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Repórter Brasília

- Publicada em 24 de Setembro de 2019 às 21:35

Pronunciamento divide opiniões

As opiniões se dividem quanto ao pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro (PSL), na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). A maioria dos parlamentares, após o pronunciamento, não atendeu o telefone, o que não é usual. Outros preferiram não falar a respeito. A oposição avalia que faltou humildade ao presidente, e que o Brasil terá dificuldades em sustentar o recado passado ao mundo. Argumentam que Bolsonaro falou para dentro, para os que dividem as mesmas opiniões com ele e, que continuou confrontando outros países, como tem feito nos últimos meses. Um recado interno foi dado às bancadas da bíblia, do boi e da bala, referendando tudo o que ele tem defendido até agora.
As opiniões se dividem quanto ao pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro (PSL), na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). A maioria dos parlamentares, após o pronunciamento, não atendeu o telefone, o que não é usual. Outros preferiram não falar a respeito. A oposição avalia que faltou humildade ao presidente, e que o Brasil terá dificuldades em sustentar o recado passado ao mundo. Argumentam que Bolsonaro falou para dentro, para os que dividem as mesmas opiniões com ele e, que continuou confrontando outros países, como tem feito nos últimos meses. Um recado interno foi dado às bancadas da bíblia, do boi e da bala, referendando tudo o que ele tem defendido até agora.
Bola para o meio de campo
Na interpretação do deputado federal gaúcho Jerônimo Goergen (PP), "o presidente Bolsonaro trouxe a bola para o meio de campo, dando condições para que se inicie uma negociação com os países envolvidos. Alguns esperavam que fosse um discurso agressivo, mas o que se viu é que o presidente está mudando sua maneira de se manifestar".
Discurso histórico
Outros interpretam que o presidente foi "cutucar a onça com vara curta para saber quem vai sair da toca, e fazer com que alguns enrustidos mostrem a cara, fazendo com que se posicionem". Para um conhecedor dos bastidores do Palácio do Planalto, "foi um discurso histórico para a diplomacia brasileira". Na opinião de um gaúcho, amigo do presidente Jair Bolsonaro, ele mostrou que tem "café no bule" e "erva na cuia". Deu nome aos bois.
Fala dele para os dele
Para o deputado federal gaúcho Pompeo de Mattos (PDT), "o presidente falou com coerência e na linha dele. Aquela linha atrasada, linha superada e que não acrescenta, não inova, não estipula a preservação como nós queríamos. Ele fala para a base dele. É uma fala dele para os dele". Segundo o congressista, "não adianta culpar os outros, o que outros fizeram para explicar o que tu estás fazendo". Na opinião do deputado, "mesmo que outros países, lá atrás, tenham errado, o momento, as circunstâncias eram outras. Isso não justifica que a gente erre agora".
Questão do clima é grave
Na avaliação de Pompeo, "a questão do clima é grave, e todo mundo tem que fazer a sua parte. Se tem alguém que tem que dá um pouquinho mais, é o Brasil, que é quem tem mais para dar, que tem mais áreas preservadas. O que o Brasil pode que seria bom, é cobrar mais dos outros para que nos ajudem a fazer mais", acentuou.
Faltou humildade
"Este é o equívoco dele, ele poderia cobrar mais dos outros países para que nos ajudem a preservar. Essa humildade faltou para ele", concluiu Pompeo.
 
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