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artes visuais

- Publicada em 21 de Julho de 2019 às 21:56

Margs celebra 65 anos com programação especial

Museu tem programação especial na semana em que completa 65 anos

Museu tem programação especial na semana em que completa 65 anos


MARGS/DIVULGAÇÃO/JC
No próximo sábado, 27 de julho, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs) comemora 65 anos. Nesta semana, começa uma programação para celebrar a data, com atividades como oficinas, shows e mostra de vídeo. Além disso, exposições atualmente em exibição no museu foram prorrogadas para receber o público. A programação tem entrada franca - mais informações no site www.margs.rs.gov.br.
No próximo sábado, 27 de julho, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs) comemora 65 anos. Nesta semana, começa uma programação para celebrar a data, com atividades como oficinas, shows e mostra de vídeo. Além disso, exposições atualmente em exibição no museu foram prorrogadas para receber o público. A programação tem entrada franca - mais informações no site www.margs.rs.gov.br.

Exposições

O Margs prorrogou em mais alguns dias o período de exibição de três exposições atualmente em cartaz.
A mostra Acervo em movimento: um experimento de curadoria compartilhada entre as equipes do Margs ocupa as pinacotecas. Já a exposição Danúbio Gonçalves - Uma homenagem a partir do acervo do Margs recebe o público até sexta-feira na Sala Aldo Locatelli.
A exposição Ficções de um jardim: fotografia e literatura, que Andréa Brächer apresenta nas Salas Negras, ficará em exibição até 4 de agosto. E Frantz - Também e ainda pintura poderá ser vista até 1º de setembro na Galeria João Fahrion e nas Salas Pedro Weingärtner e Angelo Guido.

Conversas no museu

Tradicional evento de palestras organizado pela Associação dos Amigos do museu (Aamargs), o Conversas no museu acontecerá na terça-feira, às 16h. Com o tema Traços de memória do museu, foram convidados para falar ao público dois ex-diretores do Margs: Luiz Inácio Medeiros, diretor entre 1975 e 1979 e responsável pela transferência do museu, em 1978, para a atual sede no prédio situado na Praça da Alfândega, e Miriam Avruch, diretora entre 1988 e 1991.

Audiovisual

Já na quarta-feira, a partir das 10h, o grupo de pesquisa Audiovisual sem destino (AVSD) ocupa a Galeria Iberê Camargo com uma seleção de vídeos projetados no espaço da galeria. Trata-se de uma retrospectiva dos trabalhos selecionados em quatro edições do projeto (2014, 2015, 2016, 2018). No total, serão exibidos 94 vídeos de diferentes temáticas e estilos, apresentados sequencialmente e de modo contínuo. Coordenada pela artista, pesquisadora e professora Elaine Tedesco, do Instituto de Artes (IA) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), o AVSD consiste em um edital de convocatória para trabalhos em videoarte, resultando em exposição paralela com artistas convidados e um seminário ou workshop. Iniciado em 2014, o projeto é uma oportunidade para apreciação da produção jovem de videoarte no Brasil.

Fala pública

Na quinta-feira, às 16h, no auditório do museu, acontece a fala pública História das exposições como abordagem curatorial. Na ocasião, o artista Frantz e o diretor-curador do Margs, Francisco Dalcol, falarão da experiência da remontagem da exposição Pichações, de 1982, que ocupa uma das três salas da mostra Frantz - Também e ainda pintura, atualmente em exibição no museu.
Nessa mostra de 1982, Frantz apresentou no Margs pinturas baseadas nas intervenções escritas que encontrava nos muros à época, muitas delas de caráter político e subversivo. Foi uma exposição audaciosa, tanto pelo fato de um museu apresentar pichações como por se tratar de um jovem artista, então com 19 anos.
Passadas quase quatro décadas, Pichações foi remontada na nova exposição individual de Frantz, procurando emular o significado e a experiência da exposição original ao reunir a quase totalidade dos trabalhos expostos em 1982, à maneira como foram apresentados. São obras que hoje se encontram em coleções particulares e acervos públicos, a exemplo do próprio Margs.

Fotografia

A artista Andréa Brächer ministra a oficina de Cianotipia no sábado, às 10h. A atividade parte do uso do processo fotográfico histórico do cianótipo (cianotype ou cianótipo/cianotipia), conhecido também como Blueprint, baseado na sensibilidade dos sais de ferro aos raios U.V., sendo também classificado como iron printing.
Desenvolvido por Sir John Hershel em 1842, é um dos primeiros processos fotográficos permanentes e um dos mais antigos. Originalmente era utilizado para copiar notas, embora no terreno dos retratos não tenha sido aprovado. O primeiro livro ilustrado fotograficamente foi realizado com a técnica pela primeira fotógrafa mulher, a britânica Anna Atkins. Essa publicação de mais de 400 imagens chama-se British Algae: Cyanotype Impressions, editada em 1843. Nele estão registrados os fotogramas ou shadowgraphs de algas e de espécimes botânicas da Grã- Bretanha. Exemplares destas imagens encontram-se no Victoria and Albert Museum em Londres, Grã-Bretanha.

MPB e jazz

Ainda no sábado, as pinacotecas do Margs receberão duas apresentações musicais, a partir das 16h: MPB com a banda Roda Viva e jazz com o grupo Ivone Pacheco & Clube de Jazz.
Desde 2004, a banda Roda Viva tem se dedicado a trabalhar e divulgar a obra de Chico Buarque, homenageando-o com apresentações musicais. Formado com o intuito de reunir amigos e celebrar a obra do compositor carioca, o grupo vem se apresentando em diversas casas noturnas, pub, teatros e eventos culturais de Porto Alegre e do interior de Estado.
Já para Ivone Pacheco & Clube de Jazz tudo começou na Capital, em abril de 1982. Aos 50 anos, depois de ter criado os filhos, cursado a faculdade de Música e lecionado música como professora estadual concursada, Ivone Pacheco pôde enfim dar asas a sua veia artística. Teve então a ideia de fazer do "porão" de sua casa, que tinha sido a discoteca dos filhos nos anos 1970, um "clube de jazz". Nascia, assim, o famoso Clube de Jazz liderado por Ivone.