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Repórter Brasília

- Publicada em 30 de Março de 2021 às 03:00

Agricultura familiar

"Com um Plano Safra com recursos de crédito rural, de investimento, de custeio, com juros acessíveis, a lavoura ganha qualidade", afirma Schuch

"Com um Plano Safra com recursos de crédito rural, de investimento, de custeio, com juros acessíveis, a lavoura ganha qualidade", afirma Schuch


MICHEL JESUS/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
A alta dos insumos, a pandemia e a intenção do governo de, inicialmente, manter o mesmo volume de recursos do último ano e aumentar os juros estão deixando os agricultores familiares no desespero. "A maior preocupação da agricultura familiar agora é o Plano Safra, que é feito anualmente". Afirma o deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB), líder do setor. Segundo o parlamentar, "tendo um Plano Safra com bastante recursos de crédito rural, de investimento, de custeio, com juros acessíveis, todo mundo faz um pacote tecnológico bom para comprar uma boa semente e plantar mais lavoura com qualidade".
A alta dos insumos, a pandemia e a intenção do governo de, inicialmente, manter o mesmo volume de recursos do último ano e aumentar os juros estão deixando os agricultores familiares no desespero. "A maior preocupação da agricultura familiar agora é o Plano Safra, que é feito anualmente". Afirma o deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB), líder do setor. Segundo o parlamentar, "tendo um Plano Safra com bastante recursos de crédito rural, de investimento, de custeio, com juros acessíveis, todo mundo faz um pacote tecnológico bom para comprar uma boa semente e plantar mais lavoura com qualidade".

Ministérios 'maneados'

Heitor Schuch disse que "os produtores da agricultura familiar estão preocupados, porque apresentamos para o Ministério da Agricultura e para o Ministério da Economia, juntos, numa reunião que realizamos com Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, Organização das Cooperativas Brasileiras, sindicatos e outras entidades do setor e percebemos que os ministérios estão maneados, estão atados. A nossa esperança é tentar subir essa discussão para a esfera política e ver se conseguimos melhorar, porque o que nos foi dito pelos técnicos dos dois ministérios foi que, em princípio, a intenção do governo é manter o mesmo volume de recursos e aumentar os juros".

Aumento dos insumos

"Isso é uma notícia muito ruim, porque aumentou muito de um ano para o outro o preço do adubo, do nitrato, da semente, da uréia, do combustível, ou seja, o custo de produção está inflacionado", afirmou o deputado Heitor Schuch. Acrescentando que "o preço de tudo isso depende do dólar, do câmbio, de moeda, de conjuntura de mercado, ou seja, se o governo não aumentar o volume de recursos comparado com a última safra onde já faltaram recursos, e não mantiver a taxa de juros nos padrões que estão; nós vamos ter muita dificuldade. O agricultor vai comprar menos insumos ou diminuir a área plantada. Ou planta com tecnologia menor e está sujeito a chegar na hora da colheita, na hora de pagar o banco e ele não ter os recursos que precisa para saldar a dívida".

Dialogar com ministros

A estratégia agora, segundo Heitor Schuch, "é dialogar com os ministros Paulo Guedes e Tereza Cristina, porque a equipe técnica está trabalhando na perspectiva de deixar tudo conforme foi no ano passado. Isso obrigará o produtor a diminuir o tamanho da área plantada, diminuir o pacote tecnológico, e com isso, produzir menos ou tomar dinheiro na iniciativa privada; coisa que a agricultura familiar não tem condições de fazer".

Frente política

Agora, adianta o congressista, "é atuar na esfera política, ocupar as frentes parlamentares, mobilizar o Congresso e fazer um apelo no sentido de que o governo entenda que a agricultura sempre respondeu, sempre produziu, sempre salvou o Brasil nas horas mais complicadas, como enchentes, pandemia, seca, e, portanto, no momento em que o agricultor mais precisa para fazer essa nova safra o governo não pode diminuir o tamanho do Plano Safra".
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