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CULTURA

- Publicada em 07 de Março de 2020 às 19:16

Domingo é o último dia para visitar a exposição Os quatro - Grupo de Bagé no Iberê

A atividade ocorre na Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre

A atividade ocorre na Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre


MARCO QUINTANA/JC
Domingo é o último dia para visitar a exposição Os quatro - Grupo de Bagé, na Fundação Iberê Camargo. Até sexta-feira passada, a mostra recebeu um público de 7.128 pessoas, o que é considerado um grande sucesso, sendo a maior do Grupo de Bagé nos últimos 20 anos. O projeto reúne 180 obras de Carlos Scliar, Danúbio Gonçalves, Glauco Rodrigues e Glênio Bianchetti, além de ilustrações dos clubes de Gravura de Bagé e Porto Alegre, livros e exemplares raros das revistas Horizonte, Senhor e Globo.
Domingo é o último dia para visitar a exposição Os quatro - Grupo de Bagé, na Fundação Iberê Camargo. Até sexta-feira passada, a mostra recebeu um público de 7.128 pessoas, o que é considerado um grande sucesso, sendo a maior do Grupo de Bagé nos últimos 20 anos. O projeto reúne 180 obras de Carlos Scliar, Danúbio Gonçalves, Glauco Rodrigues e Glênio Bianchetti, além de ilustrações dos clubes de Gravura de Bagé e Porto Alegre, livros e exemplares raros das revistas Horizonte, Senhor e Globo.
A exposição, que celebra o grupo de artistas gaúchos, teve o seu início no dia 30 de novembro de 2019 e estava programada para terminar em 1 de março deste ano, porém foi prorrogada até este domingo, com visitação das 14h às 19h. Trata-se de uma rara oportunidade para encontrar este rico material cultural, que está exposto em dois andares da Fundação, localizada na avenida Padre Cacique, nº 2.000, em Porto Alegre. O trabalho realizado pelos quatro têm relevância pela sua capacidade de divulgação da cultura no Brasil e no exterior.
As curadoras Carolina Grippa e Caroline Hädrich realizaram uma ampla pesquisa de documentação, com reportagens de jornais, de cartas e de trabalhos oriundos de 24 instituições e acervos particulares de Bagé, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. As obras ficaram divididas do seguinte modo: 47 de Scliar, 54 de Danúbio, 35 de Glauco e 36 de Glênio.
Neste sábado (7), a mostra foi ponto alto para quem estava em Porto Alegre. “Estou achando a exposição muito interessante, mostra bem o período que os artistas estavam retratando. Há também diversidade de técnicas de arte, com colagem, com pinturas, xilogravuras, isto me chamou muito a atenção”, comentou a arquiteta Natália Evelin, vinda de Maceió, em seu tour cultural de quatro dias em Porto Alegre. Natália também ficou interessada nas características arquitetônicas do prédio da Fundação.
Renata Dumont Peixoto Lima comentou que estava apreciando bastante a exposição. “Estou surpresa pela forma com que estes quatro artistas desenharam e imprimiram a cultura gaúcha através da arte. Isso tem me chamado bastante a atenção pelas gravuras, pelas pinturas em aquarela. Trata-se de uma obra bastante expressiva da cultura gaúcha”, salientou a visitante.
Lúcio Machado, que também foi ver a mostra dos artistas, destacou que gostou muito da temática que explica o conteúdo das obras, além da bela distribuição gráfica do acervo. “Na verdade, até na minha infância, eu tinha visto uma exposição do grupo e estava tentando rever e buscar, porque as obras brasileiras são interessantes pela textura e o tamanho. Nem na Internet não se encontram essas obras. A gente acha que vê tudo na Internet, e quando se procura por um autor, só se consegue senti-lo quando se vem na exposição”, argumenta.

Serviço

A entrada é gratuita

A entrada é gratuita


MARCO QUINTANA/JC
Endereço: Fundação Iberê Camargo - Avenida Padre Cacique, 2000
Visitação: domingo, das 14h às 19h (último acesso às 18h30min)
Entrada Franca