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Cultura

- Publicada em 30 de Junho de 2020 às 18:16

Atriz encena peça ao vivo de Barão de Cotegipe na noite desta terça-feira

Cléo de Paris faz as cenas nos jardins do casarão da família, à luz de velas e abajur

Cléo de Paris faz as cenas nos jardins do casarão da família, à luz de velas e abajur


FÁBIO PENNA/DIVULGAÇÃO/JC
A atriz gaúcha Cléo de Paris encena o espetáculo Desamparos, ao vivo de Barão de Cotegipe, no Interior do Rio Grande do Sul, sua pequena cidade natal de sete mil habitantes e onde mora sua família - local eleito para passar a quarentena. As lives semanais ocorrem sempre nas terças-feiras, das 22h às 22h20min, pelo Instagram @cleodeparis.
A atriz gaúcha Cléo de Paris encena o espetáculo Desamparos, ao vivo de Barão de Cotegipe, no Interior do Rio Grande do Sul, sua pequena cidade natal de sete mil habitantes e onde mora sua família - local eleito para passar a quarentena. As lives semanais ocorrem sempre nas terças-feiras, das 22h às 22h20min, pelo Instagram @cleodeparis.
A cada semana, será uma montagem diferente. Todas ficam disponíveis no IGTV (@cleodeparis) e Vimeo da atriz.
Cléo De Páris e Fábio Penna são integrantes da cia. teatral paulistana Os Satyros e amigos de longa data, e agora estão reunidos na nova missão. O início do projeto se deu de forma inesperada, pouco antes do isolamento social. Penna passava alguns dias na casa de Cléo por conta de uma filmagem nas proximidades, e acabou tendo que permanecer lá. A atriz, por sua vez, precisou fazer uma viagem à sua cidade, e assim tiveram que vir juntos para o Sul.
Com textos de Cléo e fragmentos de outros autores, as peças são dirigidas por Penna e interpretadas pela atriz nos jardins e no interior de um casarão da sua família. A cena, um híbrido de teatro e cinema, é itinerante e apresentada à luz de velas e abajur, utilizando-se de elementos que fizeram parte da infância da atriz, como suas bonecas, outros objetos e até mesmo o som dos sinos da cidade, que fazem as vezes de terceiro sinal. 
Cléo costuma chamar a pequena Barão de Cotegipe de "sua Macondo", uma referência à aldeia criada por Gabriel García Márquez em A revoada e consagrada em Cem anos de solidão. E é precisamente neste lugar, inspirados pela atmosfera do casarão em que cumprem a quarentena, que surge a ideia do projeto.
O nome Desamparos - assim como boa parte dos textos - veio do blog Pueril, que ela manteve durante muito tempo no UOL. Há também nas lives textos de Rainer Maria Rilke, Florbela Espanca, Cecília Meireles, Milan Kundera, entre outros.
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