Ícone do cinema e da televisão dos EUA - e sex symbol dos anos 1970 e 80 -, o ator Burt Reynolds morreu nesta quinta-feira, aos 82 anos, na Flórida, em decorrência de um ataque cardíaco. A informação foi confirmada pelo agente do artista.
Um de seus quase 200 trabalhos foi o filme Boogie nights: prazer sem limites (1997), de Paul Thomas Anderson, que lhe rendeu um Globo de Ouro e sua primeira e única indicação ao Oscar de melhor ator coadjuvante. Curiosamente, Reynolds acabou expressando desgosto pelo corte final do longa, que ajudou a tornar seu rosto conhecido entre uma geração mais jovem de cinéfilos.
Após estrelar vários filmes do gênero, ele viu a fama disparar graças à atuação em Agarra-me se puderes (1977), com Sally Field e Jerry Reed. A obra arrecadou mais de US$ 100 milhões nas bilheterias americanas.
Ele também dirigiu alguns longas, como Caçada em Atlanta (1981), no qual ofereceu uma performance elogiada. Mas a carreira entrou em declínio após projetos como O imbatível (1983), Um homem destemido (1985) e Paternidade (1981), que não chegaram a ser exatamente um grande sucesso entre o público.
Ele experimentou uma renaissance ao voltar para a televisão. Atuou nas séries B.L. Stryker (1989) e Evening shade (1990), pela qual ganhou um prêmio Emmy.