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Cultura

- Publicada em 07 de Março de 2019 às 01:00

Capitã Marvel estreia nos cinemas nesta quinta

Brie Larson interpreta a Capitã Marvel no primeiro longa da empresa com protagonista mulher

Brie Larson interpreta a Capitã Marvel no primeiro longa da empresa com protagonista mulher


MARVEL STUDIOS/DIVULGAÇÃO/JC
Uma das grandes apostas da Disney para este ano, chega aos cinemas nesta quinta-feira (7) o longa Capitã Marvel, com Brie Larson no papel da heroína. Após o sucesso de Mulher Maravilha, que deixou de ser apenas um filme para virar evento social, fortalecendo as lutas das mulheres na indústria - e não apenas nela -, chega a vez da primeira super-heroína da Marvel.
Uma das grandes apostas da Disney para este ano, chega aos cinemas nesta quinta-feira (7) o longa Capitã Marvel, com Brie Larson no papel da heroína. Após o sucesso de Mulher Maravilha, que deixou de ser apenas um filme para virar evento social, fortalecendo as lutas das mulheres na indústria - e não apenas nela -, chega a vez da primeira super-heroína da Marvel.
Houve, antes, como aperitivo, a Vespa, que formou dupla com o Homem-Formiga, mas não teve sucesso. Capitã Marvel surgiu como Carol Danvers, piloto da Força Aérea dos Estados Unidos, em 1968. No ano seguinte, submetida à tecnologia superior da raça alienígena Kree, adquiriu força e a capacidade de voar. Em 1977, foi a primeira Miss Marvel.
Como guardiã do universo, responde a um ser superior - que tem a forma de Annette Bening - e é treinada por Jude Law, que a repreende o tempo todo por dispersar o foco, deixando-se levar pela emoção. Seus inimigos são os skrulls, que mudam de aparência - aqui, um pequeno spoiler: o espectador que for ver Capitã Marvel a partir desta quinta-feira tem de estar preparado para as reviravoltas, que vão mudar seus parâmetros de bem e de mal.
Justamente por isso, Brie Larson foi a escolhida. Vencedora do Oscar por O quarto de Jack (2016), o estúdio afirma que só ela conseguiria emprestar profundidade e humanidade ao conflito que dilacera Carol Danvers.
Sua história é tão movimentada que daria múltiplos focos. Superpoderosa, Carol Danvers enfrentou a Rapina, que se tornaria vilã dos X-Men. Perdeu seus poderes para a Vampira, foi membro dos Vingadores - e voltará na próxima aventura do grupo de super-heróis. Somente em 2012, há sete anos, tornou-se Capitã Marvel. 'Para mim, é a personagem mais forte do universo Marvel", explica Brie. "E o legal é que Carol (Danvers) já era durona muito antes de adquirir superpoderes. Adorei fazer. Não é pesada nem amargurada, tem prazer em ser quem é. Lutar é uma forma de brincadeira."
A fase de preparação foi muito intensa. "Tive de aprender a lutar e desenvolver musculatura para isso, mas a ideia nunca foi construir uma massa física para a personagem. Os punhos foram muito importantes em todo esse processo."
Simpática, Brie Larson nasceu em Sacramento, no Texas, e sua primeira língua foi o francês, que falava em casa, com a avó. O pseudônimo foi adotado de uma boneca que adorava, quando criança.
Interpretou adolescentes, teve uma participação importante na série United States of Tara, fez a versão para cinema da série 21 Jump Street e foi coadjuvante de Mark Wahlberg em O apostador. E aí, no mesmo ano, veio O quarto de Jack, de Lenny Abrahamson.
O lançamento de Capitã Marvel é uma excelente oportunidade para recordar a importância que as heroínas tiveram e continuam tendo para a cultura pop. Entre 1938 e 1950, a chamada era de ouro dos quadrinhos não deixou apenas cuecas por cima das calças - várias mulheres vestiram mantos e capas para lutar contra o crime nessas histórias.
No início de 1940, a protetora sobrenatural das selvas africanas Fantomah foi uma das primeiras heroínas, criada por Fletcher Hanks. No mesmo ano, o próprio Will Eisner concebeu a Lady Luck, que lutava contra o crime apenas com suas artes marciais. A mais importante personagem desses primórdios, no entanto, foi Miss Fury, uma das principais inspirações da Mulher Maravilha, que surgiria seis meses mais tarde. Publicada pela primeira vez em abril de 1941, a Miss Fury foi a primeira heroína concebida por uma quadrinista.
Em outubro de 1941, foi a vez de Diana de Themyscira surgir e se tornar a mais vigorosa personagem feminina do nicho de super-heróis. Criada pelo psicólogo William Moulton Marston, a Mulher Maravilha é uma amazona que se misturou à sociedade para defender a humanidade. Ela se tornou uma das mais relevantes personagens da DC Comics e foi fundadora da Liga da Justiça. No entanto, ganhou seu primeiro filme próprio apenas em 2017.
Nos anos 1960, surgiram várias heroínas relevantes, como a Mulher Invisível (do Quarteto Fantástico), Jean Grey, Tempestade, Vespa, Viúva Negra, Feiticeira Escarlate - hoje, todas com suas respectivas encarnações cinematográficas, mas nunca como protagonistas. Entre as mais interessantes personagens dos últimos tempos está Jessica Jones, criada em 2001, e que não apenas subverte convenções dos quadrinhos, como a questão dos trajes, mas discute temas como estupro, depressão e assédio sexual. Ela ganhou série coproduzida pela Marvel com a Netflix.
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