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Cultura

- Publicada em 22 de Novembro de 2018 às 01:00

Em tom político, Cine Esquema Novo estreia nesta quinta em Porto Alegre

Festival promove três mostras audiovisuais, oficinas e seminários em Porto Alegre

Festival promove três mostras audiovisuais, oficinas e seminários em Porto Alegre


CINE ESQUEMA NOVO/DIVULGAÇÃO/JC
Com início nesta quinta-feira (22), a 12ª edição do Cine Esquema Novo tem um forte cunho político, antecipam os curadores da programação, Jaqueline Beltrame, Ramiro Azevedo e Vinicius Lopes. Até a próxima quarta-feira, dia 28, o festival promove três mostras audiovisuais em Porto Alegre, além de oficinas e seminários. As atividades têm entrada gratuita e estão divididas em três locais: Cinemateca Capitólio Petrobras (Demétrio Ribeiro, 1.085), Instituto Goethe (24 de Outubro, 112) e Ocupação Utopia e Luta (Borges de Medeiros, 731).
Com início nesta quinta-feira (22), a 12ª edição do Cine Esquema Novo tem um forte cunho político, antecipam os curadores da programação, Jaqueline Beltrame, Ramiro Azevedo e Vinicius Lopes. Até a próxima quarta-feira, dia 28, o festival promove três mostras audiovisuais em Porto Alegre, além de oficinas e seminários. As atividades têm entrada gratuita e estão divididas em três locais: Cinemateca Capitólio Petrobras (Demétrio Ribeiro, 1.085), Instituto Goethe (24 de Outubro, 112) e Ocupação Utopia e Luta (Borges de Medeiros, 731).
Para a abertura da agenda, o primeiro espaço recebe nesta quinta, às 20h, um show do grupo Reverba Trio, às 20h. No espetáculo Por um punhado de trilhas, Julio Cascaes, Régis Sam e Gustavo Telles apresentam um repertório de temas musicais marcantes do cinema, como O poderoso chefão, Tubarão e Blade Runner, em versões arranjadas para um formato power trio - baixo, guitarra e bateria. O show é acompanhado por projeções de imagens.
Carro-chefe da programação, a seleção de obras é dividida em três recortes. A Mostra Competitiva Brasil inclui quase 40 títulos - 35 deles serão exibidos na Capitólio, incluindo a animação A cidade dos piratas, de Otto Guerra, também nesta quinta, às 21h. Os outros quatro trabalhos são videoinstalações apresentadas no Instituto Goethe.
No total, são 13 projetos desenvolvidos por grupos, 13 realizadoras e 36 realizadores. Composta também por longas e curtas-metragens, a seleção inclui narrativas que abordam feminismo, empoderamento da negritude, questões indígenas, colonialismo e outros tópicos. Dois dos destaques são trabalhos de expoentes gaúchos. Com estreia comercial prevista para 6 de dezembro, o filme Tinta bruta, de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher, premiado nos festivais de Berlim e do Rio de Janeiro, tem sessão na terça-feira. O longa acompanha um rapaz que, em meio a dramas pessoais, dança coberto de tinta neon para estranhos que o assistem on-line.
Outro título gaúcho que vem gerando expectativa é Música para quando as luzes se apagam, que marca a estreia de Ismael Caneppele na direção. Vencedora de um prêmio especial do júri no Festival de Brasília de 2017, a obra vai ser apresentada no domingo. O projeto joga com a linha tênue entre ficção e realidade. No enredo, uma autora chega em uma pequena vila no Sul do Brasil, a fim de transformar a vida de Emelyn em uma narrativa ficcional. Entretanto, quanto mais a autora provoca Emelyn com suas câmeras, mais Emelyn se torna Bernardo. Quem estrela a narrativa é a atriz Julia Lemmertz.
Era uma vez Brasília, de Adirley Querós, integra o time das produções que foram exibidas fora do Brasil. O novo projeto do realizador de Branco sai, preto fica (2014) recebeu uma menção especial no Festival de Locarno, na Suíça. A ficção científica destaca um agente intergaláctico que deve matar Juscelino Kubitschek, mas a nave se perde no tempo e aterra em Ceilândia, em 2016. Além das atrações únicas, parte do recorte também pode ser visto ao longo de todo o festival, diariamente - com programação dividida nos dois espaços.
Já as outras duas mostras possuem propostas distintas. Topographical translations - Philip Widmann pode ser conferida no sábado e na segunda-feira, a partir das 14h, no auditório do Goethe. O artista reúne trabalhos em que tenta situar questões de representatividade e inteligibilidade na visibilidade de superfícies. O alemão vem a Porto Alegre apresentar os programas, que incluem curtas e um longa-metragem, e também promove um seminário, às 17h30min, nas mesmas datas.
Quem completa a seleção é o Duo Strangloscope, formado por Cláudia Cárdenas e Schilchting. Os artistas promovem a mostra Existir/Resistir, na tarde de terça-feira. A dupla executa a performance Carcará, a qual conta com filmes e projetores 35mm, 16mm e Super 8, e ressalta uma curadoria de seis filmes experimentais. Participam produções de artistas do México, Argentina, Estados Unidos, Espanha, Venezuela e França.
A programação inclui, ainda, workshops sobre processos de compreensão audiovisual e crítica cinematográfica no Brasil. Mais informações e agenda completa pelo site.
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