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Repórter Brasília

- Publicada em 28 de Outubro de 2019 às 03:00

Juros baixos

A queda da taxa básica de juros ao patamar mais baixo da história do País começa a refletir entre os agentes econômicos, especialmente no setor produtivo. A expectativa dos empresários é de que daqui para frente haverá um aumento dos investimentos para atender à demanda do consumo das famílias. Já são vistos os reflexos no setor imobiliário, com redução das taxas de juros dos financiamento e aumento das vendas. Aproveitando essa nova conjuntura favorável, o empresário Paulo Octávio, um dos pioneiros do mercado imobiliário de Brasília, promoveu uma ação de marketing à qual deu o nome de "pregão de guerra" e vendeu, apenas em um sábado, mais de 30 apartamentos, superando as metas estabelecidas.
A queda da taxa básica de juros ao patamar mais baixo da história do País começa a refletir entre os agentes econômicos, especialmente no setor produtivo. A expectativa dos empresários é de que daqui para frente haverá um aumento dos investimentos para atender à demanda do consumo das famílias. Já são vistos os reflexos no setor imobiliário, com redução das taxas de juros dos financiamento e aumento das vendas. Aproveitando essa nova conjuntura favorável, o empresário Paulo Octávio, um dos pioneiros do mercado imobiliário de Brasília, promoveu uma ação de marketing à qual deu o nome de "pregão de guerra" e vendeu, apenas em um sábado, mais de 30 apartamentos, superando as metas estabelecidas.
Política arrojada
Com a mesma preocupação de ver a economia crescendo, o presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, adotou uma política arrojada de redução dos juros. O BRB está praticando empréstimos de financiamento de imóveis com taxas de juros de 6,99% ao ano, "o menor da história do País".
Reformas estruturais
O Brasil promoveu um conjunto significativo de reformas estruturais que se iniciou com a trabalhista. Agora, a aprovação da reforma da Previdência e o encaminhamento, em breve, para o Congresso, da reforma administrativa e do pacto federativo devem contribuir para o fortalecimento das contas da União, dos estados e dos municípios.
Despesas públicas
Um novo serviço público para o País deverá surgir com a reforma administrativa. As discrepâncias de remunerações pagas pela iniciativa privada e algumas oferecidas pelo setor público são um dos pontos a serem eliminados. A reforma administrativa pode ser acelerada com projetos já em tramitação no Congresso Nacional. O presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) adiantou que a estratégia a ser seguida depende dos acordos entre as lideranças e a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Gastos com servidores
O segundo maior grupo de despesas do governo federal são os funcionários públicos ativos. Ficam atrás apenas das despesas com a Previdência. Hoje, o custo dos funcionários ativos dos três níveis do governo, segundo revelou o Banco Mundial, alcança 10% do PIB.
Melhora operacional
A economista Ana Carla Abrão escreveu, em artigo publicado no jornal O Estado de S.Paulo, que a reforma não está vinculada "ao seu desmonte (do Estado), mas à sua melhora operacional, com impactos positivos também para o servidor público". No fundo, é fazer justiça social, proporcionando oportunidades para as pessoas de menor poder aquisitivo.
Vender estatal
Um executivo e ex-deputado federal que conhece bem as nuances da administração pública alerta que "o governo tem que saber o que pretende. Tem que ter claro o que é função exclusiva de Estado e o que é a função predominante de serviço de interesse público".
Remendo novo em tecido velho
Para o ex- parlamentar, "a prova que fazer reforma administrativa nas coxas não deu certo é a reforma realizada por Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Não dá para por remendo novo em tecido velho". E completou: "Primeiro, o governo tem que definir o que é conceito de reforma no serviço público. Não é só extinguir e vender sem lógica".
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