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Repórter Brasília

- Publicada em 12 de Novembro de 2019 às 21:38

Um salto no escuro

Tucana compara os desafios da sua gestão com momento atual

Tucana compara os desafios da sua gestão com momento atual


/CLAITON DORNELLES/arquivo/JC
Para enfrentar as forças adversas do seu próprio campo político-ideológico e as mazelas do PSL, o presidente Jair Bolsonaro decidiu partir para um partido político próprio. Vai fundar uma agremiação em tempo recorde. Com o novo partido, Bolsonaro pretende se libertar das amarras do sistema partidário tradicional e assumir sozinho o comando das bases eleitorais sem ter que disputar espaço com velhas raposas do atual partido.
Para enfrentar as forças adversas do seu próprio campo político-ideológico e as mazelas do PSL, o presidente Jair Bolsonaro decidiu partir para um partido político próprio. Vai fundar uma agremiação em tempo recorde. Com o novo partido, Bolsonaro pretende se libertar das amarras do sistema partidário tradicional e assumir sozinho o comando das bases eleitorais sem ter que disputar espaço com velhas raposas do atual partido.
Aliança pelo Brasil
Já batizado de Aliança pelo Brasil, o futuro partido lembra o nome histórico da Aliança Renovadora Nacional (Arena), o partido que absorveu todas as forças que apoiaram o regime militar no tempo do bipartidarismo, em 1967, até ser extinta na reforma partidária de 1979.
Sem lenço nem documento
Naquele tempo, lembra o jornalista José Antônio Severo, a Arena emergiu de algumas das legendas mais poderosas da época, como UDN, um pedaço majoritário do PSD e uma dezena de outras siglas consolidadas que se opuseram ao governo do ex-presidente João Goulart. Nesta feita, Bolsonaro sai do seu partido, o PSL, sem nenhum apoio partidário, levando consigo apenas uma parte da agremiação. "Sem lenço, nem documento", como costumam dizer os gaúchos, o presidente terá de disputar o mercado eleitoral de um a um.
Um desafio familiar
Essa tarefa de organização ele vai dividir com quem confia: seus três filhos, que serão seus lugares-tenentes. A tropa de choque será de Carlos, o 02, com suas redes sociais. O presidente do PSL em São Paulo, Eduardo, o 03, cuidará da organização; o senador Flávio, o 01, do PSL do Rio, fará o trabalho de campo. Assim, os quatro Bolsonaros pretendem enfrentar as forças políticas organizadas já na eleição municipal do ano que vem. Um trabalho hercúleo, diria o Conselheiro Acácio (personagem do romancista português Eça de Queiroz).
Reforma trabalhista
Com sua experiência de ex-governadora do Rio Grande do Sul, ex-ministra do Planejamento, Orçamento e Coordenação da Presidência da República, no Governo do mineiro Itamar Franco (MDB), somado a isso quatro legislaturas de deputada federal, a economista gaúcha Yeda Crusius (PSDB, foto) avalia que "os resultados da reestruturação trabalhista já estão aparecendo na forma de liberdade de empregar e de ser empregado", afirmou. Acentuando que "era essa a liberdade que a gente precisava, a gente precisa dessa liberdade, do julgo do sindicato e julgo de, vamos dizer assim, de advogados de porta de Tribunais do Trabalho".
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