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Cultura

- Publicada em 09 de Fevereiro de 2020 às 15:21

Gramado vai erguer seu primeiro teatro em parceria público-privada

Anúncio feito por Allan Lino era esperado há anos por músicos, atores e produtores

Anúncio feito por Allan Lino era esperado há anos por músicos, atores e produtores


RAFAEL CAVALLI/DIVULGAÇÃO/JC
Thiago Copetti
Uma lacuna na estrutura cultural de Gramado deverá ser suprida em breve. Entre os muitos parques temáticos já existentes e outras atrações, a cidade da serra gaúcha pretende abrigar também um teatro, o primeiro da cidade, com capacidade de 1,5 mil lugares. O anúncio foi feito durante o Gramado in Concert - Festival Internacional de Música, que ocorre até o dia 15 deste mês, com entrada gratuita.
Uma lacuna na estrutura cultural de Gramado deverá ser suprida em breve. Entre os muitos parques temáticos já existentes e outras atrações, a cidade da serra gaúcha pretende abrigar também um teatro, o primeiro da cidade, com capacidade de 1,5 mil lugares. O anúncio foi feito durante o Gramado in Concert - Festival Internacional de Música, que ocorre até o dia 15 deste mês, com entrada gratuita.
Na noite de sábado (8), após uma das cerca de 50 apresentações previstas no evento, o secretário municipal de Cultura, Allan Lino, anunciou algo esperado há anos por músicos, atores, produtores e, claro, por moradores e turistas. Hoje, diz Lino, a cidade tem apenas auditórios, mas nenhum palco profissional realmente idealizado para teatro, concertos e outras apresentações artísticas.
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De acordo com Lino, montar estruturas temporárias semelhantes por três meses, como no Natal Luz, tem um custo entre R$ 2 milhões e R$ 2,5 milhões. Com isso, calcula o secretário, o teatro se pagaria em cerca de dez anos, sem considerar todo o valor que pode agregar abrigando peças e espetáculo que hoje a cidade não tem como receber.
"Teríamos espaço para apresentar aqui peças como O Quebra- Nozes (balé compostos por Piotr Tchaikovski), para citar apenas um exemplo, e posso garantir que teremos interessados em trazer esses e outros espetáculos para cá", assegura Lino.
Para começar o projeto, o primeiro empecilho - o custo de fazer o próprio projeto - foi vencido com apoio da Universidade Feeevale, de Novo Hamburgo. A instituição ofereceu seus profissionais para elaborar o projeto, que teria uma custo de cerca de R$ 2,5 milhões caso o município fosse bancá-lo, diz Lino. A obra deverá ser erguida no entorno do centro de exposições ExpoGramado,
"Não é um projeto simples, porque além de todas as questões arquitetônicas próprias de um teatro, como tamanho de palco e altura, acústica, e outros, há questões estruturais da obra, como solo, planto diretor diretor da cidade e infraestrutura", explica Lino, fundador da Orquestra Sinfônica de Gramado (OSG).
Ao lado de Lino na defesa e no entusiasmo com o novo teatro está, por exemplo, o maestro Linus Lerner, diretor artístico do Gramado In Concert e da Orquestra Sinfônica de Gramado (OSG), e que divide seu tempo entre trabalhos dentro e fora do Brasil. Lerner foi o primeiro maestro brasileiro a comandar uma gravação da London Royal Phillarmonic Orchestra, em CD lançado neste ano.
Gramado, segundo Lerner, tem hoje a segunda maior orquestra do Estado (a primeira é a Ospa, de Porto Alegre), mesmo sendo uma cidade de apenas 30 mil habitantes. Em junho, Lerner levará a OSG para sua primeira turnê internacional, com concertos já confirmados em Portugal, França, Espanha e Itália.
"Formamos, neste seis anos de festival, não apenas músicos, mas público também, assim como atraímos turistas, profissionais e estudantes de música de todo Brasil e do Exterior, que vêm à cidade pagando suas próprias viagens, porque querem estar no Gramado In Concert", comenta Lerner, também diretor artístico e maestro do Southern Arizona Symphony Orchestra (EUA) e da Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte (OSG).
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