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Cultura

- Publicada em 01 de Dezembro de 2019 às 21:56

Grande Hotel de Pelotas começa a ser restaurado

Construção vai ser polo de formação e vai virar hotel-escola, com fluxo de hóspedes e serviços

Construção vai ser polo de formação e vai virar hotel-escola, com fluxo de hóspedes e serviços


UFPEL/DIVULGAÇÃO/JC
Lourenço Marchesan
Um dos ícones da arquitetura urbana de Pelotas, na Zona Sul do Estado, vai ganhar nova vida a partir de 2021. Inaugurado em 1928, o Grande Hotel deve passar 20 meses em obras. Uma novidade é que, após a execução do restauro, alunos do curso de Hotelaria da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) terão uma experiência única. Os estudantes poderão usar o prédio em sua totalidade, já que o Grande Hotel funcionará em um modelo de hotel-escola.
Um dos ícones da arquitetura urbana de Pelotas, na Zona Sul do Estado, vai ganhar nova vida a partir de 2021. Inaugurado em 1928, o Grande Hotel deve passar 20 meses em obras. Uma novidade é que, após a execução do restauro, alunos do curso de Hotelaria da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) terão uma experiência única. Os estudantes poderão usar o prédio em sua totalidade, já que o Grande Hotel funcionará em um modelo de hotel-escola.
Com isso, os alunos vão poder testar seus conhecimentos, e os hóspedes que desejarem conhecer mais do Centro Histórico pelotense terão uma nova opção. O objetivo é viabilizar a parte prática do curso através do convívio com os turistas que se instalarem nos quartos do hotel, que tem uma área de 4,3 mil metros quadrados.
A empresa responsável pelas obras é a Marsou Engenharia, que venceu o edital de licitação por oferecer o menor valor e as garantias de execução no contrato. A ordem de serviço foi assinada pela reitoria da universidade em 18 de novembro, e, três dias depois, os trabalhos tiveram início. As obras, orçadas em R$ 9 milhões, serão bancadas por recursos do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), hoje vinculado ao Ministério do Turismo.
As mudanças que estão previstas com a conclusão das reformas são significativas. Quando a prefeitura doou o prédio para a universidade, em 2011, apenas o térreo não estava interditado. Os estudantes tinham somente aulas teóricas, sem a possibilidade de estágio no próprio hotel. Agora, os pavimentos anteriormente interditados ficarão disponíveis. O primeiro andar será usado como recepção, enquanto o segundo e o terceiro vão sediar 56 dormitórios, ao todo. No quarto pavimento ficará localizado o curso de Hotelaria. No porão, funcionarão os serviços do hotel e a cozinha.
"É uma experiência única, que certamente vai formar melhor os profissionais, melhor do que se tivessem somente aulas teóricas", afirma o reitor da UFPel, Pedro Curi Hallal. Ele ressalta que estudantes de outros cursos, como Nutrição, Turismo e Gastronomia, também serão integrados ao atendimento aos hóspedes, aplicando à operação seus conhecimentos dentro do processo de formação em cada semestre.
O reitor aponta as tratativas com a Secretaria Municipal de Cultura de Pelotas (Secult) como essenciais na implantação do hotel-escola. O impacto das mudanças no Grande Hotel para a cidade é reforçado pelo titular da pasta, Giorgio Ronna, que destaca a relevância cultural do Centro Histórico de Pelotas. A intenção, segundo o secretário, é transformar a Praça Coronel Pedro Osório, que fica em frente ao hotel, em uma grande atração para os visitantes. No entorno da área se localiza, ainda, o Theatro Sete de Abril, que também passa por reformas. 
"A revitalização do Grande Hotel vai possibilitar que o turista possa ficar hospedado no Centro, desfrutar dos espetáculos no teatro e fazer uma refeição no Mercado Central, na Praça 7 de Julho", afirma Ronna.
Construído entre 1924 e 1928, em estilo arquitetônico eclético, o Grande Hotel é tombado pelo Iphan. O prédio está ligado à segunda fase do Conjunto Histórico de Pelotas, relacionada ao período da industrialização, de 1900 a 1930.
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