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Cultura

- Publicada em 26 de Setembro de 2019 às 03:00

Musical lembra carreira de Bibi Ferreira

Bibi, uma vida em musical acompanha a história familiar e profissional da artista

Bibi, uma vida em musical acompanha a história familiar e profissional da artista


/GUGA MELGAR/DIVULGAÇÃO/JC
Frederico Engel
Presente nos palcos durante toda uma vida, Bibi Ferreira tem sua carreira lembrada em Bibi, uma vida em musical. Após diversas apresentações no Rio de Janeiro, o espetáculo realiza curta temporada em Porto Alegre - sexta-feira, às 21h; sábado, às 17h e às 21h; e domingo, às 18h, no Theatro São Pedro (Praça Mal. Deodoro, s/nº). Os ingressos custam entre R$ 50,00 (galeria) e R$ 150,00 (cadeira extra). 
Presente nos palcos durante toda uma vida, Bibi Ferreira tem sua carreira lembrada em Bibi, uma vida em musical. Após diversas apresentações no Rio de Janeiro, o espetáculo realiza curta temporada em Porto Alegre - sexta-feira, às 21h; sábado, às 17h e às 21h; e domingo, às 18h, no Theatro São Pedro (Praça Mal. Deodoro, s/nº). Os ingressos custam entre R$ 50,00 (galeria) e R$ 150,00 (cadeira extra). 
Amanda Acosta é a responsável por interpretar Bibi. A apresentação transita desde a história familiar, profissional e amorosa da artista, entrelaçando as vertentes. A formação em música, dança e línguas estrangeiras foi estimulada por Aida Izquierdo, mãe de Bibi e bailarina. A estreia profissional no teatro, aos 19 anos, ocorreu por meio de seu pai, o ator Procópio Ferreira, em um papel que ele escreveu para a filha. Mas Bibi subiu pela primeira vez em um palco muito antes disso, aos três anos de idade. "O público acreditava que ela era uma anã. Ficaram impressionados com alguém tão nova e que já gerava tal encanto numa plateia", conta Amanda.
O enredo explora diversas facetas, mostrando desde a escolha do apelido da artista e sua preparação para enfrentar os palcos, além de relembrar espetáculos como os musicais Gota d'água, de Paulo Pontes e Chico Buarque; My fair lady; Alô Dolly e Piaf, a vida de uma estrela da canção. Também estão em cena os casamentos de Bibi, o nascimento da filha única, Tina Ferreira, as viagens para Portugal e Inglaterra a trabalho, e a homenagem da escola de samba Viradouro até sua chegada a um teatro da Broadway, aos 90 anos.
O primeiro contato entre Amanda e Bibi aconteceu em 2006, quando Amanda interpretou Eliza Doolittle na montagem paulista de My fair lady - mesmo papel que Bibi viveu na primeira versão brasileira da peça norte-americana. "Quando a conheci, queria demonstrar a admiração que sentia. Conversamos sobre o papel, e ela me disse 'isso é muito trabalho'", lembra.
Amanda também já foi integrante do Trem da Alegria, de 1988 a 1992, época em que o trio se desfez. Atriz de cinema e TV, atuou no teatro musical em Essa é a nossa canção; Baby, o musical e 4Faces do amor, todas sob direção de Tadeu Aguiar, que também comanda Bibi, uma vida em musical. "Todas as experiências anteriores serviram para que eu me tornasse alguém mais preparada, seja como pessoa ou profissional. É um privilégio aprender com cada obra, os ensinamentos que me proporcionam: é uma forma de acessar mais a alma", argumenta.
Para Amanda, o aprendizado com o espetáculo atual tem sido um dos mais expressivos. Ela teve acesso ao acervo pessoal de Bibi, pesquisando por meio de fotos, vídeos e entrevistas. "Isso faz parte da responsabilidade de interpretar uma pessoa da importância dela. Fiz um mergulho na obra de Bibi, assisti ao The end of the river, filme britânico que ela estrelou. Também fui em busca do timbre, vibrato, em busca da alma, da energia dela - sem isso, fica uma imitação", explica Amanda.
E foi construindo essa persona para o espetáculo que Amanda confirmou Bibi Ferreira como referência artística. "Concordo com cada vírgula do que ela falava e não somente eu. Inúmeros outros artistas a têm como referência e exemplo", comenta.
A intenção é de que o público seja impactado por tal discurso e energia de Bibi. "As pessoas descobrem curiosidades sobre ela e vão atrás de outras. O público jovem também se interessa e é importantíssimo isso: fazer com que eles tenham vontade de aprender mais sobre arte e sobre a Bibi."
Amanda destaca ser fundamental que o conhecimento sobre a obra de Bibi Ferreira permaneça. "A última vez que Bibi foi ao teatro, e até subiu ao palco, foi para assistir a este espetáculo, e ela amou. Eu também amei, havia um grande nervosismo. Isso deve ser lembrado para as gerações futuras", completa.
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