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Repórter Brasília

- Publicada em 14 de Janeiro de 2021 às 03:00

Resposta ao presidente francês

Emmanuel Macron disse que os países europeus devem produzir e consumir sua própria soja para evitar a compra do insumo do Brasil

Emmanuel Macron disse que os países europeus devem produzir e consumir sua própria soja para evitar a compra do insumo do Brasil


/DON EMMERT/AFP/JC
O presidente da França, Emmanuel Macron, disse que os países europeus devem produzir e consumir sua própria soja para evitar a compra do insumo do Brasil. Na visão do presidente francês, a soja é cultivada a partir "da floresta destruída". O deputado federal gaúcho Alceu Moreira (MDB), presidente da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), reagiu com força e disse que "Emmanuel Macron, conhece perfeitamente o cenário". Segundo o líder do agronegócio, "Macron sabe que não tem nenhuma possibilidade, pois a produção de soja da França, por mais que se desenvolva, seriam necessários 2 milhões de hectares, os quais não dispõe, para suprir a demanda interna do país".
O presidente da França, Emmanuel Macron, disse que os países europeus devem produzir e consumir sua própria soja para evitar a compra do insumo do Brasil. Na visão do presidente francês, a soja é cultivada a partir "da floresta destruída". O deputado federal gaúcho Alceu Moreira (MDB), presidente da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), reagiu com força e disse que "Emmanuel Macron, conhece perfeitamente o cenário". Segundo o líder do agronegócio, "Macron sabe que não tem nenhuma possibilidade, pois a produção de soja da França, por mais que se desenvolva, seriam necessários 2 milhões de hectares, os quais não dispõe, para suprir a demanda interna do país".

Descabível e irresponsável

Para Alceu Moreira, o que o presidente francês está dizendo "é uma heresia; a França é um quintal para alimentar o mundo". Para o congressista brasileiro, "o que Macron fez é um discurso desses que se faz internamente para suprir a expectativa de grupos de eleitores que querem ouvir. É completamente descabível e irresponsável, digno dele mesmo, que vive o tempo todo fazendo bravata e dizendo bobagens".

Mercado aberto

Na visão do parlamentar, "a soja brasileira terá mercado aberto, porque a demanda por farelo de soja e seus derivados é enorme e crescente. Podemos inclusive trocar de cliente, uma hora é um, outra hora é outro, mas nos próximos 10 anos, temos que dobrar nossa produção para poder suprir mercados". O vice-presidente Hamilton Mourão disse que o presidente da França, Emmanuel Macron, desconhece a produção de soja no Brasil. Ressaltou que as críticas feitas pelo presidente francês externaram "interesses políticos de agricultores franceses".

Sistema tributário

O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), afirma que há vontade política para aprovar as mudanças no sistema tributário brasileiro sem aumento da carga tributária. O parlamentar destaca que o governo Bolsonaro trabalhou para a aprovação das reformas estruturais necessárias para o País, como a tributária e a administrativa.

Refinarias da Petrobras

O deputado federal gaúcho Bohn Gass (PT), afirma que "a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional intensifica a luta para impedir a venda das refinarias da Petrobras". Ele frisa que "se trata da maior e mais importante empresa do País, e que o seu enfraquecimento é um erro estratégico gravíssimo".

Regular o preço

"A venda fecha milhares de postos de trabalho e gera a perda de ICMS para o Estado e os municípios", destaca o deputado Bohn Gass. Disse que, "no caso da refinaria Alberto Pasqualini, a Refap, no Rio Grande do Sul, a venda, mas, acima de tudo, a venda das refinarias, significa a perda da capacidade de regular o preço dos combustíveis, já que isso será definido pelos empresários com base no lucro, e não pelo poder público com base no bem-estar social".

Energia solar

A geração de energia solar teve um aumento de 58% em 2020. O deputado federal Gustavo Fruet (PDT/PR), acentua que a produção de energia por meio de fontes renováveis já é uma realidade incontestável em todo o planeta. O parlamentar paranaense defende que o Congresso Nacional e a Aneel, agência reguladora do setor, devem garantir a regulamentação e um acordo de cooperação para que haja o incentivo à energia limpa, mas garantindo a remuneração adequada da rede de distribuição.
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