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Repórter Brasília

- Publicada em 13 de Setembro de 2019 às 03:00

Rumos da Agricultura Familiar

heitor schuch

heitor schuch


PABLO VALADARES/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
Os problemas da agricultura familiar e os rumos a serem seguidos pelo setor foram discutidos por parlamentares e lideranças de todo o país, em sessão especial, na Câmara dos Deputados, na quarta-feira. O autor da proposta, deputado gaúcho Heitor Schuch (PSB, foto), fez para o Repórter Brasília um balanço do encontro. Disse que "(em relação a) os problemas todos, entre eles os de clima, chegou-se à conclusão de que, daqui a 30 anos, em 2050, o planeta terá 10 bilhões de habitantes, e hoje nós temos que fazer uma opção. Se nós quisermos chegar em 2050 com mais desenvolvimento, nós teremos que investir na produção de alimentos sadios, saudáveis, produzir menos lixo. Hoje nós temos 25% da população do mundo obesa, mais 11% que passa fome. Então são duas situações, ou porque comem mal ou porque não têm o que comer. Com base nisso temos que tomar algumas atitudes, em especial nas políticas públicas", assinalou.
Os problemas da agricultura familiar e os rumos a serem seguidos pelo setor foram discutidos por parlamentares e lideranças de todo o país, em sessão especial, na Câmara dos Deputados, na quarta-feira. O autor da proposta, deputado gaúcho Heitor Schuch (PSB, foto), fez para o Repórter Brasília um balanço do encontro. Disse que "(em relação a) os problemas todos, entre eles os de clima, chegou-se à conclusão de que, daqui a 30 anos, em 2050, o planeta terá 10 bilhões de habitantes, e hoje nós temos que fazer uma opção. Se nós quisermos chegar em 2050 com mais desenvolvimento, nós teremos que investir na produção de alimentos sadios, saudáveis, produzir menos lixo. Hoje nós temos 25% da população do mundo obesa, mais 11% que passa fome. Então são duas situações, ou porque comem mal ou porque não têm o que comer. Com base nisso temos que tomar algumas atitudes, em especial nas políticas públicas", assinalou.
Soberania alimentar
O deputado destaca que "essa questão de soberania alimentar já não é apenas um tema de governo. É um tema da sociedade. Nós estamos falando da paz do mundo". Para o congressista, "se tiver comida, todo mundo bem alimentado vai estar quieto, sereno, calmo, com saúde. Se tiver fome, é sinônimo de conflito, de confusão, de guerra. O caminho está dado, agora nós temos que ter a responsabilidade como cidadãos, entidades, organizações, governos, a trilhar esse caminho e fazer com que as políticas públicas realmente existam, funcionem, e que não se especulem na produção de alimentos".
Garantir pessoas no meio rural
O parlamentar da agricultura familiar argumenta que, "em primeiro lugar, nós somos um país continental, com um clima maravilhoso. Temos solo, temos clima, mas nós precisamos garantir que tenha pessoas no meio rural". Schuch enfatiza que "é preciso que a juventude permaneça no campo, porque se nós não conseguirmos fazer essa extensão rural, nós não vamos conseguir fazer as outras coisas".
Investimentos no campo
Para Schuch, "tem coisas que são básicas, a primeira é a assistência técnica e inspeção rural. Hoje apenas 20% dos agricultores têm assistência técnica no setor rural no Brasil". A segunda questão, argumenta o deputado, é que "crédito não é dinheiro a fundo perdido, é crédito para comprar maquinário, equipamento, genética, tecnologia".
Sete pilares
O líder da agricultura familiar anuncia que "já existe um documento pronto, inclusive com os sete pilares que estão colocados e que vão ser levados agora para os estados, porque os estados também produzem política pública, também têm seus planos de ação e atividades nos mais diversos programas". Por exemplo, explica Schuch, "no Rio Grande do Sul nós temos um programa de mais de 30 anos, chamado de troca-troca de sementes. É política pública de melhoramento genético, de melhoria de produção e produtividade, e, portanto, são programas que já existem, outros precisam ser criados". 
 
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