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Repórter Brasília

- Publicada em 24 de Dezembro de 2020 às 03:00

Vírus presente

Falta de cronograma da vacina traz preocupação a parlamentares; orientação é evitar aglomerações nas festas de final de ano

Falta de cronograma da vacina traz preocupação a parlamentares; orientação é evitar aglomerações nas festas de final de ano


Ricardo ARDUENGO/AFP/JC
"O vírus está aí, circulando. E como ele se dissemina? Com os contatos pessoais e com a falta de cuidados das pessoas. Não adianta apenas exigirmos do Poder Público, se não fizermos a nossa parte. Então, evite aglomerações. Cuide de si e de quem você ama." O alerta é do deputado federal gaúcho Pedro Westphalen (Progressistas), presidente da Frente Parlamentar de Imunização na Câmara. O parlamentar, que é médico, está preocupado com o possível aumento de casos de Covid-19 em razão das festas de final de ano.
"O vírus está aí, circulando. E como ele se dissemina? Com os contatos pessoais e com a falta de cuidados das pessoas. Não adianta apenas exigirmos do Poder Público, se não fizermos a nossa parte. Então, evite aglomerações. Cuide de si e de quem você ama." O alerta é do deputado federal gaúcho Pedro Westphalen (Progressistas), presidente da Frente Parlamentar de Imunização na Câmara. O parlamentar, que é médico, está preocupado com o possível aumento de casos de Covid-19 em razão das festas de final de ano.

Falta de cronograma

O congressista cobrou, em audiência pública, na terça-feira, na comissão externa que acompanha as ações contra a Covid-19, um cronograma de distribuição das vacinas. A vacinação contra a Covid-19 já começou em alguns países como, Reino Unido, EUA e China. "A Europa está vacinando, os Estados Unidos estão vacinando, a Austrália está vacinando, o Reino Unido está vacinando. Quando é que nós vamos começar no Brasil?", questionou o deputado Pedro Westphalen.

Risco de colapso

Westphalen aponta que o possível aumento de aglomerações nas festas de Natal e Réveillon pode trazer graves consequências aos serviços de saúde. Disse para o Repórter Brasília que "se as pessoas não tomarem cuidados, a tendência é aumentar significativamente o número de casos entre 10 e 15 dias. Corremos seriamente o risco de ter esgotamento do sistema hospitalar. Isso é, entrar em colapso no início de janeiro", detalhou o deputado federal.

Meta da Fiocruz

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, disse que a meta é produzir 700 mil doses diárias do imunizante a partir da segunda quinzena de fevereiro. De acordo com a presidente, na semana de 8 de fevereiro de 2021, a Fiocruz pretende entregar o primeiro lote de um milhão de doses da chamada "vacina de Oxford" ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde. Já o Butantan (SP) concluiu a terceira e última fase de testes clínicos da vacina Coronavac, desenvolvida pelo instituto em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Agora vai aguardar autorização da Anvisa. A expectativa do governo é que, nos próximos meses, o País conte com 258,4 milhões de doses de várias vacinas contra o coronavírus.

Comissão mista da Covid

A comissão mista do Congresso que acompanha os gastos do governo federal no enfrentamento à pandemia de Covid-19, aprovou por unanimidade o relatório final do deputado Francisco Júnior (PSD -GO).

Dívida pública

O relatório da comissão traça cenários para o aumento da dívida pública causada pela pandemia. O quadro mais pessimista aponta que o nível de endividamento do governo, que hoje é igual ao valor do Produto Interno Bruto, pode chegar a uma vez e meia o valor do PIB, a soma de todas as riquezas do País

Falta de colaboração

O deputado Francisco Júnior (PSD-GO) reclamou da falta de colaboração do Ministério da Saúde com a comissão. Segundo o congressista, o ministério e o ministro poderiam ter colaborado mais com o Parlamento. O deputado afirmou, no relatório, "que não houve acolhida do governo federal para o trabalho desenvolvido pelos parlamentares".
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