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Cultura

- Publicada em 18 de Julho de 2018 às 01:00

Tulipa Ruiz apresenta show de disco minimalista no Opinião neste sábado

Cantora traz a Porto Alegre espetáculo dedicado ao novo álbum, Tu

Cantora traz a Porto Alegre espetáculo dedicado ao novo álbum, Tu


ONERPM/DIVULGAÇÃO/JC
Ricardo Gruner
Tu, mais novo registro da cantora e compositora Tulipa Ruiz, surgiu de forma tão espontânea que mexeu com o calendário da artista, que, normalmente, só costuma pensar em um novo projeto após a turnê anterior, período em que vai arquivando as ideias novas. Desta vez, em meio aos shows do álbum Dancê (2015), não se conteve: "No ano passado, fiz um voz e violão algumas vezes com o Gustavo (Ruiz, seu irmão) e meu pai (Luiz Chagas, músico e jornalista). E fiquei com vontade de registrar essas músicas nesse formato, muito parecido como elas nasceram", resume.
Tu, mais novo registro da cantora e compositora Tulipa Ruiz, surgiu de forma tão espontânea que mexeu com o calendário da artista, que, normalmente, só costuma pensar em um novo projeto após a turnê anterior, período em que vai arquivando as ideias novas. Desta vez, em meio aos shows do álbum Dancê (2015), não se conteve: "No ano passado, fiz um voz e violão algumas vezes com o Gustavo (Ruiz, seu irmão) e meu pai (Luiz Chagas, músico e jornalista). E fiquei com vontade de registrar essas músicas nesse formato, muito parecido como elas nasceram", resume.
A santista se apresenta em Porto Alegre neste sábado, quando leva ao Opinião (José do Patrocínio, 834) o espetáculo dedicado ao disco acústico. O evento está marcado para as 20h30min, com ingressos entre R$ 35,00 e R$ 100,00 pelo site Blue Ticket ou nas lojas Youcom.
Tu é composto por apenas nove faixas - e quatro delas são releituras. Quando a cantora pensou em levar adiante esse "intruso" em sua agenda, a ideia era fazer apenas regravações, mas a empolgação rendeu também uma safra de novidades. Em comum, a instrumentação: o violão de Gustavo, e só percussão, com bumbos, maracas e bongôs. "Era como se estivéssemos voltando para a essência das músicas", lembra Tulipa, a respeito do modelo adotado. "Pensei 'vamos registrar do jeito como elas estão, 'nude', ou vamos esquecer desse momento." Entre as novas músicas estão Game - que abre o disco e teve um lyric video gravado em Nova Iorque, onde todo o áudio do disco também foi captado, ao longo de duas semanas - e Terrorista del amor, composição coletiva realizada pelos irmãos Ruiz e mais Ava Rocha, Paola Alfamor e Saulo Duarte, com participação vocal de Ádan Jodorowsky.
Outra das inéditas é Pedra, uma composição do pai da artista. "Queria muito a presença dele no disco, e essa música é um poema escrito em 1978, ano em que nasci." Chagas musicou o texto de um amigo, Dirceu Rodrigues, e, recentemente, tocou a canção em uma apresentação. Foi nesse momento que Tulipa e Gustavo, parceiros frequentes, perceberam que deveriam gravá-la - antes mesmo do compositor, que está em vias de trabalhar em um disco.
Pelo que a intérprete conta, não será surpresa se o pai voltar a aparecer nos créditos de seus futuros lançamentos: "Ele vai fazer um show em São Paulo e me mandou 19 músicas para começarmos a pensar na apresentação. Têm coisas que ele fez que já conheço, e essas que ainda nem ouvi. Com certeza, vai dar pano para manga".
Já as releituras presentes no álbum são Pedrinho (de Efêmera, álbum de estreia, de 2010), Dois cafés e Desinibida (de Tudo tanto, disco de 2012), e Algo maior (Dancê, 2015). De acordo com a artista, a seleção engloba músicas que mereciam ser verbalizadas outra vez. Pedrinho, "que fazia da vida o que a gente sonhou", como diz a letra, e Desinibida, para quem "tudo que pinta satisfaz", são dois personagens que Tulipa afirma querer ter junto a si. Já rítmica e melodicamente, o resultado da incursão é um projeto que abraça a brasilidade, mas flerta também com gêneros latino-americanos.
A paulista tem incluído nos setlists faixas de todos os quatro discos produzidos até então. Vencedora de troféus como o Grammy Latino e o Prêmio Multishow de Música Brasileira, Tulipa apresenta canções que ficaram de fora do registro de 2017, mas também em versões adaptadas para o formato minimalista, dando espaço para a sua voz e o diálogo com o violão do irmão.
Se o álbum registra um momento, ela nem sabe dizer até quando vai fazer shows dedicados a este projeto. "Sei até quando vai a turnê do Dancê: até o fim do ano, estamos no finalzinho. Tu está no meio do caminho. Como não foi muito planejado, não estou muito cartesiana com esta turnê. Mas, no segundo semestre, vamos nos concentrar para começar a fazer o disco novo, para sair no ano que vem", antecipa.
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