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Cultura

- Publicada em 15 de Janeiro de 2019 às 08:30

Calor, chuva e músicos de todas as partes invadem Pelotas, na Região Sul do Estado

Primeiro dia de festival teve ensaios da Orquestra Acadêmica na AABB

Primeiro dia de festival teve ensaios da Orquestra Acadêmica na AABB


CAROLINE DA SILVA/ESPECIAL/JC
Caroline da Silva
São longos 12 dias de estudos, práticas e apresentações - 60, ao todo - em  Pelotas, durante o 9º Festival Internacional Sesc de Música. Mas nem por isso o início se dá em ritmo tranquilo. A segunda-feira (14) foi o primeiro dia do evento na cidade da Região Sul do Estado, que tradicionalmente recepciona os participantes com um clima quente desafiador.
São longos 12 dias de estudos, práticas e apresentações - 60, ao todo - em  Pelotas, durante o 9º Festival Internacional Sesc de Música. Mas nem por isso o início se dá em ritmo tranquilo. A segunda-feira (14) foi o primeiro dia do evento na cidade da Região Sul do Estado, que tradicionalmente recepciona os participantes com um clima quente desafiador.
A manhã foi de aulas para os quase 400 alunos inscritos (número recorde), e a tarde já reservou os ensaios para a Banda Sinfônica e a Orquestra Acadêmica. Esta última foi regida pela maestrina colombiana Cecília Espinosa Arango na AABB. Os instrumentos de corda receberam atenção especial da regente, ao final. No programa, a Quarta Sinfonia de Tchaikovsky.
Por falar em calor, até quem veio do Nordeste reclamou das altas temperaturas e da sensação de abafamento. O Festival na Comunidade, na Bibliotheca Pública Pelotense, foi marcado por muito suor dos músicos tocando música brasileira. Pela segunda vez, a Orquestra Jovem do Sesc de Sergipe participa do evento. O público lotou o espaço para ouvir composições do século XX, começando por Chiquinha Gonzaga e Villa-Lobos, até temas populares dos dias de hoje.
Nem a chuva leve que chegou no fim da tarde amenizou o calorão, que, em seguida, resultou em chuvarada no Centro Histórico da cidade. As ruas centrais receberiam o tradicional cortejo de abertura do evento, que precisou ser improvisado dentro do Mercado Público. A festa de confraternização de todos os músicos que vão a Pelotas anualmente para o Festival também teve ritmos brasileiros e foi puxada pelo bandolinista Elias Barboza e Samuca do Acordeon. Diretor artístico do evento, o maestro Evandro Matté brincou com seu barítono (metal da família dos instrumentos de sopro. O ponta-pé inicial animado – com pessoas da comunidade dançando nos corredores do circuito - teve marchinhas, Carinhoso (Pixinguinha) e Asa Branca (Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga).
A sequência da maratona musical foi com o momento oficial da noite, no concerto do Theatro Guarany. Com as autoridades do município e Estado presentes, representando as parcerias promotoras do Festival, a Spharea Mundi Orquestra foi a atração no palco, interpretando Bach, Vivaldi e Corelli. Formada por instrumentos de corda, cravo e órgão barroco, os 13 músicos que se dedicam à música antiga receberam ainda a expressiva violinista argentina Lucia Luque como solista. Eles prestaram uma homenagem ao professor e colega Fernando Mattos, da Ufrgs, falecido em novembro de 2018, aos 54 anos.
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