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NO PALCO

- Publicada em 29 de Janeiro de 2020 às 03:00

Nany People apresenta espetáculo inédito na Capital

Stand-up 'Tsunany' é atração desta quarta-feira no Teatro do Bourbon Country, pelo Porto Verão Alegre

Stand-up 'Tsunany' é atração desta quarta-feira no Teatro do Bourbon Country, pelo Porto Verão Alegre


LALLY ZWETZCH/DIVULGAÇÃO/JC
Enérgica e divertida, dois adjetivos que definem Nany People, artista que apresenta TsuNany pela primeira vez na Capital nesta quarta-feira (29), às 21h. O show acontece no Teatro do Bourbon Country (Túlio de Rose, 80) pelo Porto Verão Alegre, com ingressos entre R$ 48,00 (antecipados) e R$ 60,00 (na hora).
Enérgica e divertida, dois adjetivos que definem Nany People, artista que apresenta TsuNany pela primeira vez na Capital nesta quarta-feira (29), às 21h. O show acontece no Teatro do Bourbon Country (Túlio de Rose, 80) pelo Porto Verão Alegre, com ingressos entre R$ 48,00 (antecipados) e R$ 60,00 (na hora).
Adjetivar Nany pode até se tornar simplista para defini-la, mas ela faz questão de usar do recurso em seu espetáculo. "O adjetivo se torna bullying atualmente. Isso é parte do mi mi mi", afirma.
O show nasceu em 2011, durante a Virada Cultural que ocorreu no Rio de Janeiro. O nome surgiu a partir de uma conversa com o também comediante Fábio Porchat. A associação direta vem da personalidade de Nany.
Desde que estreou com TsuNany, ela segue em cartaz em São Paulo e no Rio. Com seu stand-up comedy, formato que apresenta em boates há anos, Nany People passa por diferentes temáticas, sendo o principal foco os malsucedidos hábitos da sociedade moderna. Aqui, entram considerações sobre a cirurgia plástica sem limites; os exercícios básicos em excesso; o uso desregrado da tecnologia, como a utilização indiscriminado de celulares; aplicativos e as consequências em nossos relacionamentos sociais, afetivos e sexuais.
Resumir apenas a esses tópicos é limitar a diversidade do show. O espaço para expansão é destacado pela artista. "Eu pego muito no pé da idade, por exemplo. Muitos acham que envelhecem cedo - 'tenho 27 anos, como sou velha'", ironiza. Dessa forma, Nany traz uma personagem que apresenta o comportamento de uma relatora social, que expõe assuntos sobre os diversos temas e permite ao espectador se tornar um observador de si mesmo e, é claro, mantendo a linha espontânea de interação com o público. Ela também aponta sobre o uso de um projetor com imagens da carreira para apresentar aqueles que não conhecem sua trajetória.
O texto do espetáculo não tem um roteiro fechado, sempre havendo particularidades por conta desta participação da plateia. "O texto tem tópicos variáveis e apenas tópicos, não um roteiro em específico. Não há nada muito decorado, apenas um organograma do que vou falar. Eu desço do palco, e o público participa, o que torna o show sempre distinto, já que a interação propicia as mudanças", explica Nany.
A variedade é um dos fatores que torna TsuNany uma experiência destacada, comenta a artista. Em certo momento, o stand-up até adquire um caráter motivacional.
O motivo para tratar de tantas abordagens é observado por ela ao argumentar que os valores da sociedade estão trocados e que o mundo sempre esteve perdido. Uma das formas de criticar, portanto, é enxergar pelo ponto de vista cômico.
"O humor é imprescindível na vida, é libertador. Usar tal abordagem para assuntos sérios até pode haver estranhamento, mas torna os temas mais embasados, funcionais e orgânicos: a mensagem entra mais fácil, já que a pessoa relaxa", afirma. Um dos apontamentos da artista a partir do stand-up é a análise bem-humorada que faz do hedonismo da internet. "Tem muitas pessoas que vivem a partir do Instagram do outro."
Pelo lado mais leve, no espetáculo Nany usa faz uso do bordão "do nada". Ela conta que, mesmo com 54 anos, pega homens de 20 anos também. "Afinal, a Madonna pegou Jesus", ri a artista. Novamente abordando idade, aproveita para brincar sobre a vantagem de ficar com mais e mais velhos. "E eu também não faço distinção. Avacalho com o universo feminino e masculino."
Poder se apresentar na Capital, ainda mais durante o Porto Verão Alegre, é uma oportunidade que ela considera especial, ainda mais pelas poucas vezes que veio para a cidade. "Não sou tão conhecida aí. Muito mais pela questão de logística. Tenho uma vida instável, não consigo planejar mais do que um mês adiante. Talvez seja por isso que eu seja solteira. O que quero quando chegar aí é poder tomar um café e comer uma cuca. E tenho certeza que o Laçador gosta de mim", completa, em tom de brincadeira.

Outras atrações do Porto Verão Alegre

A comédia dos erros: no Teatro Renascença (Érico Veríssimo, 307), quarta e quinta-feira, às 21h;
Aquilo que nos amanhece: drama na Casa de Espetáculos (Visconde do Rio Branco, 691), hoje e amanhã, às 20h;
Cabaré Veneno: música no Sesc - Porto Alegre (Alberto Bins, 665), quarta e quinta-feira, às 20h;
Chiiicago - Nem tudo é jazz: música no Theatro São Pedro (Praça Mal. Deodoro, s/n), quarta, às 21h;
Habite-me: dança no Teatro Bruno Kiefer (Andradas, 736), quarta e quinta-feira, às 20h;
Imobilhados: drama na Sala Álvaro Moreyra (Érico Veríssimo, 307), quarta e quinta-feira, às 20h;
Mágicos do Sul: mágica no Teatro CIEE (Dom Pedro II, 861), quarta, às 21h;
Pois é, vizinha: comédia no CHC Santa Casa (Independência, 75), quarta e quinta-feira, às 21h;
Os causos do Guri de Uruguaiana: comédia no Teatro da Amrigs (Ipiranga, 5.311), quarta e quinta-feira, às 21h;
Palco Babylonia: comédia no Bar do Nito (Cel. Lucas de Oliveira, 105), quartas, às 20h;
Voltei! Samba do além: espetáculo musical no Teatro de Arena (Borges de Medeiros, 835), quarta e quinta-feira, às 20h.
Sedimentos: drama no Teatro Carlos Carvalho (Andradas, 762), quarta, às 20h.
INGRESSOS: antecipados a R$ 32,00 (inteira); nos teatros, na hora, a R$ 40,00
Pontos de venda físicos: lojas Claro dos shoppings Praia de Belas e Bourbon Country; quiosque no Shopping Total; Mezanino Produções, no Casarão Verde do DC Shopping, ou na chapelaria do Theatro São Pedro
Venda on-line: portoveraoalegre.com.br (taxa de 20%)