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Repórter Brasília

- Publicada em 26 de Março de 2020 às 21:35

Eleições municipais

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não cogita a possibilidade de as eleições municipais serem adiadas, mas propostas neste sentido estão sendo encaminhadas ao Congresso Nacional. O TSE disse não ter o poder de alterar o calendário previsto pela legislação eleitoral, mas o aumento significativo do número de casos de coronavírus no Brasil, têm alterado a rotina de todas as cidades, em estado de calamidade pública. Com esse emaranhado de problemas insolúveis a curto prazo, o clima de incertezas sobre as consequências da pandemia faz com que políticos admitam a possibilidade de adiamento do pleito.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não cogita a possibilidade de as eleições municipais serem adiadas, mas propostas neste sentido estão sendo encaminhadas ao Congresso Nacional. O TSE disse não ter o poder de alterar o calendário previsto pela legislação eleitoral, mas o aumento significativo do número de casos de coronavírus no Brasil, têm alterado a rotina de todas as cidades, em estado de calamidade pública. Com esse emaranhado de problemas insolúveis a curto prazo, o clima de incertezas sobre as consequências da pandemia faz com que políticos admitam a possibilidade de adiamento do pleito.

Eleições em 2022 "é mais lógico"

O deputado federal gaúcho Ronaldo Santini (PTB, foto) disse que a transferência das eleições municipais para 2022, "é a coisa mais lógica do mundo". O congressista argumenta dizendo: "nós trabalhamos um ano e no outro fazemos eleição. Não é de dois em dois anos, é de ano em ano". E justifica. "Porque quando você inicia o seu mandato você já começa a trabalhar, no primeiro trabalha e no segundo já começa a trabalhar as nominatas, as formações do partido para o fortalecimento da sigla. Aí no outro já é o mandato do prefeito, trabalha mais um ano e começa a preparar a eleição com sua equipe. Então é uma coisa irracional, é uma coisa maluca que nós vivemos".

Custo alto e desnecessário

Para Santini, "o custo das eleições é alto e desnecessário. Hoje com a tecnologia que temos não se justifica mais você fazer isso separado. Vota de uma vez só. Bota todo mundo para trabalhar de uma vez só".

Não entenderam

O parlamentar afirmou que desde 2019 tenta essa mudança juntamente com outros deputados. "Não conseguimos avançar porque não tinha o apelo popular, as pessoas não a entendiam. Mas agora nós estamos inclusive votando para pegar esse dinheiro do Fundão, botar esse dinheiro do TSE, que é de despesa de eleição e jogar tudo no fortalecimento do Sistema Único de Saúde".

Números confusos

Ronaldo Santini lembra que "os números ainda são um pouco confusos". Explica que está tentando um pedido de informações no TSE. Disse que "o deputado Bibo Nunes fala em 15, o Heinze (senador Luis Carlos Heinze) fala em 8, e eu recebi pela minha assessoria, que na LDO tem 2.4. Então a gente não sabe exatamente que número é esse. Mas vamos lá", argumenta o congressista, dizendo: "que seja 3,6 bilhões, que é o que a minha assessoria me passou, o Fundo Partidário e mais o gasto. Dá para comprar um monte de equipamentos, dá para melhorar o atendimento à saúde".
 
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