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Cultura

- Publicada em 05 de Setembro de 2018 às 01:00

Abre nesta quarta exposição que homenageia artista plástico Henrique Fuhro

Mostra exibirá pinturas, desenhos e gravuras de Fuhro

Mostra exibirá pinturas, desenhos e gravuras de Fuhro


REPRODUÇÃO/DIVULGAÇÃO/JC
Para celebrar os 80 anos de nascimento do artista plástico Henrique Fuhro, abre nesta quarta-feira (5) uma mostra com foco nos trabalhos desenvolvidos pelo gaúcho de Rio Grande. Com curadoria do marchand Renato Rosa, o primeiro andar do Memorial do Rio Grande do Sul exibirá, até 14 de outubro, pinturas, desenhos e gravuras de Fuhro. A entrada é franca.
Para celebrar os 80 anos de nascimento do artista plástico Henrique Fuhro, abre nesta quarta-feira (5) uma mostra com foco nos trabalhos desenvolvidos pelo gaúcho de Rio Grande. Com curadoria do marchand Renato Rosa, o primeiro andar do Memorial do Rio Grande do Sul exibirá, até 14 de outubro, pinturas, desenhos e gravuras de Fuhro. A entrada é franca.
Fuhro notabilizou-se pela criação de figuras mascaradas, influência direta de histórias em quadrinhos e esportistas (como golfistas, tenistas e jogadores de futebol etc.). A figura feminina tem papel importante em sua obra.
O artista é considerado um dos pioneiros na pop art brasileira, carregando traços inconfundíveis quanto ao estilo de pintura. Há admiradores de sua obra que associam seus trabalhos a uma crítica ao consumismo devido à ligação de Fuhro com a publicidade.
Artista autodidata, Fuhro nasceu em Rio Grande (1938) e iniciou o aprendizado em pintura em 1954, na Capital. Ainda naquela década, dedicou-se ao exercício da gravura, especialmente a xilogravura. Participou de salões a partir de 1957 e integrou ainda a Associação Francisco Lisboa. Aluno de Danúbio Gonçalves, Fuhro é um dos professores pioneiros do Atelier Livre de Porto Alegre.
Rosa destaca a originalidade das telas, marcadas por um forte estilo pessoal, individualizado pela potencialidade das imagens. "Nessa fruição, o público verá uma obra de qualidades únicas, frente às quais se torna impossível sermos indiferentes, porque parte de um princípio básico em arte: comunicabilidade/diálogo", afirma ele.
Conforme o curador, em 50 anos de produção, a linguagem de Fuhro manteve-se coerente na manipulação de seus personagens, desde as "líricas" ciclistas de fins dos anos 1950, passando pelos esportistas que dominam os anos 1960 a 1980, distribuídos em técnicas diversas, como a xilogravura, o desenho e a pintura.
Segundo o crítico Jacob Klintowitz, a obra de Fuhro "é construída numa técnica primorosa, severa, econômica. A complexa visão do artista foi sustentada por meios adequados criados por ela mesma. O artista nos deixou improvisos fulgurantes de um solo que só ele podia executar", relata - Fuhro morreu em 2006, em Porto Alegre.
Há obras de Fuhro em diversas instituições no Brasil e no exterior, como Museu de Artes do Rio Grande do Sul (Margs), Pinacoteca Rubem Berta, Pinacoteca Aldo Locatelli, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea do Paraná e na Universidade de Stanford (Califórnia).
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