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Repórter Brasília

- Publicada em 19 de Agosto de 2021 às 03:00

Cortina de fumaça

Bancada feminina é coordenada pela deputada Celina Leão

Bancada feminina é coordenada pela deputada Celina Leão


edmundo souza/divulgação/jc
Na opinião do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), a decisão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de entrar com um pedido de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no Senado, "é uma cortina de fumaça". Segundo o senador, "Bolsonaro usa isso como um mecanismo para tirar a atenção. Não acredito que tenha sucesso". Alessandro Vieira adiantou que Bolsonaro deve ser acusado de "crime contra a saúde pública pela CPI do Covid".
Na opinião do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), a decisão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de entrar com um pedido de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no Senado, "é uma cortina de fumaça". Segundo o senador, "Bolsonaro usa isso como um mecanismo para tirar a atenção. Não acredito que tenha sucesso". Alessandro Vieira adiantou que Bolsonaro deve ser acusado de "crime contra a saúde pública pela CPI do Covid".
Não é retaliação
"Não é retaliação ao presidente da República", afirmou o senador Alessandro Vieira sobre a mudança de data para a sabatina de André Mendonça pela indicação ao STF. O senador explica que existe um grupo de senadores que deseja outros nomes, e está aproveitando a oportunidade para protelar e desgastar o nome indicado.
Falsificação de documentos
Após o depoimento do servidor do Tribunal de Contas da União Alexandre Silva Marques, na CPI do Senado, senadores veem a possibilidade de enquadrar o presidente Bolsonaro por falsificação de documentos. Na avaliação do senador Alessandro Vieira, "não há dúvida do cometimento de crime por parte de Bolsonaro, mas será preciso um pouco mais de calma para fazer o enquadramento". Acrescentou: "A CPI tem que ter sobriedade e calma para fazer o enquadramento no momento oportuno. A gente tem uma comissão de juristas colaborando nesse trabalho de tipificação, além das equipes do Senado".
Papel das Forças Armadas
O vice-líder do PT na Câmara, o gaúcho Henrique Fontana (PT) pede mais clareza na separação entre o que é dito pelo presidente Jair Bolsonaro e o papel constitucional das Forças Armadas. "É preciso que se reafirmem as falas claras, não ambíguas, de que qualquer ameaça do presidente Bolsonaro - e ele as faz com frequência - não encontrarão respaldo nas Forças Armadas."
Mulheres abrem caminho
Cada vez mais as mulheres abrem caminho no Parlamento. Com a atuação da bancada feminina, principalmente na CPI da Covid, as mulheres fortaleceram ainda mais sua luta para ocupar espaço na política. A bancada feminina, coordenada pela deputada Celina Leão (PP-DF), pediu ao presidente da casa a inclusão na pauta do projeto (PL 1951/21), já aprovado pelo Senado, que define uma porcentagem mínima das cadeiras nos Legislativos (federal, estaduais e municipais) de forma escalonada, até a eleição de 2038, quando seriam garantidas 30% das vagas às mulheres. Para que as regras já comecem a valer, é preciso aprovar até outubro.
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