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Repórter Brasília

- Publicada em 16 de Agosto de 2019 às 03:00

Agronegócio vai ao ataque

PL foi apresentado por Alceu Moreira

PL foi apresentado por Alceu Moreira


/JONATHAN HECKLER/ARQUIVO/JC
As lideranças do agronegócio entram no segundo semestre do ano com o objetivo de deixar "absolutamente claro que nós não apenas somos contra o desmatamento ilegal, mas como também nos propomos a fazer parte da fiscalização para não ocorrer o desmatamento", afirmou o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o deputado federal gaúcho Alceu Moreira (MDB, foto).

As lideranças do agronegócio entram no segundo semestre do ano com o objetivo de deixar "absolutamente claro que nós não apenas somos contra o desmatamento ilegal, mas como também nos propomos a fazer parte da fiscalização para não ocorrer o desmatamento", afirmou o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o deputado federal gaúcho Alceu Moreira (MDB, foto).

Questão de polícia

Para o parlamentar, "se alguém tem condições de fiscalizar para que isso não aconteça, somos nós (produtores rurais)". O líder ruralista enfatizou que "desmatamento é questão de polícia, não de política". Disse que "tem que deixar isso claro, não dá para tratar o problema como fosse responsabilidade do produtor rural".

Sem-terra desmatando

O congressista ressaltou que "o relatório do TCU (Tribunal de Contas da União) de 2015 diz que, quem mais desmatou no País foram os sem-terra. Temos o relatório aqui, que mostra isso. Quem mais desmatou foram eles, inclusive em alguns casos com a participação do próprio Incra", denunciou.

Guerra comercial

O presidente da FPA disse que "se os ataques internacionais contra o desmatamento fossem verdadeiros, bastava que a Europa reflorestasse parte das matas deles. Se eles estão interessados quanto mostram na voz, eles que reflorestem a área". Moreira argumenta que "esta guerra não é ambiental, é comercial. Porque se tu não permites o desmatamento, não permite a exploração da terra indígena, se não permite que demarque parque, tudo que for de pedra preservada, reserva Legal, APP (área de proteção ambiental). todos os parques e demarcação de terras, todas são terras que ficam inférteis, que não produzem. E isso não são concorrentes deles. Então as políticas todas pregadas por eles são todas de natureza coibitiva da nossa produção. Todas".

Proposta do agronegócio

Moreira defende que sejam desenvolvidas, pelo governo e pelo setor, "campanhas simultâneas para mostrar aos mais diversos setores do mundo o que é fato e o que é fake, o que é verdade e o que é mentira". Temos que fazer isso de maneira permanente, via embaixadas, botar alguém habilitado para poder fazer isso. Se sofrer um ataque da Alemanha, imediatamente procura quem fez e reestabelece o trabalho do ponto de vista científico, e não deixar a coisa andar como acontece até hoje".

Imagem de país vira-lata

"Ficamos nos queixando aqui do Brasil como se estivéssemos nos vitimizando", acentua Moreira. "Enquanto isso eles destroem completamente a nossa imagem, porque tem brasileiros lá fora pagos por ONGs internacionais para vender uma imagem de País vira-lata, e tem aqui dentro também ONGs internacionais pagas pelos mesmos para levantar todos os tipos de argumentação legal que impeça a nossa capacidade produtiva".

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