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Cultura
- Publicada em 01 de Março de 2019 às 01:00'O silêncio dos outros' conquista prêmios no Festival de Berlim
O silêncio dos outros retrata processo de justiça das vítimas da ditadura espanhola
SUPO MUNGAM FILMS/DIVULGAÇÃO/JC
Com produção de Pedro Almodóvar, Agustín Almodovar e Esther García, O silêncio dos outros venceu o Prêmio da Paz e do Prêmio do Público, da mostra Panorama, no Festival de Berlim. Segundo longa-metragem de Almudena Carracedo e Robert Bahar, foi filmado pelos diretores durante seis anos. Ao trazer à luz o doloroso passado vivido durante a ditadura na Espanha (1939-1975), serve como uma prevenção contra o fascismo, oferecendo ao público uma importante reflexão sobre não esquecer o passado, que - embora possa machucar - desempenha a função de ser um exemplo para que os mesmos erros não se repitam.
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Com produção de Pedro Almodóvar, Agustín Almodovar e Esther García, O silêncio dos outros venceu o Prêmio da Paz e do Prêmio do Público, da mostra Panorama, no Festival de Berlim. Segundo longa-metragem de Almudena Carracedo e Robert Bahar, foi filmado pelos diretores durante seis anos. Ao trazer à luz o doloroso passado vivido durante a ditadura na Espanha (1939-1975), serve como uma prevenção contra o fascismo, oferecendo ao público uma importante reflexão sobre não esquecer o passado, que - embora possa machucar - desempenha a função de ser um exemplo para que os mesmos erros não se repitam.
O documentário revela a luta épica das vítimas dos 40 anos do regime ditatorial sob o comando do general Franco, enquanto organizam um processo internacional inovador e lutam contra um "pacto de esquecimento" em torno dos crimes que sofreram. Os perpetradores usufruíram de impunidade por décadas devido a uma lei de anistia de 1977.
A produção se utiliza das vozes de cinco sobreviventes que quebraram o "pacto de silêncio" da Espanha e se tornaram demandantes no caso, incluindo vítimas de tortura, pais de crianças roubadas e membros da família que estão lutando para recuperar os corpos dos entes queridos das valas comuns em todo o país. Guiando esse esforço estão Carlos Slepoy, o advogado de direitos humanos que coliderou o processo contra Pinochet, e Ana Messuti, uma filósofa da lei.
