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Repórter Brasília

- Publicada em 11 de Março de 2021 às 03:00

Aliança pelo Brasil

"Uma aliança pelo Brasil não pode estabelecer prerrogativas de nomes", diz Doria, sobre disputa de 2022

"Uma aliança pelo Brasil não pode estabelecer prerrogativas de nomes", diz Doria, sobre disputa de 2022


VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL/JC
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), citado como um dos candidatos do PSDB ao Palácio do Planalto - o outro é o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) -, afirmou que caso se confirme a disposição de Lula disputar a presidência da República em 2022, o cenário eleitoral vai mudar, mas as forças de centro não serão engolidas "se tiverem juízo". João Doria não descarta a possibilidade de o PSDB apoiar um outro nome na disputa presidencial do ano que vem. "Nada deve ser excluído. Uma aliança pelo Brasil não pode estabelecer prerrogativas de nomes."
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), citado como um dos candidatos do PSDB ao Palácio do Planalto - o outro é o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) -, afirmou que caso se confirme a disposição de Lula disputar a presidência da República em 2022, o cenário eleitoral vai mudar, mas as forças de centro não serão engolidas "se tiverem juízo". João Doria não descarta a possibilidade de o PSDB apoiar um outro nome na disputa presidencial do ano que vem. "Nada deve ser excluído. Uma aliança pelo Brasil não pode estabelecer prerrogativas de nomes."

Tem que ganhar no voto

Na opinião do deputado federal gaúcho Lucas Redecker (PSDB), o PSDB deverá realizar prévias, em outubro, para escolher o candidato do partido ao Palácio do Planalto. Na avaliação do congressista, "independentemente de quem sejam os candidatos, a legitimidade se dá através da democracia do voto. Se Lula for candidato, ou qualquer outro, quem quiser ganhar a eleição vai ter que ganhar no voto. Temos que estar preparados para ganhar no voto".

Centro, ampla maioria

Redecker comenta que o centro estará representado nas eleições de 2022. "O centro tem que compreender que quanto mais ele se dividir, mais dificuldade vai ter num segundo turno. Isso vai depender da composição dos candidatos de centro." Segundo o tucano, "o centro hoje é uma ampla maioria da população brasileira, basta ver o resultado das eleições dos prefeitos. Os que se elegerem no Brasil em 2020, a maioria é de centro. Lula teve espaço em várias eleições que concorreu, ele não precisa mostrar para o cidadão o espaço que ele quer buscar".

Nem lulismo, nem bolsonarismo

Para o deputado federal gaúcho Daniel Trzeciak (PSDB), "o Brasil precisa de equilíbrio. O radicalismo não nos leva a lugar algum. Um projeto que construa um futuro melhor, com pautas definidas, como a retomada da economia, com inclusão social e responsabilidade fiscal". Trzeciak enfatiza dizendo que "o Brasil merece e pode mais do que está aí, nem lulismo, nem bolsonarismo". 

Tem que apresentar propostas

Para Redecker, "o PSDB é um partido que já se sabe o que é que ele pensa, o que ele faz, qual é a maneira de ele à frente do governo, dos governos estaduais". O congressista acentua que "o PSDB tem é que apresentar propostas, porque o eleitor do PSDB ao natural, os que já votaram no partido, sabem a posição do PSDB. Ele não precisa estar tentando buscar centro-esquerda ou direita". O parlamentar assinala que "o PSDB é um partido de centro em que parte dele é mais de direita, como eu, e outros de esquerda; é um partido que consegue ter essa amplitude. Essas são diferenças internas, e acho que até fazem com que ele se faça grande".

Maior polarização

Com Lula em condições de disputar as eleições, a polarização será muito maior agora em confrontos diretamente com o líder petista. O cenário visualizado por Jair Bolsonaro não era esse, mas certamente a polarização ganha maior visibilidade, e Bolsonaro, tentava tirar o foco dos ataques feitos ao governo por conta da administração da pandemia, que continua matando milhares de pessoas, e o presidente tem avaliado mal a situação dramática que vive a população brasileira. Deve se estabelecer, desde agora, a polarização extremista entre Bolsonaro e Lula, que é o que mais deseja o atual presidente. Já Lula quer buscar o apoio da centro-esquerda para enfrentar a direita extrema.
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