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Repórter Brasília

- Publicada em 22 de Fevereiro de 2021 às 21:30

Ímpetos intervencionistas

Mais uma semana de grandes emoções em Brasília. As decisões do presidente Jair Bolsonaro, de mudar o presidente da Petrobras, e anunciar mais mudanças no governo, especialmente no setor elétrico e no Banco do Brasil, colocaram o mercado financeiro e o meio político em alerta. Especialistas do setor financeiro e alguns político estão querendo entender o que pretende o presidente da República com esses ímpetos intervencionistas, deixando o ministro da Economia, Paulo Guedes, como um mero espectador. O mercado está em polvorosa. "O ministro Paulo Guedes não percebeu que foi vencido pelo presidente Jair Bolsonaro", avaliou o empresário Salim Mattar, ex-secretário especial de Desestatização e Privatizações do Ministério da Economia. Mas há quem diga que Guedes, na moita, está macomunado com Bolsonaro nestas tomadas de posições.
Mais uma semana de grandes emoções em Brasília. As decisões do presidente Jair Bolsonaro, de mudar o presidente da Petrobras, e anunciar mais mudanças no governo, especialmente no setor elétrico e no Banco do Brasil, colocaram o mercado financeiro e o meio político em alerta. Especialistas do setor financeiro e alguns político estão querendo entender o que pretende o presidente da República com esses ímpetos intervencionistas, deixando o ministro da Economia, Paulo Guedes, como um mero espectador. O mercado está em polvorosa. "O ministro Paulo Guedes não percebeu que foi vencido pelo presidente Jair Bolsonaro", avaliou o empresário Salim Mattar, ex-secretário especial de Desestatização e Privatizações do Ministério da Economia. Mas há quem diga que Guedes, na moita, está macomunado com Bolsonaro nestas tomadas de posições.
Sem bandeira
O "Posto Ipiranga ficou sem bandeira", afirmou o deputado federal gaúcho Giovani Feltes (MDB). Para o parlamentar, ex-secretário de Fazenda do Rio Grande do Sul, "o presidente, com estas ações está desdizendo tudo o que prometeu em sua campanha".
Ações desastrosas
Giovani Feltes argumenta: "Estamos com grandes dificuldades do ponto de vista do equilíbrio fiscal, por conta do que já vinha se arrastando, gastando mais do que se arrecadava, o endividamento se ampliou por conta da pandemia". Segundo o congressista, "as ações do presidente, de um modo geral, num curto espaço de tempo, podem ter efeitos aparentemente positivos, especialmente do ponto de vista político eleitoral, mas no médio e longo prazo, não tenho a menor dúvida, são desastrosas para a economia".
Ruim para o mercado
Na avaliação de Feltes, "as ações do presidente Bolsonaro, sinalizam muito mal para o mercado. Há a possibilidade de ampliar o endividamento, e ampliação do valor do dólar, depreciação da moeda Real". Alerta que "pode começar aí um movimento inflacionário".
Rumo do governo
O que vai acontecer a partir destas ameaças de mudanças anunciadas pelo governo, é a discussão no Congresso Nacional e, principalmente, na Esplanada dos Ministérios, onde também não há informações do que pretende o Palácio do Planalto.
Exorcismo na Petrobras
"Parecia exorcismo quando eu disse que não ia prorrogar por mais dois anos o mandato do presidente da Petrobras", vaticinou Bolsonaro, acrescentando: "compromisso zero com o Brasil. Não é aumentando o preço de acordo com o pessoal lá fora, é mais do que isso, é a preocupação de ganhar dinheiro em cima do povo. Não justifica 32% de reajuste no corrente ano. Ninguém esperava esse reajuste agora". O presidente enfatizou que "ninguém quer interferir, nem estamos interferindo na Petrobras, mas eles estão abusando. Assim como eu dizia que queriam me derrubar na pandemia, fechando tudo, agora, resolveram atacar na energia. Vamos meter o dedo na energia elétrica, é outro problema também".
População aplaude
Para a população, a decisão do presidente, para não subir os preços, é um bom sinal, e o consumidor, de forma geral, aplaude. Mas numa empresa como a Petrobras, esse caminho é complicado. A presidenta Dilma Rousseff (PT) já havia tentado este mesmo caminho: deu no que deu. As coisas se complicaram. Os investidores começam a se preocupar que vão perder dinheiro e pulam fora.
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