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Cultura

- Publicada em 19 de Fevereiro de 2020 às 20:12

Festival MorroDália terá mais de 40 atrações durante o Carnaval

Dupla Perotá Chingó, da Argentina, estará no evento no Balneário Ouro Verde, em Santa Maria

Dupla Perotá Chingó, da Argentina, estará no evento no Balneário Ouro Verde, em Santa Maria


GISELA FILC/DIVULGAÇÃO/JC
Igor Natusch
"Um mix loucão, que vai fazer a cabeça da galera." As palavras espontâneas e despojadas de Paulo Zé Barcellos, produtor e idealizador do festival Morrostock, oferecem uma boa ideia do que o público deve vivenciar na segunda edição do MorroDália, que ocorre em pleno feriado de Carnaval. Entre os dias 21 e 26 de fevereiro, o Balneário Ouroverde, em Santa Maria, recebe mais de 40 atrações musicais, além de oficinas e atividades culturais e recreativas, tudo em um clima de boas vibrações e proximidade com a natureza. Ingressos
"Um mix loucão, que vai fazer a cabeça da galera." As palavras espontâneas e despojadas de Paulo Zé Barcellos, produtor e idealizador do festival Morrostock, oferecem uma boa ideia do que o público deve vivenciar na segunda edição do MorroDália, que ocorre em pleno feriado de Carnaval. Entre os dias 21 e 26 de fevereiro, o Balneário Ouroverde, em Santa Maria, recebe mais de 40 atrações musicais, além de oficinas e atividades culturais e recreativas, tudo em um clima de boas vibrações e proximidade com a natureza. Ingressos
(R$ 240,00, na opção solidária) podem ser adquiridos pelo site Sympla e nas lojas Back in Black (Porto Alegre), Odara Café (Santa Maria) e Pisar Bem (Santa Cruz do Sul).
O MorroDália deste ano está integrado ao Circuito Psicodália de Carnaval, promovido pelos organizadores do festival independente de Santa Catarina. Tradicionalmente agendado para os dias de Carnaval, o Psicodália vive um momento de reestruturação, o que impediu que fosse realizado nos moldes habituais. A ideia, então, foi promover uma união entre festivais do Sul do Brasil, com eventos simultâneos nos dias de folia. Além do MorroDália, fazem parte dessa união o SaraváDália e o Bradamundo, ambos em Santa Catarina.
O evento gaúcho terá quatro palcos: Pachamama, Pacal, Lago e Kombi CRMK - este último um espaço para jams liberado para quem quiser participar. Entre as bandas confirmadas, nomes da música alternativa latino-americana, como Perotá Chingó (Argentina) e Cuatro Pesos de Propina (Uruguai), dividem o palco com atrações multinacionais, como os franco-brasileiros Cao Laru e a aproximação México-Brasil de Francisco, el Hombre.
Vindos de diferentes partes do País, atrações como Potyguara Bardo, Braza, Muñoz e Pássaro Vivo se revezam com nomes importantes da cena gaúcha, como Dingo Bells, Graforréia Xilarmônica, As Aventuras, Thiago Ramil e Wander Wildner, entre muitos outros. Dentro do já tradicional leque de oficinas e atividades artísticas, o MorroDália traz novidades como a tenda de cura (com opções como reiki, meditação, massagem sonora e geoterapia) e a tenda do suor, baseada no ritual xamânico temazcal, oriundo do México. Há também a possibilidade de fazer trilhas guiadas rumo a alguma das cachoeiras da região, conhecida por suas belezas naturais.
É a segunda vez que Morrostock e Psicodália se aproximam para a realização de um evento conjunto. No ano passado, o festival gaúcho aconteceu no período que antecede o Carnaval, em uma espécie de preparação para o parceiro catarinense. Em outubro de 2019, o diretor-executivo do Psicodália, Klauss Pereira, fez contato para propor a realização de um circuito de festivais nos estados do Sul, substituindo o evento que não seria realizado em Santa Catarina - uma ideia que casou perfeitamente com a pretensão de Paulo Zé e sua equipe, que já estudavam a realização de um festival de verão.
A organização acabou sendo feita em tempo recorde, com menos de três meses para definir todas as atrações. Ainda assim, o produtor projeta um MorroDália até mais amplo que a mais recente edição do Morrostock, ocorrida no final do ano passado. "Antes, a semelhança entre Morrostock e MorroDália ficava mais restrita à experiência das pessoas e à linha filosófica de organização e curadoria. Neste ano, estão muito mais parecidos no sentido de tamanho, do número de bandas, palcos, oficinas", descreve Paulo Zé.
"Acredito que esse encontro (de Morrostock e Psicodália) seja, por si só, bastante explosivo. É como se o Lollapalooza se unisse ao Rock in Rio, ou como se Glastonbury se unisse com o festival da Ilha de Wight", compara. "Além disso, essa aproximação cria um roteiro, a gente vai criando esse circuito lindo de festivais durante o Carnaval aqui no Sul do País, com possibilidades para toda uma cadeia de música e artes integradas."
O Circuito Psicodália de Carnaval, no qual o MorroDália se insere, é um evento restrito a 2020 - afinal, o Psicodália já confirmou sua próxima edição, entre os dias 12 e 17 de fevereiro do ano que vem. Mas a expectativa é que a parceria entre os festivais multiculturais do Sul do Brasil mantenha-se firme e forte - o que, é claro, se manifesta também na próxima edição do Morrostock. Mesmo ainda sem confirmar as datas, Paulo Zé garante que a edição deste ano já está em gestação. "O próximo festival já está nascendo, em nossa cabeça", brinca, deixando no ar a promessa de mais música e boas energias para o segundo semestre.
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