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Repórter Brasília

- Publicada em 12 de Maio de 2021 às 03:00

General na CPI

Eduardo Pazuello tem se esquivado de comparecer para depor na CPI da Covid, no Senado

Eduardo Pazuello tem se esquivado de comparecer para depor na CPI da Covid, no Senado


Tomaz Silva/Agência Brasil/JC
O general Eduardo Pazuello tem se esquivado de todas as formas da CPI da Covid, no Senado. Ele tem recebido intenso "media training" de especialistas. Militares temem que os questionamentos feitos ao ex-ministro da Saúde, no próximo dia 19, na CPI, acabe respingando no Exército.
O general Eduardo Pazuello tem se esquivado de todas as formas da CPI da Covid, no Senado. Ele tem recebido intenso "media training" de especialistas. Militares temem que os questionamentos feitos ao ex-ministro da Saúde, no próximo dia 19, na CPI, acabe respingando no Exército.
Irritou senadores
O atestado médico para que o general Pazuello não comparecesse à CPI na data marcada serviu para justificar a ausência frente aos senadores ávidos para buscar informações que mostrem as possíveis falhas do governo no combate ao Covid 19. O documento irritou os congressistas.
Fogo cruzado
Apesar da proteção que os bolsonaristas preparam para blindar o general e o presidente Jair Bolsonaro do fogo cruzado que a oposição promete, com artilharia pesada, o Palácio do Planalto teme que o resultado possa ser desastroso.
Tratamento precoce
"Não é o médico que tem o poder de decidir qual é o remédio do cidadão, da pessoa. Quem tem que decidir qual é o remédio que tem que tomar é o paciente, depois o médico", afirmou o deputado federal gaúcho Giovani Cherini (PL), na audiência pública proposta pelo parlamentar, na Comissão de Seguridade Social e Família, da Câmara dos Deputados. Foram ouvidos médicos e especialistas favoráveis e contrários ao tratamento precoce contra a Covid-19.
Despolitizar o atendimento
A discussão teve alguns momentos de tensão, mesmo tendo como base trabalhos científicos e a prática clínica. Apesar de divergirem sobre como prevenir e cuidar da doença, todos concordaram que é necessário despolitizar o atendimento de saúde e privilegiar a liberdade para que os médicos prescrevam o atendimento, e os pacientes tenham o direito de escolher.
Reforma política
Na opinião do deputado federal gaúcho Afonso Motta (PDT), "com a alteração da reforma política, haverá mais fumaça ainda no Parlamento em meio às inúmeras propostas em andamento no Congresso". Segundo o parlamentar, "a alteração da reforma política vai bater na trave por falta de tempo. Uma reforma política para valer para o processo eleitoral tem que ser aprovada até outubro. Já estamos em maio", argumenta.
Passe de mágica
Motta não acredita que a reforma política seja aprovada num passe de mágica. "Acho que seria muita desmoralização para a Câmara se aprovasse uma mudança nas regras políticas. Entre os pontos polêmicos estão o voto impresso e a questão do Distritão. Tem umas questões que estão colocadas mais politicamente do que na efetividade."
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