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Repórter Brasília

- Publicada em 12 de Julho de 2020 às 21:36

Em retirada com pouca munição

Esta semana, na economia, promete ser do vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB). Enquanto o presidente da República, Jair Bolsonaro, debate-se com as ameaças do novo coronavírus que tomou conta de seu organismo, o general manobra para romper o cerco que se aperta sobre o País. Acossado por ameaças reais de investidores internacionais: o de cortar o fluxo de recursos externos para nossos mercados. Desarranjo cambial à vista.
Esta semana, na economia, promete ser do vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB). Enquanto o presidente da República, Jair Bolsonaro, debate-se com as ameaças do novo coronavírus que tomou conta de seu organismo, o general manobra para romper o cerco que se aperta sobre o País. Acossado por ameaças reais de investidores internacionais: o de cortar o fluxo de recursos externos para nossos mercados. Desarranjo cambial à vista.
Sem proteção garantida
É um problema grave, que, a essa altura, ultrapassou a rede de proteção garantida pelas reservas e pelos superávits da balança comercial. Além do constrangimento externo, a situação interna é também preocupante. De um lado, o governo está sob pressão crescente do desequilíbrio fiscal gerado pela queda de arrecadação e pelo socorro às vítimas da pandemia; de outro, as perspectivas de o crescimento da economia socorrer o erário são mínimas, pois a paralisação dos serviços e negócios indicam que o recuo do Produto Interno Bruto (PIB) deverá ultrapassar 10%, um mergulho inédito na história do País.
Missão difícil
Na semana passada, o vice-presidente Mourão iniciou sua contraofensiva, enfrentando os grupos de investidores que fizeram um ataque frontal. Na condição de presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, o general está esgrimindo com as costas na parede. É uma missão difícil, pois suas defesas estarão enfraquecidas pela crise econômica interna, que promete agravar-se na medida em que se aprofunda o fosso fiscal e sob fogo cerrado dos concorrentes externos que, valendo-se do desastre amazônico, procuram tirar o País dos seus mercados.
Acordo com o Mercosul
Nestes casos, o Brasil perde não só nas áreas de commodities, como mais aparece nos jornais, mas também uma grande lista de produtos industrializados será acrescida, haja visto as notícias de que os parlamentos nacionais dos países-membros da União Europeia vão derrubar o acordo com o Mercosul. Situação dramática, pois, ao cair, o Brasil leva junto seus parceiros sul-americanos. Indesculpável derrota política da nossa diplomacia.
Leão do Caverá
Com tantos obstáculos, resta ao general Mourão repetir o aforismo do general maragato Honório de Lemes, o Leão do Caverá: "batendo em retirada com pouca munição, mas pelejando".
Villas Boas tem proposta
O ex-comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, gaúcho de Cruz Alta, está lançando o Instituto General Villas Boas, um centro de estudos avançados com a finalidade de elaborar projetos para o Brasil nas áreas estratégica e, paralelamente, de soluções para pessoas com deficiência. Diz na introdução: "Somos um país com mais de 200 milhões de habitantes, cuja população contém em si própria riquezas geradas desde 1500, decorrentes da miscigenação em que as três raças se mesclaram, cada uma delas aportando características ímpares. A criatividade, a alegria de viver, a tolerância, a adaptabilidade, a resiliência, a religiosidade, o sentido de família, o patriotismo, enfim, esses e outros atributos são como uma vasta produção de frutos, à espera de serem colhidos e colocados na grande cesta da nacionalidade brasileira".
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