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Cultura

- Publicada em 02 de Agosto de 2018 às 01:00

Peça estrelada por Antonio Fagundes tem quatro sessões no Theatro São Pedro

Em cena, três casais que chegam para a terapia conduzem uma sessão em grupo

Em cena, três casais que chegam para a terapia conduzem uma sessão em grupo


COLETIVA COMUNICAÇÃO/DIVULGAÇÃO/JC
Se as delícias do amor são universais, é bem verdade que suas desgraças também. A peça Baixa terapia, que chega em Porto Alegre neste fim de semana, coloca em cena um elenco de peso para quatro sessões no Theatro São Pedro: sexta-feira (3), às 21h; sábado (4), às 18h e às 21h; e domingo (5), às 18h. Ingressos entre R$ 90,00 e R$ 140,00, à venda na bilheteria do local ou pelo site do teatro.
Se as delícias do amor são universais, é bem verdade que suas desgraças também. A peça Baixa terapia, que chega em Porto Alegre neste fim de semana, coloca em cena um elenco de peso para quatro sessões no Theatro São Pedro: sexta-feira (3), às 21h; sábado (4), às 18h e às 21h; e domingo (5), às 18h. Ingressos entre R$ 90,00 e R$ 140,00, à venda na bilheteria do local ou pelo site do teatro.
O grupo é encabeçado por Antonio Fagundes e tem, ainda, Mara Carvalho, Alexandra Martins, Ilana Kaplan, Fábio Espósito e Bruno Fagundes. O texto é do argentino Matias Del Federico e a direção de Marco Antônio Pâmio. Em cena, estão três casais que chegam para uma sessão de terapia. E começam as confusões.
"Falamos de criação dos filhos, de morar junto ou não, de depressão, enfim, mas de um jeito muito divertido", explica a porto-alegrense Ilana. Ela interpreta Andrea, que forma um casal com Roberto (Fábio Espósito). Ariel (Antonio Fagundes) e Paula (Mara Carvalho), mais Estevão (Bruno Fagundes) e Tamara (Alexandra Martins) vivem os outros casais.
No consultório, todos descobrem que a psicóloga não foi - o jeito é conduzir uma sessão em grupo. A psicóloga deixou a sala preparada com café, água e bastante whisky, além de uma mesa com envelopes numerados, repleto de instruções de como devem conduzir essa sessão especial. O objetivo é que todas as questões sejam resolvidas em grupo.
A partir daí vêm à tona queixas, confissões, suspeitas, revelações, verdades e mentiras da maneira mais escrachada para eles e divertidíssima para o público. São pessoas com diferentes problemas e conflitos. A sessão corre regada a whisky e vai se aprofundando nos problemas de todos eles.
Cada envelope trata de temas para cada um dos casais. O ambiente vai esquentando até tornar-se quase caótico. Não são todos que estão dispostos a se abrir para falar dos assuntos que os afligem e aos seus parceiros - já que ocultam algo que jamais revelariam. No final, a sessão de terapia se converte em uma armadilha hilariante.
Uma das curiosidades é a terceira parceria entre Fagundes e o filho, Bruno. Ambos contracenaram, em 2012, na elogiada primeira encenação de Vermelho, dirigida por Jorge Takla (montagem retornou para nova temporada recentemente, em 2016). Depois, fizeram juntos Tribos (2013), com direção de Ulysses Cruz e, agora, estão em Baixa terapia.
Bruno é filho de Mara Carvalho, ex-mulher de Fagundes que interpreta uma das personagens. Para completar o quesito curiosidades, a atual namorada de Antonio Fagundes, Alexandra Martins, dá vida à outra personagem feminina da trama, Tamara.
Ilana destaca que o tema universal ajuda na realização do trabalho. "São casais de idades variadas. O público se identifica, claro, com as questões apresentadas", avisa. O elogiado desempenho da gaúcha foi reconhecido pela crítica: Ilana venceu o Prêmio Shell 2018 de melhor atriz por sua atuação em Baixa terapia. A montagem já foi assistida por 90 mil espectadores em um ano e meio e voltou, recentemente, de uma turnê pelos Estados Unidos.
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