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Repórter Brasília

- Publicada em 20 de Outubro de 2021 às 03:00

Centrão no controle

Para Pompeo de Mattos, "o Centrão não está no governo, o Centrão é o governo"

Para Pompeo de Mattos, "o Centrão não está no governo, o Centrão é o governo"


/LEONARDO PRADO/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
Após ser ameaçado de extinção pelo então candidato Jair Bolsonaro, há três anos, o Centrão, a imagem da chamada velha política, não só se mantém vivo, mas também mais forte; e já se estrutura para buscar um novo ciclo de poder nas eleições de 2022.
Após ser ameaçado de extinção pelo então candidato Jair Bolsonaro, há três anos, o Centrão, a imagem da chamada velha política, não só se mantém vivo, mas também mais forte; e já se estrutura para buscar um novo ciclo de poder nas eleições de 2022.
Toma lá, dá cá
Historicamente associado à prática do "toma lá, dá cá", o velho e poderoso grupamento de partidos, conhecido como Centrão, volta a dar as cartas no governo com o controle da máquina pública, e da destinação de verbas de emendas parlamentares a redutos eleitorais de políticos aliados.
Índices despencam
O presidente Jair Bolsonaro que havia feito ameaças ao Centrão durante a campanha eleitoral, agora, torna-se uma espécie de refém do apoio de representantes da política tradicional; o que reforça seus índices de popularidade despencando. E com isso, as chances de reeleição no ano que vem ficam cada vez mais distantes.
Suporte no Parlamento
Os caciques da velha política, antes criticados, a quem hoje o presidente não tem economizado recursos públicos para manter os novos aliados que lhe dão suporte no Parlamento, e que agora, o presidente presta reverência, já que o "novo", pregado por Bolsonaro, foi engolido pela realidade, é que dão o respaldo necessário para garantir a força do governo no Congresso Nacional e na Esplanada dos Ministérios.
A vida inteira Centrão
O deputado federal gaúcho Pompeo de Mattos (PDT, foto) destacou que, "na verdade, Bolsonaro a vida inteira foi do Centrão; só que não tinha influência, ele é alguém do baixo clero do Centrão". Na opinião do parlamentar pedetista, "quando cresceu, Bolsonaro atirou no Centrão, se vingando. 'Olha aqui, vocês vão me pagar'".
Deu uma enquadrada
Na avaliação de Pompeo de Mattos, "Bolsonaro jogou contra o Centrão, inclusive até para se eleger. E aí se elegeu, depois voltou ao normal. A natureza dele é o Centrão, ou seja, ele é quem ele desmereceu, muito menos porque ele não era, muito mais por desfeita". Para o Congressista "ele queria fazer um desfeito porque quando ele era deputado o Centrão nunca o valorizou. Agora ele 'grandão', deu uma enquadrada no Centrão, mas logo ele viu que não tinha essa bola e voltou para liderar, voltou para onde nunca devia ter saído, voltou para dentro do Centrão, que passou a ser o governo dele".
Centrão "é o governo"
Para Pompeo, "o Centrão não está no governo, o Centrão é o governo. Bolsonaro falou mal do Centrão para se eleger, e se juntou com o Centrão para governar." Segundo o parlamentar, "o Centrão vai examinar a conveniência deles, porque o Centrão é basicamente PP, PSL, que é o novo Centrão, o DEM se junta ao PSL. Eles vão examinar a perspectiva de Bolsonaro, se não render, eles o descartam".
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