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Repórter Brasília

- Publicada em 07 de Agosto de 2020 às 03:00

Eleições sem propostas

Brasil é a quarta democracia do mundo, atrás da Índia, dos EUA e da Indonésia, afirma presidente do TSE, Luís Roberto Barroso

Brasil é a quarta democracia do mundo, atrás da Índia, dos EUA e da Indonésia, afirma presidente do TSE, Luís Roberto Barroso


LUIZA PRADO/JC
Faltam pouco mais de três meses para o primeiro turno das eleições municipais, que será dia 15 de novembro, e o cenário não é nada bom. As mortes em consequência da Covid-19 continuam crescendo na maioria dos estados brasileiros. A escolha de prefeitos e vereadores, segundo preveem especialistas, terá seus debates distante da busca de soluções para os municípios.
Faltam pouco mais de três meses para o primeiro turno das eleições municipais, que será dia 15 de novembro, e o cenário não é nada bom. As mortes em consequência da Covid-19 continuam crescendo na maioria dos estados brasileiros. A escolha de prefeitos e vereadores, segundo preveem especialistas, terá seus debates distante da busca de soluções para os municípios.

Tamanho do pleito

O Brasil tem 150,5 milhões de eleitores. Destes, 147,9 milhões de pessoas estão aptas a votar em novembro. O prazo para o cadastramento eleitoral e regularização do título de eleitor terminou em 6 de maio. Quem está em situação irregular não poderá votar. O Brasil é a quarta democracia do mundo, atrás apenas da Índia, dos Estados Unidos e da Indonésia, revelou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso.

Debates ideológicos

O que está sendo previsto neste pleito municipal é que os debates não serão em cima de propostas e projetos para cada município, mas sim um debate entre grupos ideológicos. Em consequência disso, a situação é grave, e os debates não serão limitados às eleições de 2020, mas em cima da pavimentação de caminhos para a disputa de 2022 ao Palácio do Planalto, aos governos dos estados e Parlamento.

Cenário diferente

Com diversos candidatos já declarados em algumas cidades, o que parece um exercício pleno da democracia, com pluralidade para buscar soluções para os municípios acaba revelando um cenário diferente, alerta o professor e cientista político Carlos Melo, do Insper. Ele cita o exemplo de São Paulo, e chama a atenção para uma campanha com 11 candidatos já declarados na maior cidade do País, e que deverá ser marcada pela "antipolaridade", de um lado o antipetismo, e do outro, o antibolsonarismo. Uma batalha semelhante a que já assistimos no último pleito.

Transporte público

A deputada federal gaúcha Fernanda Melchionna, líder do PSOL na Câmara, apresentou nesta quarta-feira em plenário, com urgência, uma emenda à Projeto de Lei, que visa garantir que as empresas de transporte coletivo que receberem auxílio de recursos públicos, fiquem obrigadas a regularizar as obrigações trabalhistas e manter o emprego dos trabalhadores, inclusive dos trabalhadores demitidos por causa da pandemia. Apoiam a emenda emergencial, o deputado federal Enio Verri (PT-PR); o líder do PDT na Câmara, Wolney Queiroz (PE); o líder do PSB, Alesandro Molon (RJ) e a deputada federal Erika Kokay (PT-DF).

Saque do FGTS

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o saque extraordinário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), durante a pandemia, será objeto de um projeto de lei a ser votado até a próxima quarta-feira.
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