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Repórter Brasília

- Publicada em 15 de Outubro de 2019 às 21:02

Resistência para ser oposição

Brazilian presidential candidate Ciro Gomes (PDT), speaks during the second presidential debate ahead of the October 7 general election, at Rede TV television network in Sao Paulo, Brazil, on August 17, 2018. - , (Photo by NELSON ALMEIDA / AFP)

Brazilian presidential candidate Ciro Gomes (PDT), speaks during the second presidential debate ahead of the October 7 general election, at Rede TV television network in Sao Paulo, Brazil, on August 17, 2018. - , (Photo by NELSON ALMEIDA / AFP)


/NELSON ALMEIDA /AFP/JC
Candidatos ao Palácio do Planalto nas últimas eleições, após alcançarem juntos quase 50 milhões de votos no primeiro turno da eleição presidencial em 2018, enfrentam resistência para ser oposição. Fernando Haddad (PT), Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB) sofrem com problemas dentro de seus próprios partidos e não deslancham como queriam na oposição a Jair Bolsonaro (PSL).
Candidatos ao Palácio do Planalto nas últimas eleições, após alcançarem juntos quase 50 milhões de votos no primeiro turno da eleição presidencial em 2018, enfrentam resistência para ser oposição. Fernando Haddad (PT), Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB) sofrem com problemas dentro de seus próprios partidos e não deslancham como queriam na oposição a Jair Bolsonaro (PSL).
Fardo pesado
Em São Paulo, o tucano Alckmin enfrenta um fardo pesado: João Doria desponta, assumindo a liderança nacional do PSDB. A Rede, de Marina Silva, que não conseguiu superar a cláusula de barreira, estuda uma fusão com o PV - enquanto isso figura em papel secundário.
Frente ampla de siglas
No PDT, Ciro (foto) já é tratado como o candidato do partido em 2022, apesar de haver conversas para a formação de frente ampla de siglas. O comando de Ciro Gomes foi desafiado na votação da reforma da Previdência, quando oito deputados votaram favoravelmente, contrariando a orientação do PDT. O mesmo aconteceu no Senado com a senadora Kátia Abreu (TO), candidata a vice-presidente na chapa de Ciro, ela votou favorável à reforma da Previdência.
Lula prefere Gleisi
Fernando Haddad, que contava em assumir a presidência do PT, viu sua pretensão ir por água abaixo com o presidente Lula optando em dar preferência a Gleisi Hoffman, favorita para recondução do partido em novembro. Embora com reações contrárias no PT, membros do partido até admitem abrir a cabeça de chapa com um nome com trânsito em diferentes siglas.
Tentativa de desestabilizar
Na visão do deputado federal gaúcho Nereu Crispim (PSL), "existe um grupo de deputados que tem interesse em desestabilizar o PSL. De repente, por alguma coisa não atendida". O parlamentar argumenta: "Neste momento não vou me manifestar contra A ou B. Acho que isso é uma coisa que o presidente Bivar e o presidente Bolsonaro vão resolver. O principal objetivo é atender a pauta da população brasileira. O discurso de campanha foi esse, o partido é comprometido com as pautas do presidente Bolsonaro, e o presidente está comprometido com as pautas que o PSL tinha, que é o liberalismo econômico e diminuição do Estado".
Muita água para rolar
O deputado federal gaúcho Bohn Gass (PT) lembra que "há um período longo até as eleições e ainda não se pode fazer afirmações abruptas, determinantes". Ele enfatiza que tem muita água para rolar ainda nesse caminho. "Há uma reposição do PT, um reposicionamento importante para a sociedade, as pesquisas mostram isso."
 
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