
E, nesta quinta-feira (17), o projeto Meu filme favorito recebe virtualmente o ator, autor e diretor Paulo Betti para comentar Central do Brasil (1998), uma das suas produções cinematográficas preferidas. Ele vai falar como o longa de Walter Salles de 1998 marcou a história do cinema nacional.
O encontro acontece ao vivo nesta quinta-feira (17), às 18h30min, com mediação do jornalista e crítico de cinema Roger Lerina. Inscrições prévias - sem custo - no site do Instituto Ling, para receber o link das transmissões pela plataforma Zoom. Vagas limitadas a 500 inscritos.

Longa de Walter Salles é um marco da produção nacional

Filme lançado em 1998 foi estrelado por Fernanda Montenegro e Vinícius de Oliveira

Filme lançado em 1998 foi estrelado por Fernanda Montenegro e Vinícius de Oliveira


INSTITUTO LING/DIVULGAÇÃO/JC
Para a experiência completa da atividade, o Instituto Ling recomenda que o público assista ao longa Central do Brasil (1998), disponível para locação nas plataformas TelecinePlay e Net Now. Durante a apresentação do projeto Meu filme favorito, o público também poderá enviar perguntas para Paulo Betti e Roger Lerina, além de acompanhar algumas das cenas mais importantes do filme estrelado por Fernanda Montenegro e Vinícius de Oliveira.
A obra coloca em pauta questões sociais da violência, da migração, do analfabetismo, da religião e da pobreza ao contar a história de uma ex-professora que parte em uma viagem pelo interior do Nordeste para ajudar um menino a encontrar seu pai.
Após o lançamento, o título teve repercussão internacional. A produção recebeu o Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro, além de ser indicada ao Oscar na mesma categoria e de ter recebido prêmios no BAFTA e no Festival de Berlim. O filme ainda rendeu uma indicação ao Oscar de melhor atriz para Fernanda Montenegro, marcando a primeira vez em que uma artista latino-americana foi nomeada nessa categoria.
Paulo Betti atuou em mais de 40 peças de teatro (como Deus da Carnificina, O Doente Imaginário, O Processo, O Boca de Ouro, Viagem a Forli e Do fundo do Lago Escuro), tendo dirigido 12 delas, além de ter participado de 30 novelas e seriados (Império, A Vida da Gente, Os Imigrantes, Os Maias, Tieta, Engraçadinha, Pedra sobre pedra e Comédias da Vida Privada) e 40 filmes (Lamarca, Ed Mort, Doida Demais e A Mulher Invisível).
Entre os diversos prêmios recebidos pelo artista estão dois Kikitos no Festival de Cinema de Gramado (Melhor Ator Coadjuvante por Infância e Prêmio Especial com a atriz Eliane Giardini por A Fera na Selva), dois Molière (Melhor Diretor Teatral de São Paulo por Na Carreira do Divino e Feliz Ano Velho) e quatro prêmios de Melhor Diretor pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA).