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Cultura

- Publicada em 11 de Novembro de 2018 às 10:39

Feira do Livro de Porto Alegre registra alta de 15% nas vendas

Aproximadamente 630 mil pessoas já passaram pelos espaços montados na Praça da Alfândega

Aproximadamente 630 mil pessoas já passaram pelos espaços montados na Praça da Alfândega


MARIANA CARLESSO/JC
Luis Filipe Gunther
Após dois anos de queda na venda de livros, a Feira do Livro de Porto Alegre deve registrar recuperação em 2018, apostam os livreiros. Um levantamento dos primeiros quatro dias da 64ª edição do evento, divulgado na terça-feira (7) pela Câmara Rio-Grandense do Livro e único dado disponível até agora, constatou crescimento de 15% na comercialização de títulos. Mas há bancas que registram alta de até 30% nos negócios.
Após dois anos de queda na venda de livros, a Feira do Livro de Porto Alegre deve registrar recuperação em 2018, apostam os livreiros. Um levantamento dos primeiros quatro dias da 64ª edição do evento, divulgado na terça-feira (7) pela Câmara Rio-Grandense do Livro e único dado disponível até agora, constatou crescimento de 15% na comercialização de títulos. Mas há bancas que registram alta de até 30% nos negócios.
Conforme relatos de expositores da feira, que vai até 18 de novembro na Praça da Alfândega, Centro Histórico de Porto Alegre, os números mais altos neste período já são um bom sinal e foram registrados principalmente para as áreas de livros infantis e de literatura estrangeira. Em uma semana, aproximadamente 630 mil pessoas já passaram pelo local do evento na Praça da Alfândega. 
Depois de ficar duas edições dentro do Memorial do Rio Grande do Sul, a área internacional retornou para a praça, o que ancorou o crescimento do setor, acredita a câmara. Além disso, mais expositores internacionais estão presentes em 2018. No último ano, que tinha como convidada a Região Nórdica, contando com a Rússia que comemorava os 100 anos de sua revolução, cinco editoras do exterior ocuparam as lacunas dentro do memorial. Nesta edição, livrarias e editoras representando oito países estão participando do evento. 
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Miguel Gómez, argentino de raiz e gaúcho de coração, participa da feira há 22 anos da feira. Localizada na área internacional, em frente ao Museu de Artes do Rio Grande do Sul (Margs), a banca Calle Corrientes é o lugar certo para encontrar títulos em espanhol. Gómez diz que a mudança de local fez com que o fluxo de pessoas aumentasse e, consequentemente, as vendas também.
"Ficou muito melhor aqui, temos mais visibilidade. Comparado ao ano passado, tivemos um aumento de 30% nas nossas vendas", calcula o livreiro da Calle Corrientes, que acredita que o poder de compra das pessoas cresceu.
Em 2017, apesar de ficar escondido dentro do memorial, o estande tinha um fluxo de visitantes, mas que não era convertido em vendas. "As pessoas entravam na loja, olhavam e desistiam de comprar por não ter condições. Nós fizemos esforço, mas foi difícil, diferente este ano", observa Gómez.   
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Sérgio Brandão traz suas obras e de outros autores infantis há 15 anos ao evento na Praça da Alfândega
Escritor de livros infantis, juvenis e adultos, Sérgio Brandão conta que já são 40 anos desde o lançamento de seu primeiro livro Sonetos de amor Translirico. Dez anos depois, Brandão abriu sua primeira livraria, a SVB Livraria. Quando a livraria completou 15 anos, Brandão decidiu colocar um estande na área infantil da feira do livro e não falta a uma edição desde então.
Em 2018, o expositor contou que a compactação do ambiente do evento dedicado às crianças, que vem acontecendo há três anos, facilitou a venda. "Há mais pessoas circulando no pelo nosso corredor devido ao encurtamento da feira e isso fez com que as vendas crescessem 20%, comparadas a 2017", compara Brandão.
Com uma proposta de transformar o livro em um objeto de consumo mais popular, a banca veio para a 64ª edição do evento com preços mais baratos. O expositor explica que optou por vender com valores mais reduzidos para ampliar o acesso à leitura para crianças e famílias mais carentes.
Os títulos são ofertados entre R$ 3,00 e R$ 10,00. Brandão comentou que, desde a abertura da feira, em 1º de novembro, inúmeras escolas estão participando e passando pelas bancas, mas seus principais compradores são grupos familiares.
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