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Repórter Brasília

- Publicada em 08 de Janeiro de 2020 às 21:42

Negócios gaúchos com o Irã

POL - deputado federal gaúcho Alceu Moreira foto Pablo Valadares Câmara dos Deputados

POL - deputado federal gaúcho Alceu Moreira foto Pablo Valadares Câmara dos Deputados


/PABLO VALADARES/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
As proibições do presidente norte-americano Donald Trump ainda não prejudicam as exportações do Rio Grande do Sul, Estado grande exportador de commodities que os gaúchos atendem o mercado dos aiatolás com milho, carne e soja, "um freguês de longa data", como dissemos na coluna ontem. Para o presidente da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), deputado federal gaúcho Alceu Moreira (MDB), o conflito entre Estados Unidos e Irã, "é uma questão diplomática. A diplomacia brasileira é que tem que trabalhar para evitar que o excesso da pressão política por parte do presidente americano não incida nas nossas questões comerciais". Segundo Moreira, "O Irã é um grande cliente nosso, e nós queremos preservar a relação comercial com o Irã."
As proibições do presidente norte-americano Donald Trump ainda não prejudicam as exportações do Rio Grande do Sul, Estado grande exportador de commodities que os gaúchos atendem o mercado dos aiatolás com milho, carne e soja, "um freguês de longa data", como dissemos na coluna ontem. Para o presidente da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), deputado federal gaúcho Alceu Moreira (MDB), o conflito entre Estados Unidos e Irã, "é uma questão diplomática. A diplomacia brasileira é que tem que trabalhar para evitar que o excesso da pressão política por parte do presidente americano não incida nas nossas questões comerciais". Segundo Moreira, "O Irã é um grande cliente nosso, e nós queremos preservar a relação comercial com o Irã."
Relações comerciais antigas
"As nossas relações comerciais com o Irã são antigas e nós não temos nenhum motivo nesse momento para fazer nada", afirmou líder do agronegócio Alceu Moreira. Segundo o deputado, "não houve nada no Irã nesse momento que não fosse conhecido do Brasil há muito tempo, e, portanto, as nossas relações comerciais têm que ser preservadas".
Questão política
Para Alceu Moreira, "é uma questão política entre os Estados Unidos e o Irã, o presidente brasileiro pode ter manifestado a sua opinião em relação a isso, mas nós temos que trabalhar para amenizar o máximo possível de diplomacia para manter a nossa relação comercial", acentuou.
Muita apreensão
O deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB) vê com muita preocupação a situação entre Estados Unidos e Irã. "Nós estamos vendo tudo isso com muita preocupação. Até porque esses conflitos também dialogam com muito cotação de dólar, preço de combustíveis", avaliou o parlamentar. "Para nós, é cara e significativa a questão de produtos ligados à exportação". Segundo o congressista, "num conflito desses a gente pode perder um mercado, pode deixar de vender frango, ou a carne suína, ou a soja, milho, tabaco e outras coisas mais que o Rio Grande do Sul é grande exportador".
Perda de mercados
Heitor Schuch observa que a perda de mercados, às vezes não é nem de forma direta. Ele explica: "as relações que existem entre esses países do Oriente Médio, no caso de uma situação que está posta, outros países podem querer ser solidários ao Irã, ao Iraque, ao Oriente Médio, e mudar os seus fornecedores".
Governo neutro
O parlamentar revela que "nós estamos assim com esse ar de preocupação e muita apreensão; e torcendo fortemente para que o governo brasileiro se mantenha neutro nessa discussão entre". Torce para que o conflito cesse logo "para que as coisas que nós conquistamos com o maior mercado internacional corra risco de perder em algum impacto".
Produtores preocupados
O congressista gaúcho, que cumpre roteiro no interior do Rio Grande do Sul, frisou que o "pessoal do Interior também está muito preocupado com essa situação internacional". Lembrou que "aqui nessa região do Vale do Taquari tem muita empregadora que exporta produtos agrícolas, carnes, grãos, frango, suíno, e tudo isso tem uma relação direta com o produtor e com os municípios. E isso dialoga também com o assunto dos custos de produção".
 
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