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ARTES VISUAIS

- Publicada em 21 de Maio de 2019 às 03:00

Margs inaugura exposição comemorativa 'Terra Mater'

Quadros e esculturas de cerâmica do italiano Mirkò ocupam a Galeria Oscar Boeira

Quadros e esculturas de cerâmica do italiano Mirkò ocupam a Galeria Oscar Boeira


MARGS/DIVULGAÇÃO/JC
Uma homenagem aos corajosos camponeses que deixaram a Itália em busca de um futuro melhor, a exposição Terra Mater, do artista Mirkò, tem inauguração no Margs (Praça da Alfândega, s/nº) nesta terça-feira (21), a partir das 19h, em parceria com o Consulado Geral da Itália. A mostra é comemorativa ao dia 20 de maio, quando se festeja a imigração italiana no Rio Grande do Sul, data na qual, em 1875, chegaram ao Estado as três primeiras famílias de imigrantes italianos, estabelecendo-se em Nova Milano.
Uma homenagem aos corajosos camponeses que deixaram a Itália em busca de um futuro melhor, a exposição Terra Mater, do artista Mirkò, tem inauguração no Margs (Praça da Alfândega, s/nº) nesta terça-feira (21), a partir das 19h, em parceria com o Consulado Geral da Itália. A mostra é comemorativa ao dia 20 de maio, quando se festeja a imigração italiana no Rio Grande do Sul, data na qual, em 1875, chegaram ao Estado as três primeiras famílias de imigrantes italianos, estabelecendo-se em Nova Milano.
Com curadoria de Rita Raimondi, os 13 quadros e as quatro esculturas em cerâmica do italiano Mirkò ocupam a Galeria Oscar Boeira. O artista representa as histórias e as condições dos migrantes. Os protagonistas são reais ou imaginários, em expressivas figuras, e fazem parte do tempo passado ou atual. 
Cada obra é uma alternância de cores vibrantes, de simetrias e de movimentos, na qual o traço perfeito do artista junto a uma variedade de pequenos "detalhes" harmoniza o trabalho. O estilo de Mirkò é imprevisível, sintético, reflexivo de substância e não de aparência, no qual ele expressa realidade e esperança que se misturam com a criatividade.
Uma música criada especialmente para a ocasião por dois compositores italianos - Davide Famularo e Mauro Romano - completa a magia do projeto artístico, propondo a sensação de ter ao fundo o som das ondas do mar e de gaivotas que acompanham os navios dos nômades indo para aquela "Terra Mater" em busca de uma nova vida e de novos horizontes para a concretização dos sonhos. A melodia transporta o espectador a cantos e danças de povos antigos e tribais, de povos que migram em busca da garantia de um futuro.
Atualmente, Mirkò mora e trabalha em Vietri sul Mare, pequeno núcleo da Costa Amalfitana apreciado no mundo por suas belezas e conhecido como a cidade da cerâmica artística. Aprendeu desde pequeno desenho e pintura em cerâmica com o mestre holandês Frans Brugman e formou-se em Artes Plásticas. Seu trabalho pode ser encontrado em importantes galerias de Nova Iorque: Rogallery, Rockjwalker Gallery, Puccio Fine Art Gallery e na 1stdibs.
O artista estará presente no vernissage e, nesta sua primeira mostra no Brasil, expõe obras inéditas realizadas em 2019. O estilo do jovem é descrito como uma nova expressão do cubismo, majoritariamente contemporâneo, porém com marcadas influências clássicas e modernistas. Detentor do título de Mestre de Arte, obtido em Salerno, Mirkò transita entre a pintura e a cerâmica abordando temas da mitologia, da história, da religião e da própria paisagem da Costa Amalfitana.
A visitação seguirá até 7 de agosto, de terças-feiras a domingos, das 10h às 19h, sempre com entrada gratuita. Visitas mediadas podem ser agendas pelo e-mail [email protected].

No mundo das fadas

Andréa Brächer exibe Ficções de um jardim - fotografia e literatura nas Salas Negras

Andréa Brächer exibe Ficções de um jardim - fotografia e literatura nas Salas Negras


MARGS/DIVULGAÇÃO/JC
A abertura do Margs (Praça da Alfândega, s/nº) na quinta-feira será da exposição Ficções de um jardim: fotografia e literatura, de Andréa Brächer. Com curadoria de Niura Legramante Ribeiro, a mostra individual tem lugar nas Salas Negras do museu, com inauguração às 19h.
A partir da literatura e da fotografia, Andréa cria com seu trabalho um universo de fabulações. Nas palavras da curadora, "o poema A criança roubada (1889), de William Butler Yeats (1865-1939), e o interesse da artista de longa data, presente em suas pesquisas anteriores sobre as narrativas literárias do século XIX, especialmente do mundo das fadas, compõem o universo temático de suas atuais representações nas obras fotográficas".
Estarão em exposição cerca de 45 obras, com diferentes técnicas fotográficas, um vídeo em looping de 20 segundos e um poema de William Blake. A mostra segue com visitação de sexta-feira a 21 de julho.