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reportagem cultural

- Publicada em 20 de Setembro de 2018 às 22:21

Canção popular produzida no Rio Grande do Sul se renova

Nova geração é saudada pelos veteranos da cena musical gaúcha como Kleiton & Kledir

Nova geração é saudada pelos veteranos da cena musical gaúcha como Kleiton & Kledir


MARCELO PORTO MARTINS/DIVULGAÇÃO/JC
Desde Octávio Dutra no início do século XX, em meio a intenso investimento na música instrumental, pode-se atestar pelas partituras que no Rio Grande do Sul já havia composição de canção, mais ou menos naquele formato usual de hoje, com duração por volta de três minutos e ênfase na letra. Com Lupicínio Rodrigues, canções compostas aqui foram ouvidas nas rádios de todo o Brasil. Durante a febre dos festivais, a partir dos anos 1960, os gaúchos participaram com o seu quinhão inesgotável, a exemplo de Túlio Piva. Depois foi a vez da dupla Kleiton & Kledir, entre outros. Independente do que se entende por sucesso nacional, há uma geração que gravou LPs, CDs e agora se conecta diretamente com o público via internet.
Desde Octávio Dutra no início do século XX, em meio a intenso investimento na música instrumental, pode-se atestar pelas partituras que no Rio Grande do Sul já havia composição de canção, mais ou menos naquele formato usual de hoje, com duração por volta de três minutos e ênfase na letra. Com Lupicínio Rodrigues, canções compostas aqui foram ouvidas nas rádios de todo o Brasil. Durante a febre dos festivais, a partir dos anos 1960, os gaúchos participaram com o seu quinhão inesgotável, a exemplo de Túlio Piva. Depois foi a vez da dupla Kleiton & Kledir, entre outros. Independente do que se entende por sucesso nacional, há uma geração que gravou LPs, CDs e agora se conecta diretamente com o público via internet.
Nesta reportagem especial, vamos ouvir histórias de diferentes gerações de cantores-compositores, mapeando conexões e lançamentos que estão ocorrendo. A origem deste tipo de produção - que pode ser chamada de canção urbana, para diferenciá-la da nativista - teve, ao longo do tempo, momentos marcantes. O compositor e pesquisador Arthur de Faria localizou, por exemplo, um festival da canção em Porto Alegre promovido dois anos antes do primeiro evento do gênero em São Paulo. Depois vieram festivais da Arquitetura da Ufrgs, da TV Gaúcha e o Musipuc. Também foi criada a Frente Gaúcha de Música Popular, com Cláudio Levitan, Raul Ellwanger e Giba Giba, entre outros. Com a Tropicália despontando nacionalmente, uma nova leva de cancionistas surgiria, como Carlinhos Hartlieb, Laís Marques e Hermes Aquino. Após a criação da gravadora Isaec e o lançamento do disco Paralelo 30 em 1978, toda uma geração gravaria pela primeira vez. Estavam neste LP, entre outros, o uruguaianense Bebeto Alves, que acaba de lançar o 25º álbum da carreira, incluindo solos e coletivos.
Ao lado de artistas já consagrados, como Antonio Villeroy, Gelson Oliveira, Nelson Coelho de Castro e Nei Lisboa, três ou quatro gerações de cancionistas seguem na ativa. Todo mês, pelo menos um novo álbum é lançado. A canção persiste como meio de expressão musical das mais acionadas para representar o lugar e o tempo em que se vive no extremo sul do País.
Na última década também ocorreu outro fenômeno: a intensificação do intercâmbio na região do Prata. Músicos como Marcelo Delacroix, Richard Serraria e Vitor Ramil estreitaram os vínculos com compadres uruguaios e argentinos, como Ana Prada, Daniel Drexler, Dany López e Pablo Grinjot, gravando discos em parceria e circulando entre as capitais platinas.
Em meio a longas trajetórias, emergiram nos últimos cinco anos dezenas de novos artistas. Após a agitação proporcionada por coletivos como Escuta o Som do Compositor e Autoral Social Clube, por volta de 2013, hoje diversos palcos recebem o lançamento dos primeiros álbuns de uma nova geração, como André Paz, Bibiana Petek, Carmen Corrêa, Daniel Debiagi, Ian Ramil, Leo Aprato, Pablo Lanzoni, Poty, Rafa Costa, Raquel Leão e Thiago Ramil, entre outros.

Carreiras longevas e seguidores fiéis

Nei Lisboa é um dos nomes mais longevos da cena musical gaúcha

Nei Lisboa é um dos nomes mais longevos da cena musical gaúcha


JOÃO VICENTE RIBAS/DIVULGAÇÃO/JC
Artistas como Nei Lisboa e Vitor Ramil, que começaram carreiras nos anos 1980, seguem gravando álbuns, realizando shows e mantendo uma relação de fidelidade com os fãs. Já realizaram campanhas exitosas de financiamento coletivo (crowdfunding) e costumam lotar as plateias onde se apresentam. Neste segundo semestre, Ramil saiu em turnê pelo Estado. Em Canoas, tocou sucessos da carreira e canções do disco mais recente, Campos neutrais (2017). Após o espetáculo, recebeu o público. Caso da assistente administrativa Carla Vilanova, para quem "Vitor lembra toda uma época de juventude, de coisas boas, de novas ideias, de mil coisas acontecendo". Já a psicoterapeuta Taíze Moreira de Souza, em homenagem ao compositor, batizou suas calopsitas com o título de duas canções: Mango e Milonga.
Nei Lisboa se prepara para comemorar 40 anos de carreira no ano que vem. Além de shows, a programação prevê o lançamento de um songbook, com dados biográficos, fotos, letras e partituras. No último dia 31 de agosto, o cancionista apresentou-se no Teatro da Amrigs, em Porto Alegre. No show, mesclou repertório novo e de todas as épocas, além de ter coro da plateia. Bárbara Schneider, secretária executiva, gosta do artista desde a adolescência. "Ele me encanta, me faz pensar, me toca o coração com a forma como critica o mundo que a gente está vivendo, todo torto", declara. Já o empresário Sérgio Bastian aposta que daqui a 20 anos ainda estará ouvindo o cantor.
Valorizando a fidelidade do público, neste ano Nei Lisboa tem apresentado o show Duplo H, com repertório de dois álbuns que obtiveram bastante êxito: Hein?! (1988) e Hi-fi (1998). Mesmo assim, mantém uma postura questionadora: "nunca fiz questão de agradar", relata. Marcelo Delacroix, cantautor que despontou nos anos 1990, acredita que o público se estabelece na persistência do trabalho. Atualmente gravando o quarto disco, afirma que não espera recordes de vendagem. "Não tenho essa pretensão, essa ilusão, não estou fazendo voltado para isso", revela. Delacroix deseja que as pessoas gostem de sua música do jeito que ela é. "O artista é aquele que não consegue desistir", conclui.

Diversidade com ênfase em letra e melodia

Marcelo Delacroix lembra que após o Rock in Rio, o mercado mudou

Marcelo Delacroix lembra que após o Rock in Rio, o mercado mudou


BELISA GIORGIS/DIVULGAÇÃO/JC
Toda esta diversidade e investimento na canção remonta a um ano em especial. Arthur de Faria enfatiza que, em 1975, houve uma primeira explosão em Porto Alegre, quando a rádio Continental passou a gravar e tocar os músicos locais. No mesmo período, foram realizados os shows Vivendo a Vida de Lee e emergiu o grupo Almôndegas. Nesta época, rock e MPB dividiam os mesmos palcos. "Os anos 1980 é que separam bem: quem é do rock não é da MPB, quem é da MPB não é do regionalismo, e ninguém gosta de ninguém", afirma Faria.
Até ali, Bebeto Alves, Nei Lisboa, Nelson Coelho de Castro e o musical Saracura (com Nico Nicolaiewsky) tinham suas músicas tocadas em rádio, principalmente na Bandeirantes, e lotavam todos os shows. No entanto, Faria relembra que 1985 viria a ser o marco do rock gaúcho porque as rádios parariam de tocar os cancionistas.
Marcelo Delacroix lembra que era da turma da MPB, assim como Mário Falcão e Orestes Dornelles, que aos 20 anos, começavam a mostrar suas canções. Mas explodiu o Rock in Rio e tudo mudou: "emergiu o pessoal que estava fazendo rock aqui e quem não estava era antiquado, estava fora". Aquela geração do rock se manteve como circuito estruturado por duas décadas, tocando muito em rádio.
Nei Lisboa lançou o primeiro disco em 1983 e até foi associado ao rock. Mas o artista nunca gostou de ser vinculado ou pertencer por inteiro a um gênero, seja rock, MPB ou MPG (Música Popular Gaúcha). Na posição de criador, diz que prefere "estar sempre com a mesa limpa, com um papel em branco para experimentar tudo o que se fizer necessário, na medida em que a criação é às vezes uma coisa que está além da vontade".
No terceiro álbum, Lisboa assinou com uma grande gravadora e teve dificuldades: "o cara lá do marketing da EMI Odeon nunca gostou de mim". Ao contrário da tendência na época, o gaúcho não integrava uma banda, era um artista solo. Logo retornou ao Sul e à produção independente, e acredita que a experiência foi enriquecedora.

Além dos rótulos

Leandro Maia revela que tem dificuldade para definir o seu som

Leandro Maia revela que tem dificuldade para definir o seu som


KIRAN LE/DIVULGAÇÃO/JC
Sobre rótulos e formas de produção, o compositor Leandro Maia revela que ainda não sabe bem ao certo qual é a melhor definição para o seu trabalho. "Gosto de cantautor, porque inclui algo próximo a singer-songwriter, aquele que interpreta as suas canções", diz. A forma canção é a que Maia acredita melhor expressar o que faz, e enfatiza que canta do jeito que fala, com sotaque gaúcho, misto do Interior e do urbano. "Se eu falsear o sotaque, o gênero musical, os estilos, estarei jogando contra", conclui.
Faria observa que, após 2005, houve uma baixa do rock no País: "na cena de São Paulo, que é parecida com a de Porto Alegre, tem muita gente maluca, fazendo música de invenção, mas não é uma cena de rock, é uma cena indie, de MPB barulhenta". Faria caracteriza essa nova geração como tributária da MPB: "aquela coisa da canção um pouco sofisticada, de letra que fala do cotidiano". Na visão de Delacroix, o jogo teria mudado novamente. "Essa gurizada está fazendo uma música da geração deles; não é mais uma MPB antiga, é diferente; melodias meio lânguidas, letras cheias de imagens, harmonias que vão por uns caminhos mais etéreos; flerta com rock às vezes", afirma.
Um dos nomes da recente movimentação local em torno da canção, Poty não vê uma unidade estética na turma, apesar de tocarem com os mesmos músicos e trabalharem com os mesmos produtores. "Forma-se um elo estético, mas é muito plural a produção", conclui. Ao criar suas canções, admite que não consegue mais se desvincular do agora, do que acontece social e politicamente.

Uma cena criativa em ebulição na Capital

Arthur de Faria destaca a coloquialidade das letras dos novos artistas

Arthur de Faria destaca a coloquialidade das letras dos novos artistas


MARCELO PORTO MARTINS/DIVULGAÇÃO/JC
A pesquisadora e compositora Clarissa Ferreira nota que o momento atual de Porto Alegre é efervescente. "Apesar de as condições não serem as melhores em termos de políticas, há várias redes que se criam", afirma. Pesquisando nativistas, identificou uma tendência de "expressar a subjetividade, não uma representação regional". Entre os compositores urbanos, como Bebeto Alves, Raul Ellwanger e Vitor Ramil, nota a ressignificação dos elementos do "soar gaúcho". Já na nova geração, Clarissa não percebe este soar regional, a não ser pelos sotaques.
Arthur de Faria também destaca a coloquialidade radical, de letras que falam com todos os erros de português, do gauchês, do porto-alegrês - caso das canções de Ian Ramil. "O que algumas pessoas podem ver como demérito, eu acho excelente", afirma.

A canção como expressão individual

Leandro Maia observa a relevância da produção independente para a música do Rio Grande do Sul, incluindo cantautores urbanos, mas também trabalhos instrumentais como de Renato Borghetti e regionalistas como de Pedro Ortaça. "Todo mundo é pequeno agricultor de música, basicamente indústria familiar, mesmo que exportem para a Áustria, o modo de produção é selfmade man", compara. Em sua opinião, "precisamos avidamente de mecanismos de consagração das produções, pois o Prêmio Açorianos não anda nada bem".
Já Arthur de Faria sente falta da boa oferta de editais de incentivo à cultura, que foram ficando escassos. "Fumproarte fez uma diferença extraordinária para toda cadeia produtiva - artistas, lojas de discos, estúdios, técnicos e produtores", recorda. Nos anos 2000, os CDs que o compositor gravou se pagaram com o retorno de vendas. Hoje, considera irrisória a retribuição paga pelas plataformas de streaming.
Os incentivos públicos, a exemplo do Fumproarte e do Festival de Inverno, facilitaram a estruturação de uma rede de cancionistas por Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina. Esta conclusão é do geógrafo Lucas Panitz, que pesquisou as conexões que se intensificaram entre 2009 e 2013, mas que, de lá para cá, diminuíram. Panitz lamenta que "o poder público não percebeu o movimento se formando, nem dos artistas de mais longa estrada que passaram a gravar discos em parceria com uruguaios e argentinos, nem da nova geração que despontou a partir de 2013". Em suas palavras, a região tem historicamente um substrato cultural propício para estes intercâmbios, a exemplo da Casa A Electrica, que fabricava discos em Porto Alegre nos anos 1910 e abastecia o mercado de Buenos Aires.
Com a baixa nos editais, muitos artistas estão recorrendo ao financiamento direto com os fãs. Para lançar o disco Tresavento, Marcelo Delacroix pretende colocar no ar, a partir de outubro, uma campanha de crowdfunding. Além das habituais parcerias com artistas da sua geração, Delacroix aposta na coprodução de Fabrício Gambogi e no violão de Neuro Junior, da nova geração. Observando o crescimento no número de novos cantautores, comenta que, cada vez mais, o que importa é o que está sendo dito: "o que esse cara tem a dizer?". A tecnologia mais acessível colabora: "tá na coisa do faça você mesmo, todo mundo pode".

Novas vozes do cenário gaúcho

Bibiana Petek acredita que aumentou a oferta de shows, em espaços menores

Bibiana Petek acredita que aumentou a oferta de shows, em espaços menores


VICT/DIVULGAÇÃO/JC
Poty começou a compor quando estava no colégio. Mas só optou pela carreira quando teve contato com os coletivos, em que conheceu parceiros como Ian Ramil e Guilherme Ceron, que produziram seu disco Percepção. O artista observa que ocorreu um boom de encontros. O grupo Escuta o Som do Compositor chegou a reunir 40 artistas. "Até hoje conheço novos compositores, e as mulheres estão vindo com força", afirma.
Clarissa Ferreira, por exemplo, atuava exclusivamente como violinista, mas sentia falta de outro tipo de expressão, ligada à linguagem cantada, à letra. Como pesquisadora da identidade gaúcha imaginou que, se levasse suas ideias para o formato canção, poderia chegar a um público mais amplo. Começou a compor e já apresentou o resultado em shows, sempre sob uma ótica feminina, ressignificando os mitos.
Uma das mulheres que despontou na última década como cantora e compositora é Bibiana Petek. Frequentou o Autoral Social Clube e foi indicada como revelação no prêmio Açorianos pelo disco Dengo, em 2013. Bibiana observa que hoje há maior oferta de shows, mesmo que sejam menores. "Hoje as pessoas fazem show em sala de estar da casa dos outros, e isso não é de todo ruim, isso é democrático", opina. Entre os espaços que recebem apresentações locais na Capital, ela destaca o Agulha, o London Pub, o Matita Perê, o Bate, o Café Fon Fon e o Ocidente.
André Paz é outro músico que no contato com os coletivos de compositores a partir de 2013 começou a trabalhar a canção como forma de expressão. Segundo ele, não guarda nenhum compromisso com o regionalismo, nem com o rock ou o jazz. "A gente tem que ouvir de tudo e acho que essa coisa de ficar se colocando em caixinhas não cabe mais hoje em dia", fala.
De Santo Antônio da Patrulha, Zelito Ramos circula pelo Estado criando laços. Tem dois discos independentes e músicas gravadas pela cantora Shana Müller e pelo uruguaio Daniel Drexler. Para o compositor, a canção é um gênero muito vivo atualmente, pois é um formato sedutor, sintético e que fica na cabeça do ouvinte. "O momento de maior alegria que eu tenho não é estar no palco, não é tocar, é o momento que eu concluo uma canção", revela.
A ideia de Poty como artista é ser livre, ser independente, por mais que esse seja um caminho complicado de ser trilhado. Para isso, destaca a união dos músicos, a exemplo do projeto OBS&P, ao lado de João Ortácio, Pedro Borghetti e João Salazar, com o qual levam juntos seus trabalhos autorais para diversas cidades.
A aposta é na conexão com o público. O jovem compositor também salienta o diálogo frutífero com nomes que já marcaram época, como Bebeto Alves, Marcelo Delacroix e Vitor Ramil. Para todos, Poty pede que as pessoas conectem também com o que há de novo, que não fiquem só na nostalgia.

Alguns destaques já lançados em 2018

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Alexandre Vieira – Novo: lançado em formato CD e LP, com show no estúdio Soma transmitido ao vivo pela internet.
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André Paz – Cerca: primeiro álbum solo do compositor após o trabalho em duo Quiçá, se fosse, ao lado de Roger Wiest.
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Arthur de Faria & Orkestra do Kaos – A vida agitada da superfície: aqui, o compositor cercou-se de cinco músicos da nova cena de Porto Alegre. Este é o segundo EP do grupo, lançado em junho.
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Bebeto Alves – Canção contaminada: com mais de 40 anos de carreira, o músico lançou o trabalho ao lado do coletivo Oh Blackbagual.
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Daniel Debiagi – Sem chover em teus olhos: produzido por Marisa Rotenberg, o segundo disco de Debiagi tem composições dele e parcerias com Maikel Rosa.
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Demétrio Xavier – Cantos do Sul da Terra: Terceiro trabalho do cancioneiro e radialista Demétrio Xavier será lançado dia 26 de setembro no Theatro São Pedro.
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Guto Leite - Dez canções sem as quais você não poderá viver nem mais um segundo: lançado com shows nos teatros Renascença e Santa Casa.
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João Salazar - Lugar afora: estreia fonográfica do cantor, compositor e artista visual pelo selo Tronco.
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Ju Rosenthal – Todo amor: cantora, compositora e cavaquinista, Ju Rosenthal lanço em julho o primeiro álbum no teatro da Santa Casa.
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Juliano Guerra – Neura: terceiro disco do compositor, com 12 canções novas. Teve lançamento em Pelotas, Rio Grande, Esteio, Novo Hamburgo e Porto Alegre.
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Los 3 Plantados – Alimente a vida: grupo reúne os músicos Bebeto Alves, King Jim e Jimi Joe, transplantados em 2013. O álbum teve campanha de crowdfunding e produção de Luciano Albo.
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Mateus Porto – Canto: primeiro disco do compositor pelotense, foi gravado em São Paulo e lançado em maio pela Escápula Records.
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Paulinho Parada – Onde dorme o sol: tem produção musical de Léo Monassa e participações especiais de Valéria Houston, Carlitos Magallanes e Luizinho Santos, entre outros.
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Poty – Percepção: produzido por Ian Ramil e Guilherme Ceron. Lançado pelo selo Escápula Records, teve show em junho no Teatro Renascença.
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Raquel Leão – Nega: cantora, compositora e atriz paraense radicada em Porto Alegre lançou em agosto no Agulha seu primeiro trabalho. O EP NEGA foi produzido por André Paz e financiado por crowdfunding.
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Thiago Ramil – EmFrente: segundo disco do músico, financiado via crowdfunding, teve lançamento no Theatro São Pedro e em Pelotas no mês de agosto.

Dez lançamentos a caminho

  • Adriana Deffenti: a cantora promete mostrar muito mais o seu lado compositora no terceiro disco, que começa a gravar em outubro. O lançamento está previsto para 2019.
  • Bibiana Petek: prepara o segundo disco com músicas inéditas. Em dezembro lança financiamento coletivo para viabilizar a produção.
  • DVD Juntos: já está em fase de mixagem o DVD do coletivo com Antonio Villeroy, Bebeto Alves, Gelson Oliveira e Nelson Coelho de Castro. Gravado ao vivo no ano passado no Theatro São Pedro.
  • Paola Kirst: cantora e compositora de Rio Grande está finalizando o primeiro disco, produzido por Wagner Lagemann, com direção musical de Dionísio Souza. Lançamento previsto para novembro.
  • Marcelo Delacroix: Tresavento será seu terceiro disco solo, com coprodução de Fabrício Gambogi. A campanha de financiamento coletivo deve ir ao ar em outubro. Vai incluir um songbook.
  • Gelson Oliveira: cantor e compositor grava o oitavo disco, com canções e temas instrumentais. Lançamento previsto para 2019.
  • Jéssica Berdet: primeiro trabalho da compositora será o EP (in)visível. Contou com financiamento coletivo. No repertório, uma parceria com Jerônimo Jardim. Lançamento em outubro.
  • João Ortácio: integrante da banda Renascentes, lança o primeiro EP solo, Máquina, a partir de outubro, faixa a faixa. Produzido por Guilherme Ceron e Ian Ramil, para o selo Tronco.
  • Nino: o cantautor Felipe Prestes (Nino) já finalizou as gravações do primeiro disco, Navegar nesse mistério. Previsão de lançamento para 2019.
  • Três Marias: formado por Andressa Ferreira, Gutcha Ramil, Thayan Martins, Pâmela Amaro e Tamiris Duarte, o grupo grava o álbum Não se cala. Em outubro lançam o financiamento coletivo.