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Repórter Brasília

- Publicada em 18 de Fevereiro de 2020 às 21:43

Brasil e Argentina mais próximos

POL - Deputado federal Heitor Schuch foto Pablo Valadares Câmara dos Deputados.

POL - Deputado federal Heitor Schuch foto Pablo Valadares Câmara dos Deputados.


/PABLO VALADARES/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
O Brasil e a Argentina - as duas maiores economias sul-americanas, integrantes do Mercosul e, agora, também parceiras em dois acordos recém-finalizados, um com a União Europeia e outro com a Associação Europeia de Livre Comércio - começam a se entender e trabalhar juntos na valorização do comércio da região. Depois de os presidentes Jair Bolsonaro e Alberto Fernández, após meses de provocações, parece que entenderam a importância de valorizar a força Regional Sul-Americana. Assim, a troca de desaforos está sendo substituída por reuniões de trabalho em busca de resultados para as duas economias.
O Brasil e a Argentina - as duas maiores economias sul-americanas, integrantes do Mercosul e, agora, também parceiras em dois acordos recém-finalizados, um com a União Europeia e outro com a Associação Europeia de Livre Comércio - começam a se entender e trabalhar juntos na valorização do comércio da região. Depois de os presidentes Jair Bolsonaro e Alberto Fernández, após meses de provocações, parece que entenderam a importância de valorizar a força Regional Sul-Americana. Assim, a troca de desaforos está sendo substituída por reuniões de trabalho em busca de resultados para as duas economias.
Novo começo no Uruguai
Para o início de março, foi marcado um encontro entre Brasil e Argentina, na posse do novo presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou. Na avaliação de analistas, poderá ser o começo de uma colaboração que beneficiará os dois e o Mercosul. O Brasil poderá dar uma contribuição importante para que a Argentina possa sair de uma de suas maiores e mais longas crises.
Melhor caminho
Neste momento, para o Brasil, o melhor caminho é apoiar "qualquer programa exequível adotado pelo governo de Alberto Fernández". O terceiro maior mercado para as exportações brasileiras é a Argentina, e também um dos maiores destinos da produção industrial do Brasil. É hora de acabar com a troca de desaforos e aproveitar esse caminho para a cooperação comercial.
Relações fraternas
O deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB, foto), que é membro do Parlasul, defende uma relação fraterna, com discussões de pautas e fortalecimento do mercado comum. "Acho que a relação entre países, e vizinhos, o vizinho às vezes é mais importante do que o familiar. Porque o familiar às vezes mora longe, o vizinho é o primeiro que está ali na hora de levar uma criança ao médico, ao hospital, ou coisa parecida." Para o parlamentar, "a relação com os países tem que ser muito fraterna, muito próxima. Tem que ter discussões e pautas. Até porque as pessoas se locomovem, fazem turismo. Por exemplo, lá no Rio Grande do Sul, o que tem de argentino agora passando pelo Rio Grande e vindo para nossas praias, é muita gente".
Relações claras e transparentes
Na opinião de Schuch, "a relação estremecida entre os países acaba inibindo o turismo. O comércio, muitas vezes até as relações que já existiam. Acho que o que o Brasil, a Argentina, o Uruguai, o Paraguai e todos os membros do Mercosul precisam fazer são reuniões ordinárias entre os executivos. Sentar, conversar, aproximar; fazer com que as coisas estejam sempre muito claras, muito transparentes".
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