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Cultura

- Publicada em 12 de Novembro de 2019 às 03:00

Instituto Ling recebe exposição de Romy Pocztaruk

Filme 'Antes do azul' é a segunda obra de uma planejada trilogia

Filme 'Antes do azul' é a segunda obra de uma planejada trilogia


LÍVIA PASQUAL/DIVULGAÇÃO/JC
Frederico Engel
Oferecendo uma experiência sensorial, a artista Romy Pocztaruk apresenta a exposição Antes do azul, no Instituto Ling (João Caetano, 440), a partir de hoje, às 19h. Com entrada gratuita, o evento tem a participação da artista, juntamente da propositora curatorial Gabriela Motta e dos demais envolvidos com o projeto. A mostra segue exposta no Ling, com entrada franca, até 21 de março de 2020, com horários de visitação de segunda a sexta-feira, das 10h30min às 22h; e sábados, das 10h30min às 20h.
Oferecendo uma experiência sensorial, a artista Romy Pocztaruk apresenta a exposição Antes do azul, no Instituto Ling (João Caetano, 440), a partir de hoje, às 19h. Com entrada gratuita, o evento tem a participação da artista, juntamente da propositora curatorial Gabriela Motta e dos demais envolvidos com o projeto. A mostra segue exposta no Ling, com entrada franca, até 21 de março de 2020, com horários de visitação de segunda a sexta-feira, das 10h30min às 22h; e sábados, das 10h30min às 20h.
Gabriela conta como Romy Pocztaruk lida com simulações, com a artista refletindo sobre a posição a partir da qual ela interage com lugares distintos e com as relações que são estabelecidas entre os múltiplos campos e disciplinas da arte. Em sua trajetória, Romy já participou da 31ª Bienal de São Paulo, com a série A última aventura, trabalho em que investiga vestígios materiais e simbólicos remanescentes da construção da rodovia Transamazônica. Geologia euclidiana, exposta no Centro de Fotografia de Montevidéu, em 2016, e Feira de ciências, no ano de 2015, no Centro Cultural São Paulo, são suas principais exposições individuais, tendo participado também de exposições coletivas: 9ª Bienal do Mercosul; Pororoca, no Museu de Arte do Rio de Janeiro, em 2014; Uma coleção particular: arte contemporânea no acervo da Pinacoteca, exposta em 2015 na Pinacoteca do Estado de São Paulo; bem como Télon de fondo, que visitou o Backroom Caracas, na Venezuela, no ano de 2015, entre outras.
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Uma mostra inédita, Antes do azul é o segundo trabalho de Romy como diretora (ela já havia dirigido Safira). Ambas as obras fazem parte de uma trilogia cujo terceiro filme ainda não foi planejado. Além da exibição da obra, o espaço do Ling também será ocupado por duas fotografias em grandes dimensões de quadros retirados do curta.
Para a sessão de lançamento da obra audiovisual, o espaço da galeria foi transformado em uma sala de cinema, tendo uma ampla cortina de veludo azul, meia parede com uma pintura em cinza-chumbo e cadeiras longarinas de madeira, como forma de remeter aos elementos típicos dos cinemas mais tradicionais. "A mudança do ambiente para esta sala foi pensada para que o espectador pudesse se sentir ainda mais imerso na experiência do filme", explica a diretora.
Como é descrito por Gabriela, Antes do azul submete o público a uma sequência de cenas que são sutilmente narrativas, ao mesmo tempo em que são radicalmente sensoriais. "O som é um forte elemento da obra, que é fundamental para a imersão completa no curta", argumenta.
Com 13 minutos de duração, Antes do azul busca apresentar uma visão de futuro para além dos avanços da tecnologia. "O filme trabalha com a ideia de um futuro distópico, tendo elementos da ficção científica bastante presentes. A realidade apresentada na obra, mesmo que faça parte de um grupo de futuros pouco prováveis, ainda é um dos mais possíveis destes", brinca Romy. Tal dinâmica é até conflitante, com a distopia de Antes do azul dialogando com o conceito divergente da utopia.
O texto foi escrito por Daniel Galera e é estrelado pela cantora e atriz Valéria Houston; tendo na direção de produção Larissa Ely; Lívia Pasqual como diretora de fotografia; desenho de som, montagem e trilha original de Caio Amon; ilustração de Matheus Heinz e montagem de Leonardo Michelon. "Fazer o curta não seria viável sem a dedicação e a competência de toda a equipe que tornou o projeto possível", reforça a artista.
Traçando paralelos com sua atuação como fotógrafa, Romy acredita que o cinema demanda uma maior colaboração, sendo a fotografia um trabalho mais simples de ser executado sozinha. "Poder experimentar outras áreas da arte é mais um modo de crescer profissionalmente. O cinema necessita de um trabalho em equipe para que funcione. São novas dimensões e perspectivas ótimas de vivenciar", completa.
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