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Repórter Brasília

- Publicada em 21 de Janeiro de 2020 às 23:52

Sem ameaça ao churrasco

POL - Deputado federal Heitor Schuch foto Pablo Valadares Câmara dos Deputados.

POL - Deputado federal Heitor Schuch foto Pablo Valadares Câmara dos Deputados.


/PABLO VALADARES/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
A carne foi o produto que mais subiu de preço nos supermercados no ano passado. Chegou a desbancar o conhecido vilão dos preços ao consumidor, o tomate. Nas churrascarias, os preços impactaram um pouco, mas aumentos já fazem parte da rotina do empresário do setor, que enfrenta subidas e quedas de preços na carne que vão para o espeto, mas não chegam a ameaçar o churrasco.
A carne foi o produto que mais subiu de preço nos supermercados no ano passado. Chegou a desbancar o conhecido vilão dos preços ao consumidor, o tomate. Nas churrascarias, os preços impactaram um pouco, mas aumentos já fazem parte da rotina do empresário do setor, que enfrenta subidas e quedas de preços na carne que vão para o espeto, mas não chegam a ameaçar o churrasco.
Importação da China
O deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB) avaliou que vários fatores levaram a essa alta de preços no mercado. Entre eles, a grande importação de proteína animal feita pela China por causa da peste suína africana, que dizimou os plantéis do país asiático e fez a cotação da arroba do boi gordo atingir o pico histórico, no fim do ano passado.
Carnes, maiores altas
De janeiro a dezembro, o pernil suíno aumentou 52,15% e liderou a lista de alta, enquanto o tomate recuou 31,44% e encabeçou o ranking de baixa, segundo o Índice de Preços dos Supermercados (IPS), apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para a Associação Paulista de Supermercados (Apas). As maiores altas, no ano passado, foram registradas por carnes. Sete bovinas e um corte suíno que teve um aumento de 52,15%.
Aumento todos os anos
O empresário Celso Kaufman, gaúcho dono de churrascarias no País, conta uma história que ilustra bem o problema do aumento da carne. Ele explica que todos os anos os donos de frigorífico aumentam o preço do produto, e todos os anos eles dão uma justificativa, é isso, é aquilo. Kaufman contou uma história que ilustra bem o problema. Perguntei para o dono de um restaurante, amigo meu, como é que isso repercutiu aí no teu restaurante, esse aumento da carne? Ele disse: "Olha, como sei que daqui um tempo vai baixar o preço, é melhor aguardar, absorver".
Sem cardápio novo
Segundo o empresário, amigo de Celso, o aumento para ele "vai provocar uma mudança de cardápio que vai me custar muito mais caro fazer um cardápio novo, imprimir e tal, do que enfrentar o aumento. Então estou enfrentando o aumento sem fazer cardápio novo, estou esperando que eles baixem os preços; sempre foi assim. E, agora, os caras inventaram um negócio da China. Isso é bobagem, temos carne para consumir aqui à vontade. O preço já baixou".
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