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Cultura

- Publicada em 12 de Abril de 2019 às 18:28

Conservação do Corredor Cultural de Novo Hamburgo é tema de reunião

Sítio histórico se inicia na Praça 20 de Setembro, na rua Júlio de Castilhos

Sítio histórico se inicia na Praça 20 de Setembro, na rua Júlio de Castilhos


Lu Freitas/Prefeitura de Novo Hamburgo/Divulgação/JC
Segue indefinida a situação do Corredor Cultural - sítio histórico localizado na cidade de Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre. Em reunião realizada nesta quinta-feira (11) entre representantes da Secretaria da Cultura (Sedac), do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae) e da prefeitura de Novo Hamburgo, os órgãos informaram que irão firmar uma parceria para decidir, com base em aspectos técnicos, a melhor forma de salvaguardar o patrimônio histórico da cidade.
Segue indefinida a situação do Corredor Cultural - sítio histórico localizado na cidade de Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre. Em reunião realizada nesta quinta-feira (11) entre representantes da Secretaria da Cultura (Sedac), do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae) e da prefeitura de Novo Hamburgo, os órgãos informaram que irão firmar uma parceria para decidir, com base em aspectos técnicos, a melhor forma de salvaguardar o patrimônio histórico da cidade.
A área, por sua importância histórica e cultural, já havia tido seu tombamento provisório confirmado em 2015 pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae). Ainda assim, a Sedac surpreendeu entidades e a prefeitura da cidade quando, no fim de março deste ano, emitiu uma notificação arquivando o processo do tombamento da região.
Em nota, o Conselho Estadual de Cultural gaúcho informou que, na prática, a medida anunciada em março pela pasta implica o "destombamento" do Corredor Cultural, em um ato que "desconsidera o princípio constitucional de corresponsabilidade dos podres públicos e sociedade civil na promoção e proteção do patrimônio cultural brasileiro".
Já os integrantes do Núcleo Regional do Vale do Sinos do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB/RS) comentaram a decisão do arquivamento do processo explicando que, "com a notificação de tombamento de 2015, tanto o Núcleo como a comunidade local consideravam o processo de reconhecimento estadual do sítio como concluído, aguardando apenas a assinatura para a sua homologação final".
A área do Corredor Cultural inclui cerca de 90 imóveis, entre residências e estabelecimentos públicos, privados e comerciais. Ela inclui o aldeamento original de Hamburgo Velho, que se inicia na Praça 20 de Setembro (rua Júlio de Castilhos) e segue até a General Osório, divisa com a General Daltro Filho. As vias contribuíram para que Novo Hamburgo, no final do século XIX, se fortalecesse economicamente e buscasse sua emancipação.
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