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Repórter Brasília

- Publicada em 11 de Junho de 2019 às 21:28

Semana decisiva

Em semana decisiva em relação à reforma da Previdência, em Brasília, a pressão continua no que diz respeito a retirar do projeto estados e municípios. Governadores do Sul, por exemplo, querem que estados e municípios permaneçam dentro da reforma, mas não há uma definição clara da posição deles. No caso do Rio Grande do Sul, o deputado Giovani Feltes (MDB) disse que, "mesmo os chefes dos executivos anunciando a importância da reforma previdenciária, não há clareza sobre os pontos que estão sendo discutidos. Não há uma troca de opiniões entre os parlamentares e o governador, pelo menos no Rio Grande do Sul", reclamou o ex-secretário da Fazenda, acrescentando que "ainda é tempo".
Em semana decisiva em relação à reforma da Previdência, em Brasília, a pressão continua no que diz respeito a retirar do projeto estados e municípios. Governadores do Sul, por exemplo, querem que estados e municípios permaneçam dentro da reforma, mas não há uma definição clara da posição deles. No caso do Rio Grande do Sul, o deputado Giovani Feltes (MDB) disse que, "mesmo os chefes dos executivos anunciando a importância da reforma previdenciária, não há clareza sobre os pontos que estão sendo discutidos. Não há uma troca de opiniões entre os parlamentares e o governador, pelo menos no Rio Grande do Sul", reclamou o ex-secretário da Fazenda, acrescentando que "ainda é tempo".
Votos difíceis
De qualquer forma, não é nada fácil obter os 308 votos necessários para a aprovação da reforma da Previdência em plenário. Mesmo com a reunião coordenada, em Brasília, pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), a definição é muito confusa. O discurso vai para um lado, e a realidade dos bastidores toma outro rumo. Muita água vai passar embaixo dessa ponte ao longo da semana.
Fogo cruzado
A divisão entre os governadores é clara, e os parlamentares estão no meio do fogo cruzado. "A reforma dos estados e municípios, muito embora ela não traga ao governo federal um centavo de economia em um ano, nem em dois, nem em três, nem em 10, organizaria a vida de estados e municípios", assinala o deputado Arthur Lira (PP-AL). Na opinião do líder do PP no Parlamento, "ela tem um efeito colateral grave. Nós temos aí todo o Nordeste, de onde eu venho, alguns do Norte e do Centro-Oeste, governadores contra a aprovação da reforma da Previdência, inclusive com críticas contundentes". Ele argumenta que "alguns governadores desses são fortes nas suas bases e detêm uma quantidade de votos no Congresso".
Um consenso
Segundo o líder alagoano, depois de muita conversa, os parlamentares do Nordeste chegaram basicamente em um consenso. "Se os governadores que se mostram contra trouxerem efetivamente votos que sabemos que são contra hoje para a favor da reforma da Previdência, não terá problema, a gente vota estados e municípios, não tem essa questão de província, não é questão eleitoral, é uma questão de votar e aprovar a reforma federal que o governo quer ou não, esse é um risco que nós vamos correr."
Contando os votos
Para o líder do PP na Câmara, é claro que não há uma conta fechada quanto ao número de votos. "Estamos falando de 308 votos, são necessários três quintos, quórum qualificadíssimo, difícil. Quanto mais em um tema como esse, que é difícil, é complicado, que mexe com a vida e o futuro das pessoas de maneira geral." Para o parlamentar, "é preciso que esses governadores conduzam 40, 50, 60 votos de contra para a favor, para que a gente não tenha o risco de perder."
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