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Repórter Brasília

- Publicada em 18 de Setembro de 2020 às 03:00

Gás: marco regulatório

Para Lasier Martins, "marco vai desburocratizar, vai abrir caminho para o negócio de gás no Brasil".

Para Lasier Martins, "marco vai desburocratizar, vai abrir caminho para o negócio de gás no Brasil".


/MARCOS OLIVEIRA/AGÊNCIA SENADO/DIVULGAÇÃO/JC
O novo marco regulatório do setor de gás, aprovado pela Câmara, já está no Senado. O texto que não tem consenso entre os parlamentares, prevê autorização, em vez de concessão, para o transporte de gás natural e estocagem em jazidas esgotadas de petróleo. O Marco Regulatório do Gás vai permitir que algumas indústrias brasileiras, que hoje não têm como concorrer no mercado internacional, possam competir, pagando uma energia mais barata na cadeia produtiva.
O novo marco regulatório do setor de gás, aprovado pela Câmara, já está no Senado. O texto que não tem consenso entre os parlamentares, prevê autorização, em vez de concessão, para o transporte de gás natural e estocagem em jazidas esgotadas de petróleo. O Marco Regulatório do Gás vai permitir que algumas indústrias brasileiras, que hoje não têm como concorrer no mercado internacional, possam competir, pagando uma energia mais barata na cadeia produtiva.

Termoelétrica de Rio Grande

O senador gaúcho Lasier Martins (Podemos) defende a proposta. Ele argumenta que "é uma energia que vai substituir outras energias poluidoras". Lasier destacou seu interesse nesse caso porque está buscando viabilizar a Termoelétrica de Rio Grande junto com uma usina de regaseificação. Segundo o senador, "é um projeto que havia sido abandonado, e agora estamos reabilitando. O marco vai desburocratizar, vai abrir caminho para o negócio de gás no Brasil".

Investimento de R$ 3 bilhões

Lasier Martins afirma que "a usina resolveria o problema da energia no Rio Grande do Sul. É um grande projeto de R$ 3 bilhões", destaca. O congressista acentua que "isto facilitaria muito, porque viria gás da Bolívia, da Argentina, e uma parcela do pré-sal". O senador destacou que, na última reunião remota sobre o assunto, há uns 15 dias, compareceram seis possíveis investidores: um francês, um boliviano e um russo, e mais três brasileiros. "Agora estamos esperando que se manifestem, para quem sabe lá, fazer um consórcio". Na opinião do senador gaúcho, "o projeto é bom" e ele acredita que passará no Senado.

Preço competitivo

A agricultura irrigada também será beneficiada pelo novo marco, uma vez que o maior custo do setor é a energia, afirma o deputado Hildo Rocha (MDB-MA). O congressista destaca que, no momento em que o gás chegar ao campo, onde está a produção agrícola irrigada, o País terá realmente um preço competitivo para seus produtos agrícolas.

Beneficiar os grandes

"A aprovação do Marco Regulatório do Gás não vai baratear essa fonte de energia", afirmou o deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA). O parlamentar entende que o gás deve ser tratado como fonte estratégica para produzir desenvolvimento, e que o novo marco só vai beneficiar os grandes consumidores e importadores do gás brasileiro, que pagarão um preço menor.

Interiorização do gás

Para Carlos Zarattini (PT-SP) o novo Marco Regulatório do Gás tem vários equívocos. O primeiro, segundo o congressista, "é deixar a Petrobras fora do mercado, ao proibir a participação de empresas que extraem petróleo e gás no transporte do produto".
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