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Cultura

- Publicada em 28 de Abril de 2019 às 11:58

Festival da Fronteira termina com homenagem emocionante e premiação diversificada

Destacando Araci Esteves, evento teve 11ª edição encerrada na noite de sábado em Bagé

Destacando Araci Esteves, evento teve 11ª edição encerrada na noite de sábado em Bagé


Ana Paula Ribeiro/Divulgação/JC
Caroline da Silva
Com uma garoa fina, a noite de sábado (27) coroou o encerramento do 11º Festival Internacional de Cinema da Fronteira, em Bagé. A homenagem à atriz gaúcha Araci Esteves, com a exibição da cópia restaurada e digitalizada de Anahy de las missiones (1997), de Sergio Silva, foi o ponto alto do evento. A plateia lotada assistiu ao longa histórico e, ao final, ovacionou a veterana artista.
Com uma garoa fina, a noite de sábado (27) coroou o encerramento do 11º Festival Internacional de Cinema da Fronteira, em Bagé. A homenagem à atriz gaúcha Araci Esteves, com a exibição da cópia restaurada e digitalizada de Anahy de las missiones (1997), de Sergio Silva, foi o ponto alto do evento. A plateia lotada assistiu ao longa histórico e, ao final, ovacionou a veterana artista.
“Foi um filme muito importante pela Retomada do Cinema Brasileiro, mas sobretudo para o Rio Grande do Sul. Para mim, é gratificante ver que ele continua, é atemporal. Foi muito difícil de fazê-lo, mas hoje vejo como vale a pena”, declarou a homenageada.
Na premiação, o júri oficial da mostra competitiva de longas concedeu à produção uruguaia Las Rutas en Febrero, de Katherine Jerkovic, menção honrosa. A justificativa para a distinção foi a sutileza da narrativa ao tratar o relacionamento entre neta e avó.
Domingo, de Clara Linhart e Fellipe Barbosa, levou dois troféus São Sebastião: melhor atuação para Ítala Nandi e melhor filme pelo júri popular. Com projeção no Centro Histórico Vila de Sta. Thereza na tarde de sábado, a qualidade do consistente longa mexicano Ocho de cada diez foi reconhecida com o prêmio de melhor direção para Sergio Umansky Brener – resta saber se ele virá à Fronteira em 2020 para ser um dos jurados da próxima edição.
Também fica no ar a incerteza sobre a realização do evento no ano seguinte, já que ele foi realizado com um terço do orçamento de 2018. Os organizadores cobraram mais apoio efetivo do poder público local para a próxima edição. O 11º Festival da Fronteira foi uma realização da Associação Pró Santa Thereza e Centro Histórico Vila de Santa Thereza, com financiamento do Sistema Pró-Cultura, da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac-RS).
O título consagrado como melhor filme foi Our Madness (2018 - Moçambique/Portugal), de João Viana. O drama é uma das raras produções inteiramente filmadas em Moçambique. O longa também ganhou o prêmio de melhor filme no mais importante festival de Portugal, o IndieLisboa, além de ter estreado no Festival de Berlim. O júri em Bagé justificou a escolha “pelo olhar poético com que aborda a questão da colonização e realidade atual no país”.
Na mostra regional, ficou evidente a intersecção entre a comunidade do município, a história da cidade e o festival. Os envolvidos na produção do curta Quando a cultura matou Pedro Wayne, de Gladimir Aguzzi, encheram o palco do espaço onde era o antigo Teatro Santo Antônio, vibrando pelo reconhecimento.
Já na madrugada de domingo, o evento finalizou com música. O show de encerramento ficou por conta de uma ponte entre Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, nas apresentações de Jhasmyna & Fidelis, com participação de Rodrigo Garcia.
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